MINISTRO DAS FINANÇAS ANUNCIA SUBIDA DE 10% EM 2012 DAS COBRANÇAS COERCIVAS DE DEVEDORES AO FISCO

Governo quer até final do ano 3.000 inspectores no terreno a penhorarem bens...

A cobrança coerciva das dívidas fiscais vai ficar acima de 1,210 mil milhões de euros no final do ano, superando em mais de 10% do valor que o a Direcção-geral dos Impostos tinha fixado para 2011, afirmou hoje o ministro das Finanças, Vítor Gaspar. A meta para "a cobrança coerciva [das dívidas fiscais], que já a 9 de Dezembro tinha ultrapassado o objectivo de 1,1 mil milhões de euros que tinha sido fixado para o ano, foi superada em mais de 10 por cento, o que se deve aos exigentes padrões que se aplicam nos impostos e nas alfândegas portuguesas", garantiu Vítor Gaspar no final da visita a uma repartição de Finanças em Lisboa e à Alfândega do Jardim do Tabaco para assinalar a criação da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). A AT resulta da fusão da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), da Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC) e da Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA), sucedendo em todas as atribuições e competências destas direcções-gerais. Assim, entre as competências da nova AT estão a administração dos impostos, os direitos aduaneiros e os demais tributos em Portugal, bem como a exercer o controlo da fronteira externa da União Europeia e do território aduaneiro nacional. Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, com esta nova estrutura assegura-se "uma maior coordenação na execução das políticas fiscais definidas pelo Governo, reforça-se o combate à fraude e evasão fiscais e garante-se uma mais eficiente utilização dos recursos existentes, num quadro de preservação das competências especializadas das direcções-gerais ora integradas". A criação da AT "simplifica-se a estrutura organizativa da administração tributária e aduaneira, promovendo-se uma maior eficácia operacional e um relacionamento mais próximo e integrado com os contribuintes e operadores económicos", conclui a nota do Governo.

CAVACO, O PRESIDENTE QUE DEIXA VIOLAR GRAVEMENTE A CONSTITUIÇÃO, ALERTA PARA CONVULSÕES SOCIAIS

deixa o Governo PSD (o seu partido) violar todos os dias a Constituição, e ainda se "preocupa" com as convulsões sociais... 

Cavaco quer concertação a funcionar e pede aposta na economia e emprego para evitar “situação social insustentável”. Em "ano de sacrifícios", o Presidente da República alerta para a necessidade de o país ir para além do "rigor orçamental", voltando-se para o crescimento e o emprego, evitando uma situação social "insustentável". E para começar, Cavaco Silva avisa que é preciso um "diálogo frutuoso" com os parceiros sociais, para evitar tensões. Este recado, expresso pelo Presidente na tradicional mensagem de ano novo, surge duas semanas depois, de na última reunião da concertação social, ter falhado o acordo sobre alterações de relevo no mercado laboral, como o aumento do horário de trabalho. A CGTP abandonou a concertação acusando o governo de não promover o diálogo. Agora, à entrada do ano, o Presidente avisa que o "diálogo frutuoso com os parceiros sociais, sobre as medidas dirigidas à melhoria da competitividade das empresas, será certamente um contributo positivo para reduzir as conflitualidades e as tensões".

Quanto a objectivos a longo prazo, o chefe de Estado aponta o perigo de uma situação social "insustentável" no país se não for seguida uma "agenda para o crescimento e o emprego". Cavaco Silva acredita que o país tem de ter, "além do rigor orçamental [plasmado no acordo intergovernamental saído do Conselho Europeu], uma agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego". E quer "empresários e trabalhadores" atentos a oportunidades de negócios e mobilizados para o "aumento da produção de bens e serviços". "Sem isso a situação social poderá tornar-se insustentável e não será possível recuperar a confiança e a credibilidade externa do país", avisa mesmo o Presidente que no passado (Junho de 2010) tinha usado esta mesma expressão – "insustentável" – para classificar a situação do país, nomeadamente a sua crescente dívida externa. A concentração que Cavaco Silva quer ver posta no crescimento e no emprego é de tal ordem, que defende que mesmo a "situação difícil em que o país se encontra não nos deve impedir de ter uma voz activa" em Bruxelas, na defesa desta solução como resposta à crise do euro. O chefe de Estado não tem poupado a estratégia comunitária nesta fase, sobretudo por se apoiar em exclusivo num "directório, não reconhecido nem mandatado, que se sobrepõe às instituições comunitárias e limita a sua margem de manobra".

