O Ministério Público acusou gestores da Gebalis, ligada a Câmara Municipal de Lisboa, revelando gastos inadmissíveis em comeres e beberes, de milhares e milhares de euros à custa dos cidadãos, avança o advogado José Maria Martins num artigo publicado no seu blogue (http://jose-maria-martins.blogspot.com/2011/08/tipos-da-gebalis-enfartam-se-grande-e.html). No artigo vem a lista de restaurantes de luxo frequentados por esta elite da Empresa Pública da Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa (Gebalis) e dos jantares e almoços de centenas e milhares de euros pagos com 8 cartões de crédito fornecidos pelo Estado. O artigo revela: «Os ex-administradores da GEBALIS (empresa municipal da CM Lisboa) Francisco Teixeira, Clara Costa e Mário Peças receberam, entre Fevereiro de 2006 e Outubro de 2007, oito cartões de crédito daquela empresa municipal. O limite de crédito atribuído àqueles ex-gestores oscilou entre cinco mil euros e dez mil euros por mês. O despacho de acusação do Ministério Público, a que o CM teve acesso, diz que, 'no início do mandato, a cada um dos arguidos foram fornecidos cartões de crédito', apesar de haver 'uma omissão legal e dos próprios Estatutos da Gebalis [sobre essa regalia]', segundo o relatório da Polícia Judiciária. A Francisco Ribeiro, ex-presidente da Gebalis, foram dados, segundo o despacho de acusação, três cartões de crédito: um do BES com limite de 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros. Mário Peças, ex-vogal da empresa, teve também três cartões de crédito: um do BES com 7500 euros, um do BPI com dez mil euros e um do Millennium bcp com cinco mil euros. Já Clara Costa contou com um cartão de crédito do BES com um limite de crédito de 7500 euros e outro do Millennium bcp com cinco mil euros. À excepção do cartão de crédito do BPI atribuído a Mário Peças, todos os cartões tiveram vários números e diferentes datas. 'Com os respectivos cartões de crédito em seu poder, cada um dos arguidos decidiu que os utilizaria para pagamento das despesas relativas a refeições suas e com amigos e outras pessoas de cujo convívio poderiam beneficiar no seu percurso profissional, político ou financeiro, quer nos dias de trabalho, quer em férias ou fins-de-semana, quer, ainda, no decurso de viagens ao estrangeiro', precisa o despacho de acusação do Ministério Público. Clara Costa manifestou a sua 'total inocência'.»
MEGABURLA DA MEGAFINANCE: PRESO O HOMEM QUE ÍA COMPRAR A TVI
O consultor da firma de capital de risco Megafinance, Pedro Xavier Pereira, está em prisão preventiva, suspeito de burla. Xavier Pereira foi ouvido pelo Tribunal de Instrução Criminal tendo saído com a medida de coacção mais pesada, por decisão do juiz Carlos Alexandre. Estão em causa indícios da prática de crimes de burla. Quanto ao outro arguido do processo, o presidente da empresa, Luis Valente, saiu em liberdade mas vai ter de apresentar-se periodicamente na esquadra da polícia da sua área de residência. Xavier Pereira (ou Cohen Pereira, como prefere ser chamado, talvez à procura do perfil sacerdotal que o apelido judaico evoca) tem no currículo uma relação atribulada com a lei. Enquanto representante português da empresa espanhola de capital de risco LP Brothers Venture Capital, foi detido em Outubro de 2005 em Espanha, na sequência de um mandado de captura internacional emitido pelo Ministério Público de Coimbra. Em Julho passado, o Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa confirmou as coimas aplicadas pela CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários à LP Brothers e a Pedro Xavier Pereira, no caso da suposta OPA sobre a Media Capital (proprietária da TVI), operação que acabou por nunca acontecer. O regulador decidiu em Agosto de 2009 aplicar duas coimas, no valor de 100 mil euros à LP Brothers e de 50 mil euros a José Xavier Pereira. Na base do processo de contra-ordenação estava a acusação de violação do dever de qualidade da informação - falsidade, falta de clareza e completude. Estava em causa "informação divulgada ao público relativa ao lançamento de uma OPA pela LP Brothers à Media Capital e informação referente à detenção de mais de 5 por cento das acções da Media Capital pela LP Brothers e por Pedro Xavier Pereira", não tendo havido "qualquer intenção séria de