aos protestos aderiu a cidade de Valência em peso e a polícia carregou forte sobre os manifestantes
Milhares de cidadãos juntaram-se aos protestos em Valência, em nome da solidariedade para com os estudantes que se mantêm no local e que têm sido alvo das cargas policiais.
Pais de estudantes, líderes políticos e representantes de organizações da sociedade civil condenaram já a acção policial e acusaram os agentes de respostas desproporcionadas contra os manifestantes.
Jorge Férnandez Díaz, ministro do Interior, admitiu que pode ter havido “algum excesso” e “uma intervenção desproporcionada” por parte da polícia.
Dos confrontos entre a polícia e os manifestantes resultaram 43 detidos e vários feridos.
Tanto Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, como Alberto Ruiz-Gallardón, ministro espanhol da Justiça, já condenaram os protestos, defendendo que todos têm a liberdade de expressar-se e manifestar-se, mas lembrando também que a polícia tem uma missão a cumprir.
O primeiro ministro espanhol disse que os valencianos não podem passar uma imagem de violência e que “é hora de fazer um esforço para regressar à tranquilidade”, acrescentando que “se todos agirem com peso e medida, esta situação não voltará a repetir-se”.