Cavaco repete assim a fórmula que já serviu num aviso deixado a José Sócrates em 2009, alertando o actual governo que as dificuldades fazem parte de "uma realidade que não pode ser iludida". Aos políticos pede serenidade, recordando que se "realizaram eleições há pouco tempo" e o governo tem "apoio parlamentar maioritários", bem como "ponderação" e "sensibilidade social". O PCP considera que o discurso de Ano Novo do Presidente da República o confirma “como um Presidente altamente comprometido com as políticas ruinosas que têm vindo a ser concretizadas no país”. O BE considera que “não se pode apoiar política da recessão e dizer que é preciso cuidado porque vem aí recessão".

PSD APAGA DO RELATÓRIO DAS SECRETAS LIGAÇÕES À MAÇONARIA

o super-ministro Miguel Relvas é  um dos maçons deste Governo PSD

O PSD apagou do relatório preliminar sobre as audições relativas aos serviços secretos, realizadas na 1.ª comissão parlamentar, as referências que indiciavam ligações de titulares de cargos de chefia e de direcção da intelligence à Maçonaria. Na primeira versão do relatório, assinada a 28 de Outubro de 2011 pela deputada Teresa Leal Coelho, vice-presidente da bancada do PSD, pode ler-se que os "incidentes verificados nos últimos meses" (as notícias sobre as fugas de informações para a empresa Ongoing e o acesso ilícito aos registos telefónicos do jornalista Nuno Simas), "sugerem indícios e lançam suspeitas de ligações" de Jorge Silva Carvalho [que, até finais de 2010, dirigiu o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa] a "conluios de poder", "pretensamente com a ambição de ocupar cargos dirigentes, incluindo nos Serviços de Informações". Neste documento, a que o PÚBLICO teve acesso, a deputada escreveu que as audições realizadas à porta fechada resultaram também em "indícios e suspeitas do envolvimento" de Silva Carvalho "com grupos de pressão pretensamente instalados na sociedade portuguesa, nomeadamente a ramos da Maçonaria". Todas estas citações foram eliminadas do esboço de relatório que o PSD enviou para a 1.ª comissão, com menos páginas e no qual é notório o tom mitigado das palavras. Apenas num dos pontos das conclusões emerge alguma proximidade com a primeira versão do documento: "Impõe-se garantir que os Serviços de Informações, através de titulares de cargos de Direcção ou de operacionais, não sejam passíveis de instrumentalização por entidades públicas ou privadas." O PÚBLICO contactou Teresa Leal Coelho, mas a deputada disse não querer falar. (in, Público)

100.000 PESSOAS PROTESTAM NA HUNGRIA CONTRA NOVA CONSTITUIÇÃO E AUSTERIDADE

mais uma Constituição violada no seio da Europa; o federalismo selvagem continua a fazer estragos

Dezenas de milhares de pessoas protestaram nesta segunda-feira, em Budapeste, contra a nova Constituição húngara, que julgam ameaçar a democracia, enquanto o governo comemorou a sua entrada em vigor com uma cerimónia. Os organizadores do protesto, convocado com o lema "Haverá uma república outra vez", informaram que quase 100 mil pessoas se concentraram no fim da tarde numa das principais artérias da capital húngara. O lema da manifestação faz alusão a uma das disposições da nova Constituição, que entrou em vigor no dia 1 de Janeiro e que substitui a "República da Hungria" por "Hungria". O partido socialista MSZP, o partido verde de esquerda LMP e o novo partido DK, do ex-primeiro-ministro socialista Ferenc Gyurcsany, participaram no protesto. Os manifestantes gritaram palavras de ordem contra o governo do Primeiro-ministro Viktor Orban e exibiram cartazes com a inscrição: "Chega!", "Ditadura Orban", "Orbanização". Paralelamente, os membros do governo e o presidente Pal Schmitt chegavam à Ópera de Budapeste para uma cerimónia pela entrada em vigor da nova Constituição. "Viktor Orban e seus seguidores fizeram a Hungria passar de um lugar promissor ao lugar mais sombrio da Europa", comentou, no começo da manifestação, o deputado socialista Tibor Szanyi, que pediu à população para "se livrar da ditadura de Orban". A nova Constituição, aprovada em Abril pela maioria de dois terços do partido Fidesz, de Orban, no Parlamento, despertou críticas da União Europeia e dos Estados Unidos, bem como a Anistia Internacional. Para os críticos do texto, a nova Constituição limita os poderes da Assembleia Constitucional, ameaça o pluralismo da imprensa e põe fim à independência da Justiça.