a LP Brothers lançar uma OPA" sobre a empresa de media.Pedro Xavier Pereira e a LP Brothers estiveram alegadamente envolvidos em três negócios publicitados em 2005. Em Abril, fora noticiado que a LP Brothers informava ter sido contactada pela Lusófona para a aquisição da Universidade Portucalense, um negócio desmentido à Lusa pela Universidade Lusófona. Em Junho, Pedro Xavier Pereira apresentou--se como consultor no negócio de compra, pela TAP, de 20 por cento da brasileira Varig, mas a transportadora aérea portuguesa veio negar qualquer papel de Xavier Pereira no processo. A LP Brothers anunciou também a proposta de compra dos jornais "A Capital" e "O Comércio do Porto", informação igualmente desmentida pela Prensa Ibérica, empresa proprietária destes títulos. Recentemente, Xavier Pereira anunciava no seu blogue o próximo grande negócio da Megafinance. A empresa a que assiste como consultor entregou aos grupos Auchan e Danone, dois dos principais credores da cadeia de supermercados AC Santos, uma proposta de reestruturação desta cadeia de supermercados. Um documento que, segundo declarações ao Público de Eusébio Gouveia, administrador de insolvência, se resumia "a banalidades económicas, sem transposição da realidade da insolvente". (in, Jornal i).
GOVERNO FAZ "LIMPEZA" NAS EMPRESAS PÚBLICAS DO SECTOR IMOBILIÁRIO
O emagrecimento do sector empresarial do Estado, um dos objectivos do programa do governo, começa no imobiliário, uma das actividades mais afectadas pela crise. Ainda antes de concluir o levantamento sobre a viabilidade económica de todos os organismos e empresas públicas, o executivo já manifestou a intenção de suspender ou desmantelar três empresas na área da requalificação urbana. A primeira “vítima” foi a Frente Tejo, empresa criada em 2008 para promover a requalificação da zona ribeirinha de Lisboa e que é tutela do ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Na sexta-feira, foi a vez de a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território assinar a “sentença de morte” de mais duas empresas nesta área. Assunção Cristas suspendeu o projecto Arco Ribeirinho Sul, por o considerar “demasiado ambicioso” para as condições actuais. O fim deste projecto pressupõe a extinção da empresa pública com o mesmo nome criada em 2009 e que é presidida pelo socialista Fonseca Ferreira que durante anos liderou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT). Mas o maior impacto virá da intenção de acabar com a Parque Expo, a empresa imobiliária criada para desenvolver a Expo 98 e que sobreviveu 13 anos ao fim da exposição internacional de Lisboa. O Estado mantém ainda a presença em seis empresas do projecto Polis para a requalificação urbana de várias regiões e cidades do país. Mas, indirectamente, é accionista da que provavelmente será uma das mais importantes empresas imobiliárias de Portugal, pelo menos ao nível do património detido, a Estamo, do grupo Parpública.
ESTADO EMPRESTA MAIS DE MIL MILHÕES A EMPRESA QUE COMPRA IMÓVEIS AO ESTADO
A Estamo, empresa do grupo Parpública do sector imobiliário, comprou ao Estado e a outras entidades públicas mais de 200 imóveis no passado. Este património custou cerca de 360 milhões de euros. Estas aquisições deram ao Estado receitas extraordinárias que terão beneficiado o défice público de 2010. No entanto, o seu custo foi financiado com empréstimos do accionista que, por sua vez, é do próprio Estado. A Estamo recebeu mais de 400 milhões de euros de suprimentos, empréstimos do seu accionista, que é a sub-holding Sagestamo que por sua vez é controlada pela Parpública. Este financiamento, explica a empresa no relatório e contas do ano passado, “fica a dever-se fundamentalmente à necessidade de financiar as aquisições e contratos promessa de compra e venda de imóveis, dos quais 359,8 milhões de euros se referem a contratos efectuados em 2010 e 60,1 milhões de euros são relativos a 10 imóveis contratados em 2010, cujo pagamento só ocorreu em 2011”. No total, a conta acumulada de empréstimos contraídos pela Estamo junto da sua accionista directa, a Sagestamo, atingia no final do ano passado os 1.200 milhões de euros. Este valor corresponde grosso modo às aquisições de imóveis ao Estado e a entidades públicas realizadas pela Estamo nos últimos anos.
