jovens desesperam, sem esperança de poderem ter uma vida normal 
«Um inquérito sobre Percepções da Pobreza em Portugal revelou que os jovens à procura do primeiro emprego e os trabalhadores precários ou com baixos salários são encarados pelos portugueses como os novos grupos vulneráveis à pobreza em Portugal. O estudo, realizado pela Amnistia Internacional Portuguesa (AIP), refere que 83% dos inquiridos para o estudo sustentam que há novos grupos vulneráveis à pobreza, com destaque para os jovens à procura do primeiro emprego. "Hoje há uma percepção generalizada de que a situação laboral torna os indivíduos vulneráveis à pobreza, enquanto há 20 anos essa vulnerabilidade era identificada em grupos minoritários como os deficientes, as minorias étnicas e os doentes crónicos", refere o estudo da AIP. No que respeita aos sinais de pobreza, os inquiridos para este estudo mencionam com maior frequência dados como a inexistência de água, luz eléctrica ou casa de banho.» (in, Jornal Última Hora, 21.10.2009)
Em toda a União Europeia é já cerca de 16% da população que está no limiar da pobreza o que corresponde a cerca de 85.000 pessoas no total.