INCÊNDIÁRIOS DE LOS ANGELES PEGAM FOGO A 55 VEÍCULOS E RESIDÊNCIAS

2012 começa com seitas e grupos radicais a lançarem o caos

Um homem com cerca de 30 anos foi ontem detido em Los Angeles por suspeita de envolvimento num surto de ataques incendiários contra automóveis e habitações. Desde quinta-feira ocorreram na cidade 55 ataques do género. Os bombeiros de Los Angeles estão em alerta máximo por causa de supostos incendiários que já colocaram fogo em 40 veículos e residências. As primeira ocorrências deram-se na madrugada desta sexta-feira, quando 37 focos de incêndio foram verificados nas áreas de Hollywood e West Hollywood. Em comum, o facto de perto de cada um deles haver um carro em chamas. O fogo, porém, espalhou-se por diversas residências. Numa das acções, o fogo destruiu por inteiro um estacionamento subterrâneo no distrito turístico de Tinsel Town. O Departamento de Incêndios de Los Angeles (LAFD) recebeu denúncias que, sob condição de anonimato, disseram haver “mais de um incendiário ou então alguns incêndios foram provocados por pessoas que resolveram imitar a ação inicial.” Os ataques mais recentes ocorreram na última madrugada, em West Hollywood, na cidade de Los Angeles e em Burbank. Entre as propriedades danificadas, está a casa onde viveu Jim Morrison, falecido líder do grupo The Doors. De acordo com o jornal Los Angeles Times, a única pista citada pelas autoridades é que está sendo procurado “um homem bronzeado” dirigindo um carro Lexus. Nenhuma outra descrição teria sido divulgada.

A AUSTERIDADE PARA 2012: O QUE VAI AUMENTAR

2012: salários reduzidos, preços a dispararem todos os meses exponencialmente, muitos impostos e taxas...

O ano foi de avisos, mas os aumentos efectivos começam em 2012. Depois das doze badaladas Portugal prepara-se para uma subida de preços generalizada provocada pelo agravamento do IVA, mas também pela actualização dos preços com a taxa de inflação. A juntar ao fim dos subsídios para o sector público e ao aumento do horário de trabalho no privado, os portugueses vão enfrentar um ano mais caro nos mais variados sectores como os transportes, a saúde e a alimentação. O governo garante que estes aumentos são “um mal necessário” mas também “uma oportunidade para o fortalecimento da economia”. Depois de um Natal já com subsídio reduzido, prepare o orçamento para 2012 com os olhos postos nos aumentos.

Transportes: Agosto foi o mês do aumento do preço dos transportes públicos. O governo fixou em 15% o aumento médio nos preços dos títulos de transportes rodoviários urbanos de Lisboa e do Porto, dos transportes ferroviários até 50 quilómetros e dos transportes fluviais. Em vários casos, os títulos de transporte aumentam mais de 20%. Apenas um mês depois da entrada em vigor das novas tarifas dos transportes, o ministro das Finanças prometeu à troika uma subida extra dos preços em 2012, com o objectivo de equilibrar a situação financeira das empresas de transportes públicos. Segundo a nova versão do Memorando de entendimento, a ideia é aplicar preços diferenciados aos bilhetes de comboios de longa distância, de acordo com a procura e a antecedência de compra. O próximo ano será, à semelhança de 2011, marcado por greves e protestos. Para dia 1 de Janeiro está convocada uma greve da CP e para a fim do mês está agendada uma semana de luta, que conta com o apoio da CGTP e da UGT.