E como é que a Sagestamo obtém os fundos para financiar as suas participadas? – a Estamo é mais importante, mas não é a única. As contas de 2010 mostram que esta sub-holding também recorre à sua accionista. No final do ano passado, a Parpública tinha concedido suprimentos (empréstimos) de 377,8 milhões de euros, para além de dois apoios de tesouraria de 300 milhões de euros cada. No final do ano passado, a Sagestamo devia cerca de 801 milhões à Parpública, o dobro do valor em dívida em 2009. A sub-holding tem ainda um programa de papel comercial – dívida – de 300 milhões de euros contraído junto do Santander Totta que vence em Novembro deste ano. Seguindo a rota dos empréstimos accionistas chegamos às contas da Parpública. A holding do Estado tem duas principais fontes de receitas: os dividendos das participadas, algumas das principais empresas de capitais públicos, como a ANA, REN e EDP, e a venda de activos, sejam participações, sejam imóveis. Com o arrefecimento da economia e o congelamento de várias alienações, a Parpública teve de reforçar o recurso ao endividamento externo. Já este ano, a empresa recebeu um aval do Estado para um financiamento até 620 milhões de euros que foi justificado com a realização de operações no quadro do programa de gestão de património imobiliário, e com a compra de obrigações da EDP. O grupo deveria comprar este ano património no valor de 370 milhões de euros ao Estado e entidades públicas, mas as aquisições de imóveis públicos ascenderam apenas a 4,3 milhões de euros e referem-se à parte final do programa do ano passado. No relatório de 2010, a Parpública já tinha alertado para as crescentes dificuldades de financiamento e para o risco de não ser possível concretizar o plano de compra de imóveis deixado pelo anterior governo e que rondava os 370 milhões de euros. O novo executivo ainda não clarificou se vai prosseguir a política de compra massiva de imóveis que nos últimos cinco anos fizeram deste grupo de empresas o maior proprietário de imobiliário do Estado.
CÂMARA DE LISBOA VAI AUMENTAR RENDAS DE TERRENOS COM MAIS DE 500 M2
A SIC Notícias revelou esta manhã que a Câmara Municipal de Lisboa vai aumentar exponencialmente, baseado num valor por metro quadrado, as rendas de terrenos municipais com mais de 500 m2. Dando um simples exemplo na reportagem, a SIC revelou como um arrendatário passará de uma renda de cerca de 150 euros hoje, para uma renda de cerca de 3.500 euros em 2014...!!! Depois da medida de implementação de mais portagens nas entradas de Lisboa, o presidente António Costa continua a ceifar vidas de pessoas em crise, na mesma política totalitarista seguida por todos os líderes e seguidores das políticas inequivocamente de extrema-direita da NWO. Quando é que o povo português vai acordar para esta nova realidade política neo-salazarista mascarada de república...?
PREVISÃO DE NOVA SEMANA DE QUEDAS NAS BOLSAS MUNDIAIS
Adivinha-se mais uma semana de nervos nas bolsas mundiais, depois de 20% do valor dos principais índices se ter evaporado. Foi mais uma semana negra nas bolsas. As acções europeias voltaram a tombar na sexta-feira, elevando os prejuízos da semana para mais de 6%. O PSI 20 deslizou 0,30% na sexta-feira e mais de 3% nas últimas cinco sessões. E os próximos dias continuam a prometer volatilidade extrema nas bolsas. O mercado está de olhos postos no presidente da Reserva Federal dos EUA, que fará na sexta-feira um discurso na conferência anual de Jackson Hole. Isto porque na mesma ocasião no ano passado, Ben Bernanke fez um discurso onde deixou antever a decisão de tomar uma segunda ronda de ‘quantitative easing', isto é, de imprimir dinheiro para injectar na economia. O mercado especula agora se, perante a evidência de que a maior economia do mundo não dá sinais de saúde, Ben Bernanke opte pelo mesmo ‘modus operandi' este ano. "Apesar de ser possível que o presidente da Fed possa dar algumas luzes sobre uma flexibilização monetária adicional, pensamos que as notícias que sairão de Jackson Hole serão mais em torno de um sentimento mais aproximado da opinião da Fed sobre as suas opções e menos sobre a escolha em concreto de uma opção", referiram os economistas do RBC Capital Markets, num relatório a que o Diário Económico teve acesso.
