A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) perdeu a paciência com os milhares de queixas todos os meses sobre vendas enganosas e agressivas que se está a tornar na regra generalizada de inúmeras empresas que se utilizam da ingenuidade das pessoas, em especial de determinados sectores etários, que são facilmente enganadas e ludibriadas. A DECO apela mesmo à ASAE e à Direcção-Geral do Consumidor para que estas instituições sejam mais pró-activas e exerçam uma maior fiscalização aos anúncios e práticas comerciais criando uma lista negra das empresas que recorram a práticas desleais. Vender colchões num suposto rastreio de AVC ou coagir pessoas apanhadas na rua a assinarem contratos acabando estas por pagar 3.000€ um produto que começa por ser anunciado por 30€, são alguns dos inúmeros exemplos reais deste tipo de prática ilegal. A DECO recomenda que seja apresentada queixa na PSP contra situações evidentes.