Saúde: A saúde é um dos sectores mais críticos. Uma ida às urgências vai custar 20 euros e uma consulta nos centros de saúde 5 euros. As taxas moderadoras das consultas nos hospitais e nos serviços de atendimento permanente dos centros de saúde vão subir para os 10 euros, quando actualmente custam 3,10 euros. Também as consultas ao domicílio sofrem um aumento, passando dos 4,80 euros para os 10 euros. O governo fixou ainda um limite máximo de 50 euros, a cobrar apenas nos meios complementares de diagnóstico e terapêutica que custem 500 euros ou mais. Alguns medicamentos poderão deixar de ser comparticipados. Apesar de ainda não terem sido divulgados pormenores, o Ministério da Saúde admitiu a exclusão de determinada medidas terapêuticas ou medicamentos por um critério nacional. A despesa total em saúde continuou a crescer, atingindo, em 2009, cerca de 18,2 mil milhões de euros, correspondente a 10,8% do produto interno bruto (PIB) e uma despesa por pessoa de 1700 euros.

Restaurantes: Jantar fora vai ser visto cada vez mais como um luxo apenas acessível a alguns. A restauração viu o IVA passar de 13% para a taxa máxima, 23%. Esta medida foi uma das mais polémicas anunciadas pelo governo. Com a taxa do IVA na restauração a 23%, “é a sobrevivência do turismo que fica em causa, uma vez que os serviços de alimentação e bebidas representam actualmente 45,4% do consumo dos estrangeiros que visitam Portugal”, lamentou a AHRESP. Esta garante ainda que 21 mil empresas vão encerrar e 47 mil pessoas vão ficar sem trabalho. A AHRESP referiu ainda que o sector do turismo, “um dos mais dinamizadores da economia nacional, irá ser fortemente prejudicado, por este aumento passar Portugal para o top cinco dos países da zona euro com maior taxa de IVA no sector da alimentação e bebidas”. O aumento do IVA para 23% vai também afectar muitos outros produtos, o que acabará por se reflectir nos preços a cobrar pela própria restauração.

Tabaco: O imposto sobre o tabaco sobe para 50% no próximo ano. Os cigarros enrolados aumentam o seu imposto dos actuais 45% para os 50% e o tabaco de enrolar vai aumentar dos 60% para os 61,4%. É de referir que, com o aumento do preço dos maços de cigarro, muitos fumadores passaram a optar pelo tabaco de enrolar. A taxa de imposto sobre os charutos e as cigarrilhas passa dos actuais 13% para os 15%. Mesmo assim, estas continuam a ser as categorias de tabacos com uma carga fiscal menos pesada. O governo estima que a receita líquida a encaixar com o imposto sobre o tabaco atinja os 1386,1 milhões de euros no próximo ano. O presidente da Associação de Grossistas de Tabaco do Sul, João Passos, advertiu para as consequências desta medida: “Além do aspecto financeiro e do aumento do crédito malparado, isto vai fazer subir a criminalidade, através dos assaltos a estabelecimentos comerciais e a carrinhas de distribuição, bem como o contrabando e a contrafacção.”

Telecomunicações: As telecomunicações também não vão escapar aos aumentos do próximo ano. As três operadoras móveis vão actualizar os tarifários em Janeiro, com uma subida média de 3,1%, valor que corresponde ao ajustamento à inflação. Em 2009 os aumentos tinham rondado os 2,5%, apesar da inflação negativa de 0,8%. O ajustamento à taxa da inflação é a justificação apresentada pelas empresas, que já tinham aumentado os preços 2,2% no início deste ano. A data de introdução dos novos tarifários difere entre operadores, com a Optimus a aplicar os novos preços mais cedo, logo a 1 de Janeiro, enquanto a TMN só o faz a partir de dia 2 e a Vodafone deixa a mudança para 10 de Janeiro. Esta é a melhor altura para começar a pensar em como pode poupar algum dinheiro neste campo. Comece por escolher o tarifário ideal. A maior parte das facturas dos consumidores é elevada porque estes não têm um tarifário adequado às suas necessidades. Faça uma simulação no site da Anacom para ver se essa é a sua realidade.