MERKEL RECUA NOS EUROBONDS COM MEDO DE SER ARRASTADA PARA A DÍVIDA DA UE
A chanceler alemã considera que a introdução de 'eurobonds' agora não vai trazer a tão almejada estabilidade económica. Na sua primeira entrevista desde que regressou das férias de Verão, Merkel disse que décadas de agravamento dos défices nos países da zona euro transformaram a união monetária numa "união de dívida" que exige que cada país reduza os seus níveis de endividamento. Apesar de admitir que não exclui a emissão conjunta de títulos de dívida dos países da zona euro algures num "futuro distante", Merkel defende que as 'eurobonds' "não são a resposta neste momento". "As 'eurobonds são exactamente a resposta errada", disse hoje a chanceler alemã em entrevista à televisão ZDF, em Berlim. "Elas conduzem-nos a uma união da dívida e não a uma união de estabilidade", frisou, acrescentando que "cada país tem de tomar as suas próprias medidas para reduzir a dívida". Citada pela Bloomberg, Merkel considerou que "é uma tarefa árdua que não pode ser resolvida de uma só vez, por exemplo, com a emissão de 'eurobonds'", argumentando que estes títulos de dívida "não são a resposta para a actual crise" e que a missão do seu actual governo é resolvê-la. Merkel junta-se assim ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que também manifestou hoje a sua discordância quanto à emissão de 'eurobonds' como possível saída da crise económica, assegurndo que existem outras soluções. "Não é o momento adequado", disse numa entrevista à rádio pública belga (RTBF), onde referiu que a Europa deveria esperar que as suas economias e objectivos alcançassem uma maior convergência antes de avançar com a emissão de obrigações do tesouro europeias.
EXTINÇÃO DE PARQUE EXPO DEIXA DÍVIDA DE 185 MILHÕES DE EUROS
Porque será que todas as empresas públicas do Estado dão prejuízos de milhões e no entanto os seus funcionários e administradores têm regalias de luxo? E porque apenas encerram algumas das centenas que existem sem se justificar no actual contexto de crise? Ao fim de 18 anos de actividade, a Parque Expo é finalmente extinta. É o ponto final numa empresa pública liderada, até agora, por Rolando Borges Martins e que, fechou o primeiro semestre deste ano com um passivo de 185 milhões de euros - um valor que traduz uma redução face aos 227 milhões de euros contabilizados no final do ano passado. Para esta redução terá contribuído o aumento de capital de 50 milhões de euros - subscrito pelo accionista único, o Estado -, dos quais 15 milhões foram realizados ainda em 2010. Não foi possível, contudo, apurar se os restantes 35 milhões de euros já foram disponibilizados à empresa. Fica, no entanto, por saber qual o organismo ou entidade do Estado que irá assumir o passivo financeiro da Parque Expo e qual o plano concreto do Ministério para o abater, em termos de pagamento, prazos e condições financeiras.
DÍVIDA DA MADEIRA DUPLICOU EM APENAS 5 ANOS
Entre 2005 e 2010, a dívida da Madeira disparou de 478 para 963 milhões de euros. Alberto João Jardim já avisara que, para não prejudicar o povo da Madeira, foi contraindo dívida para poder continuar a obra, resistindo assim àquilo a que chamou o "ataque financeiro" do anterior governo socialista. O resultado está à vista. Desde 2005, o primeiro ano de Executivo de José Sócrates, até ao final de 2010, a dívida contraída pela região mais que duplicou. À beira de eleições, Jardim assume agora problemas de liquidez e pede apoio ao actual Governo, com quem quer negociar um acordo. Os números da dívida fazem parte do Orçamento da Região da Madeira. Em 2005, a dívida estava nos 478 milhões de euros. Em 2010, segundo uma auditoria recentemente apresentada pelo Tribunal de Contas, a dívida já chegava a 963 milhões, mais 101,5%, ou seja, mais que duplicou em cinco anos. Os dados do Tribunal de Contas indicam que, entre 2009 e 2010, a dívida subiu 11,5%, ou seja, 99,4 milhões de euros. No discurso da ‘rentrée' política do PSD/M, em Porto Santo, o presidente do governo regional justificou a dívida da Madeira com o "ataque financeiro" do Governo socialista através da Lei das Finanças Regionais. E explicou a estratégia, adiantando que preferiu a "derrapagem financeira" para "resistir à agressão socialista (...) e agora poder negociar com o Governo que é liderado pelo PSD" a ter que se "render e ter parado com tudo".
GOVERNO RATIFICA ACORDO DO PS PARA FORNECER DADOS DOS PORTUGUESES À CIA
Sociais-democratas mudam de ideias e 'ratificam' acordo que foi chumbado pela protecção de dados por ser "abusivo". O Governo desenterrou o acordo para troca de dados pessoais entre Portugal e os EUA e, ao contrário do que o PSD admitia na oposição, vai avançar para a sua ratificação. Da reunião de ontem do Conselho de Ministros saiu uma resolução para o Parlamento aprovar o acordo bilateral assinado entre o Governo de José Sócrates e a Administração de Barack Obama. O documento que permite a partilha de perfis de ADN e de impressões digitais tem data de Junho de 2009, mas não chegou a sair da gaveta com os socialistas. Agora o documento levará a assinatura de Miguel Macedo e Passos Coelho, que na altura criticaram duramente a proposta. Por aqui vemos como se faz política em Portugal. Apenas teatro, e de má qualidade.
EDIFÍCIO DA PJ DE MILHÕES EM PLENA CRISE COM PRIVILÉGIOS DE SUSPENSÃO DE PDM
O ministro da Justiça, Alberto Martins, assinou em Abril o despacho para o início das obras da nova sede da Judiciária, em Lisboa. A obra, orçada em 85 milhões de euros teve início no mesmo mês. A nova sede nacional da Polícia Judiciária (PJ), a chamada "Cidade Judiciária", vai ficar instalada no centro de Lisboa, na Rua Gomes Freire, por via da ampliação das instalações que a polícia já ali ocupa a terrenos contíguos pertença da Faculdade de Medicina Veterinária. "A solução final pretende concentrar num só espaço os principais serviços da PJ dispersos pela cidade de Lisboa e os próprios meios a utilizar pela polícia, permitindo uma poupança financeira e de tempo significativa durante um processo", disse ao jornal PÚBLICO o assessor do MJ Ricardo Pires. O projecto originalmente destinado a Caxias foi apresentado ainda durante o governo de coligação PSD/PP pela então ministra da Justiça, Celeste Cardona, e implicava a construção de uma "Cidade Judiciária" no concelho de Oeiras avaliada entre 55 e 60 milhões de euros, cuja conclusão se previa para meados de 2007. O abandono da solução Caxias para instalar a sede nacional da Polícia Judiciária deverá implicar o pagamento de uma indemnização à construtora Teixeira Duarte (conhecida como a construtora "de" Isaltino de Morais) que poderá rondar os 15 milhões de euros. A construtora já tornou pública a sua intenção em ser ressarcida pela rescisão do contrato e pelas obras entretanto realizadas. As obras em Caxias tiveram início em Fevereiro de 2004 mas foram embargadas quatro meses depois por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra, que deu razão aos autores de uma providência cautelar onde se invocava a violação do Plano Director Municipal de Oeiras, os impactes ambientais significativos e as consequências negativas no sistema de acessibilidades e no saneamento básico da freguesia. O novo projecto, da empresa S&A (Saraiva & Associados), mais uma empresa com inúmeros projectos ao serviço do concelho de Isaltino Morais, levou mesmo à suspensão do PDM de Lisboa para que pudesse ser realizado, conforme atesta o próprio arquitecto autor no seu facebook: http://www.facebook.com/video/video.php?v=10150150458373796&oid=141966009157516&comments.