Renda da casa: As rendas das casas antigas vão ser actualizadas no próximo ano até 4,79% para os arrendamentos até 1967 e até 3,19% para os posteriores. A variação é calculada com base no valor da inflação dos últimos meses, mas sem ter em conta os preços da habitação, e os novos valores já foram publicados em Diário da República. A actualização das rendas das casas antigas -- um regime criado em 1985 para arrendamentos anteriores a 1 de Janeiro de 1980 – vai ser maior em 2012 que a deste ano, de 0,45% para os arrendamentos anteriores a 1967 e de 0,3% para as rendas contratadas depois desse ano. Também no sector imobiliário já se começam a sentir os efeitos da crise. Segundo os dados do último estudo da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, a procura de casas para arrendar atingiu em Setembro o nível mais elevado dos últimos dois anos. Além disso, 70% das pessoas que procuram casa para arrendar pretendem imóveis com rendas até 500 euros.

Gás: A subida do IVA nos produtos energéticos – uma exigência da troika que acabou por ser contemplada no Memorando de entendimento – deverá voltar a reflectir-se no aumento do preço do gás. Os clientes de gás natural das distribuidoras dos grupos EDP e Galp deverão voltar a sofrer um aumento adicional médio da sua factura. Ainda em Julho passado, os consumidores foram confrontados com uma subida das tarifas do gás de 3,9% depois de o governo ter antecipado o aumento do IVA sobre o gás natural, que passou da taxa reduzida para a máxima. Feitas as contas, para uma família tradicional (um casal com dois filhos) e com um consumo tipo de 320 metros cúbicos por ano, cuja conta mensal rondaria 22,41 euros, esta despesa passou para 23,25 euros após a entrada em vigor a 1 de Julho do aumento tarifário de 3,9%, que é válido até 30 de Junho de 2012. Ainda não há garantias de que não volte a registar uma nova subida durante o próximo ano, o que penalizaria ainda mais o orçamento familiar.

IMI: O fisco começou no início deste mês a avaliar cerca de 5 milhões de imóveis que não foram transaccionados desde 2004. A avaliação vai incidir sobretudo em prédios urbanos que ainda não foram transaccionados desde que o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) entrou em vigor e, como tal, não voltaram a ser reavaliados. Na prática, a partir de 2012 deixa de haver dois tipos de taxas de IMI, como existem agora: variam entre 0,4% e 0,7% para os prédios não avaliados depois de 2004 e entre os 0,2% e os 0,4% para os que já o foram, passando a ser válidas apenas estas últimas. A subida vai ser feita de duas formas: as taxas serão agravadas 0,1 pontos percentuais, que passarão assim a variar 0,3% e 0,5%, e o limite do coeficiente de localização passará de 2 para 3,5. Mas ao contrário do que estava previsto no Memorando assinado com a troika, os proprietários que já estavam a beneficiar da isenção temporária do IMI vão poder continuar a beneficiar dela até ao fim.

Alimentos: Segundo o Orçamento do Estado para 2012, passam da taxa intermédia para a taxa normal de IVA os derivados de frutas, como as “conservas de frutas ou frutos, designadamente em molhos, salmoura ou calda e suas compotas, geleias, marmeladas ou pastas”, bem como os frutos secos, ficando as frutas frescas na taxa reduzida. Os aumentos vão afectar produtos diversos, de refeições pré-congeladas a café em pó. Apenas os bens que o governo considera “cruciais” para sectores de produção nacional ficam de fora, como por exemplo o vinho ou os néctares de fruta. Margarinas, óleos alimentares, frutos secos e fruta de conserva vêem o IVA aumentar dos 13% para os 23%. Já as batatas fritas congeladas, os refrigerantes e AS sobremesas lácteas passam de 6% para 23%. Também o pão vai ficar mais caro em 2012. A ideia, de acordo com o sector, é minimizar o impacto das quebras de 30% no consumo da subida do IVA. A associação não fala em valores, mas diz que a subida de preço é inevitável.

Electicidade: A factura de electricidade dos portugueses vai aumentar em 2012, o que representa um acréscimo de 1,75 euros numa factura média de 50 euros. Apesar de este aumento ficar bem abaixo dos 30% que chegaram a ser noticiados, a entidade reguladora (ERSE) salienta que a subida se traduz num acréscimo mensal de 1,75 euros por mês para uma conta média de cerca de 50 euros, já com a actualização do IVA de 6% para 23%, em vigor desde Outubro. A tarifa social, que vai beneficiar cerca de 666 mil clientes vulneráveis, vai ter um acréscimo de 2,3% representando cerca de 57 cêntimos numa factura média mensal de 26 euros já com o IVA de 23% incorporado. A Deco considera que o aumento da factura da electricidade “esconde um agravamento muito superior” e exigiu uma redução de 30% dos custos políticos até 2013. O aumento dos preços foi agravado pelo custo das matérias-primas, nomeadamente do petróleo, do gás natural e do carvão, nos mercados internacionais.