EDIFÍCIOS DO 11 DE SETEMBRO FORAM PREPARADOS PARA DEMOLIÇÃO MESES ANTES
Depois do 11 de Setembro, George W. Bush demorou um ano a constituir uma comissão oficial de investigação. Quando o fez já todos os destroços do World Trade Center tinham sido transportados para a China por barco e destruídos secretamente. A investigação oficial que se seguiu teve contornos muito pouco científicos e nada forenses. FBI e CIA foram praticamente afastados da "investigação". A comissão trabalhou essencialmente para apagar vestígios e provas da evidente demolição controlada dos 3 edifícios atingidos pela tragédia daquele dia fatídico para milhares de pessoas. Hoje grupos como os Arquitectos pelo 9/11, Engenheiros pelo 9/11, Militares pelo 9/11 e Bombeiros pelo 9/11 uniram-se e fizeram um excelente documentário-investigação onde provam com argumentos simples e evidentes como os edifícios foram preparados com meses de antecedência para uma demolição controlada, tendo como principal suspeito o grupo económico que adquiriu um ano antes todo o complexo do WTC, o qual tinha de ser demolido para dar lugar a um novo mega-projecto, para obtenção de lucros de milhões. Mas antes uma demolição muito dispendiosa e perigosa tinha de ter lugar para viabilizar economicamente o projecto. Demolição "contratada" e financiada posteriormente de forma integral pelo Governo de George W. Bush. Todos os envolvidos pertencem aos llluminati e a toda a elite política dos EUA, Bilderberg e CIA. 10 Anos depois quantas pessoas no mundo conhecem já esta verdade chocante? O documentário em: http://www.youtube.com/watch?v=hZEvA8BCoBw&feature=player_embedded. Todo o filme em: http://www.youtube.com/watch?v=Odp1FO0Vmuw.
GOVERNO PREPARA-SE PARA EXTINGUIR PARQUE EXPO POR MÁ GESTÃO
O Governo pretende fechar a Parque Expo, uma vez que a empresa “é um mau exemplo que não pode continuar”, disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento. Em declarações ao jornal Sol, a Assunção Cristas afirma que a empresa, criada em 1993 e integrada no sector empresarial do Estado, “foi acumulando competências para autojustificar a sua manutenção”. Liderada por Rolando Borges Martins, a Parque Expo transformou-se numa holding, sendo que através de várias subsidiárias, é responsável por espaços como o Oceanário de Lisboa, a sala de espectáculos Pavilhão Atlântico ou a Gare do Oriente. Quanto ao Pavilhão Atlântico, Cristas afirmou ao semanário “Sol” que a infra-estrutura será privatizada, enquanto o Oceanário de Lisboa manter-se-á em domínio público, uma vez que “é auto-sustentável e tem uma função relevante no desígnio do mar e da economia do mar” Quanto aos 49% que a Parque Expo detém na Gare Intermodal de Lisboa (na foto), onde se inclui a Estação do Oriente, deverão ser distribuídos pela Refer e pelo Metropolitano de Lisboa e a Marina do Parque das Nações será concessionada ou privatizada.
PRÉMIO NOBEL DA ECONOMIA: PORTUGAL, GRÉCIA E IRLANDA INSOLVENTES
Itália e Espanha têm probabilidade de ultrapassar a actual crise sem perdas. Um fado que Portugal, Grécia e Irlanda não deverão evitar, indicou o prémio Nobel da Economia. Portugal não deverá conseguir evitar a insolvência, na opinião de Paul Krugman. O laureado com o Nobel da Economia acredita que, tal como a Grécia e a Irlanda, Portugal já é praticamente “insolvente” e que, por isso, terá, "provavelmente" de assumir perdas na sua dívida. A questão é que um incumprimento parcial por parte das nações periféricas não deverá ser suficiente para resolver todos os problemas da Zona Euro, indica o economista. Mas há países que poderão ultrapassar a crise sem sofrerem perdas. “Há aqueles que podem, provavelmente, ultrapassar esta questão, mesmo que isso venha a ser desagradável, desde que não haja pânico. E esses são a Espanha e a Itália”, comentou o Nobel numa entrevista em Estocolmo citada pela Bloomberg. Contudo, há possibilidades de a Itália ter de sair do euro. “É uma história assustadora”, dado que Krugman coloca a probabilidade de isso acontecer em 10%. Em Maio, há apenas três meses, o valor que apontava era de 1%. Já no caso grego, a probabilidade dispara para mais de 50%. Para lidar com a situação, o colunista do “New York Times” considera que é necessário uma “operação centralizada” capaz de lidar com os resgates de bancos. Mas também é preciso a emissão de obrigações europeias. Elas vão possibilitar os empréstimos “sem se ser sujeito a ataques especulativos”, defende o economista na semana em que Angela Merkel e Nicolas Sarkozy colocaram essa hipótese de lado, pelo menos no curto prazo. Na entrevista de hoje, Krugman falou ainda da situação da economia global. A probabilidade de uma recessão global é um pouco maior do que um terço, declarou o economista que já tinha afirmado que esta crise vai ter consequências que se irão prolongar por várias décadas.
MÉDICOS TAREFEIROS COM DIAS CONTADOS JÁ EM SETEMBRO
Mesmo com cortes, médicos em regime de prestação de serviços ganham mais do que a média dos seus colegas. Valores pagos por hora mais baixos, leque menos vasto de médicos disponíveis e regras de contratação mais apertadas. São estas as três grandes alterações introduzidas pelo Ministério da Saúde à contratação de médicos tarefeiros pelas instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
ESTADOS UNIDOS E EUROPA PREPARAM-SE PARA EMBATE DE NOVA RECESSÃO
Os avisos sobre a degradação das perspectivas económicas multiplicam-se. O mundo vai crescer menos. O medo de uma nova recessão nos Estados Unidos e na Europa está instalado. Ontem, a Morgan Stanley avisou que os dois blocos económicos estão "perigosamente perto da recessão" e cortou as expectativas de crescimento mundial. Mas não foi a única. Os avisos de uma travagem a fundo multiplicam-se. "A revisão das nossas projecções de crescimento mostram os Estados Unidos e a zona euro a pairar perigosamente perto da recessão - definida como dois trimestres consecutivos de contracção - nos próximos seis a doze meses", advertiu Joachim Fels, um dos economistas-chefe do departamento de ‘research' económico da Morgan Stanley, num relatório publicado ontem. O cenário central que o banco está a utilizar não é o de um regresso à recessão, mas ainda assim a nota de ‘research' frisa que o fraco crescimento e o pânico nos mercados se alimentam um ao outro. É por isso que a Morgan Stanley já não espera novas subidas das taxas de juro directoras por parte do Banco Central Europeu, antecipando antes um corte dos juros no arranque de 2012. E para o crescimento mundial, as expectativas foram cortadas dos anteriores 4,2% para 3,9% este ano, com novo abrandamento do produto interno bruto (PIB) em 2012, cuja projecção passou de 4,5% para 3,8%.
BANCA AFUNDA WALL STREET PARA PERDAS DE 4%
Bank of America e Citigroup tombaram mais de 6% perante incertezas na economia mundial e na banca europeia. As praças norte-americanas voltaram hoje a encerrar no vermelho carregado, com os investidores a manifestar preocupação com a intensificação dos receios de abrandamento nos EUA e de possibilidade da banca europeia poder precisar de ajuda. Esta manhã, o Morgan Stanley reviu em baixa as suas perspectivas para a economia mundial até 2012, o que fez com que o fantasma da recessão voltasse a pairar sob os EUA. Por outro lado, o abrandamento económico deixaria ainda mais complicada a tarefa dos países europeus em resolver a crise de dívida. Uma crise que que está também a afectar o sistema financeiro no Velho Continente, segundo a Reserva Federal Norte-americana. Foi assim neste clima que os principais títulos financeiros somaram perdas acentuadas. Bank of America, Citigroup e US Bancorp caíram mais de 6%. Well Fargo e JPMorgan mais de 4%. O mau desempenho do sector financeiro contribuiu para acentuar as perdas em Nova Iorque. O tecnológico Nasdaq afundou 5,22% e o S&P 500 recuou 4,45%. Também o industrial Dow Jones não escapou à pressão vendedora, tendo perdido 3,67% para 10.990,88. [O sell off] tem por base o sistema bancário europeu", disse Jack de Gan, especialista da Harbor Advisory, à Bloomberg. "Reflecte o prolongamento das preocupações em relação à crise de dívida que poderá levar a novos ‘bailouts' a esses bancos. E, se há stress nos maiores bancos europeus, isso afecta também os bancos norte-americanos", acrescentou. (in, Económico).
JACQUES DELORS AFIRMA QUE EURO E EUROPA ESTÃO À BEIRA DO PRECIPÍCIO
O euro e a União Europeia estão "à beira do precipício", afirmou o antigo presidente da Comissão Europeia Jacques Delors numa entrevista publicada, esta quinta-feira, nos jornais "Le Soir" (belga) e "Le Temps" (suíço). "Temos de abrir os olhos: o euro e a Europa estão à beira do precipício. Para que não caiam, a escolha parece-me simples: ou os estados-membros aceitam a cooperação económica reforçada que sempre defendi, ou transferem mais poderes para a União" afirmou Jacques Delors. O antigo presidente da Comissão afirmou ainda que "desde o início da crise" que os dirigentes europeus "têm passado ao lado da realidade", acusando os líderes das grandes potências da Zona Euro, Alemanha e França, de "formular respostas vagas e insuficientes". "Tal como estão, não servem para nada", disse Jacques Delors sobre as propostas do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e da chanceler alemã, Angela Merkel, de reforma das instituições comunitárias para responder à crise da dívida. Delors, francês de 86 anos, foi presidente da Comissão entre 1985 e 1995. Na entrevista aos dois jornais francófonos, defendeu a mutualização das dívidas dos estados-membros "até 60%" do respectivo Produto Interno Bruto (PIB).
RESERVA FEDERAL (FED) "MUITO PREOCUPADA" COM SITUAÇÃO DA BANCA EUROPEIA
A Reserva Federal norte-americana (Fed) intensificou o escrutínio dos níveis de liquidez dos bancos europeus a operar nos EUA. Segundo relata hoje o "The Wall Street Journal", que cita fontes próximas do assunto, o Fed de Nova Iorque está a pedir informação adicional sobre os níveis de liquidez e as necessidades de financiamento desses bancos em dólares, pressionando-os a rever os seus negócios em solo norte-americano. Um administrador executivo de um banco europeu confessou ao WSJ que os responsáveis do Fed "estão muito preocupados" com as dificuldades de financiamento dos bancos europeus com presença nos EUA. O banco central dos EUA teme que um contágio da crise do euro possa destabilizar o sistema financeiro da maior economia do mundo, que ainda não recuperou totalmente da crise do ‘subprime'. O jornal também adianta que recentemente o Fed manteve reuniões com altos responsáveis de bancos europeus nos EUA para discutir os seus níveis de ‘funding' e que mantém contactos com os reguladores europeus "responsáveis" por essas instituições. Uma das preocupações do Fed é que a turbulência europeia leve estes bancos a esvaziar os recursos das suas filiais norte-americanas.
CANDIDATA A MINISTRA DA SAÚDE AFIRMA QUE SERÃO ENCERRADOS ALGUNS HOSPITAIS
A reorganização da actual rede de hospitais é um imperativo, diz Isabel Vaz. Quatro maternidades a dez minutos de distância, três centros de cirurgia cardíaca pediátrica em Lisboa. Estes são apenas alguns dos exemplos dos excessos de concentração de unidades hospitalares que existem nas grandes zonas urbanas apontados por Isabel Vaz. A engenheira, que não aceitou o convite do actual Governo para ministra da Saúde, defende que é necessário fechar hospitais em Portugal. «Há falta de médicos em alguns sectores. Mas não sei se é verdade que haja falta de médicos. Há uma enorme desorganização da oferta hospitalar, sobretudo pública. E isso faz com que depois não hajam médicos para todas as necessidades, porque há duplicação e triplicação de estruturas que fazem com que depois, de forma artificial, haja falta de médicos, sobretudo nas grandes zonas urbanas, Porto, Lisboa e Coimbra. Falta organização à oferta. Há hospitais que vão ter que fechar e que fazem todo o sentido que fechem. Não faz sentido, em Lisboa, existirem quatro maternidades a dez minutos umas das outras, em lado nenhum do mundo, muito menos num país pobre. Como não faz sentido haver não sei quantos centros de cirurgia cardíaca pediátrica em Lisboa, de momento que me esteja a lembrar, há três quando só deveria haver um. Obviamente que depois não há médicos.»
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