A NOVA PIDE DE PASSOS COELHO: GOVERNO CONTRATA 350 INSPECTORES TRIBUTÁRIOS

Paulo Núncio homologou a lista dos 350 candidatos em Novembro passado

Lisboa absorve maior fatia dos reforços. Lugares são também distribuídos por Setúbal e Santarém. O concurso que dará acesso a 350 lugares de inspectores tributários (IT) para jovens licenciados em Direito chegou finalmente ao fim. Depois da homologação da lista de candidatos, o Fisco desencadeou nos últimas semanas o processo de admissão para realização do estágio. Lisboa absorverá a maior fatia dos novos inspectores, reforçando os serviços com 320 novos profissionais. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, homologou, no final de Novembro, a nova lista de candidatos aos 350 lugares para a inspecção tributária que serão distribuídos pela Direcção de Finanças de Lisboa (160) e serviços centrais da capital (160), e ainda pelas Direcções de Finanças de Santarém (15) e Setúbal (15). A presidente da Associação dos Profissionais da Inspecção Tributária (APIT), Susana Silva, aplaude o reforço de profissionais: "Há muito que vínhamos a alertar para a falha de recursos humanos na Inspecção Tributária. É uma medida importante, principalmente numa altura em que se pretende reforçar o combate à fraude e evasão fiscais". Esta responsável salienta, porém, que a APIT aguardava a abertura de vagas em outros distritos, ainda que Lisboa, Santarém e Setúbal sejam aqueles que tenham "maiores falhas nestas área".

TEIXEIRA DUARTE "MUDA-SE" PARA A AMÉRICA DO SUL

depois das ajudas europeias que receberam, as grandes empresas lusas escapam-se para outros mercados

O consórcio liderado pela Teixeira Duarte celebrou um contrato para construir o prolongamento da Avenida Boyacá, na Venezuela. 1,2 Mil milhões de dólares (920 milhões de euros) é o valor do contrato. A Teixeira Duarte celebrou, no dia 23 de Dezembro, “um contrato de empreitada com o “Ministerio del Poder Popular para Transporte Terrestre”, da República Bolivariana da Venezuela, tendo por objecto a construção do Túnel Baralt, do Nó de Ligação Macayapa e do Viaduto Tacagua, integrados na empreitada para prolongamento da Avenida Boyacá até ao Nó de Ligação em Macayapa, permitindo assim a ligação desta avenida à auto-estrada que liga Caracas a La Guaira, na Venezuela”, revela a empresa em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “O montante do referido contrato, sem impostos, é de 4.998.949.070,41 Bolívares Fuertes, correspondendo a cerca de 1,2 mil milhões de Dólares, sendo o prazo previsto para execução da obra de 42 meses”, adianta a mesma fonte.

DESEMPREGADOS VÃO TER DE ACEITAR SALÁRIOS MAIS BAIXOS

um "novo mundo" social, completamente diferente em 2012 do de 2011

A redução dos valores do subsídio para todos os que ficarem desempregados depois da entrada em vigor da lei é, na prática, uma alteração indirecta ao conceito de "emprego conveniente". A redução do valor do subsídio de desemprego vai obrigar os futuros desempregados a aceitar salários mais baixos. Este é um dos efeitos indirectos do novo valor máximo de 1.048 euros (em vez de 1.258 euros), bem como da norma que prevê a redução do valor da prestação em 10% a partir dos primeiros seis meses. "Ou prescindem do subsídio de Natal e aceitam um corte adicional de 20% nos salários do próximo ano, ou o negócio fecha portas dentro de seis meses". Foi nestes termos que a administração de uma empresa da região de Lisboa e Vale do Tejo se dirigiu, no início de Dezembro, aos seus cerca de cem trabalhadores. Governo legisla à boleia da troika. Os credores internacionais avisam que, sem reformas estruturais, o País não cresce.Governo legisla à boleia da troika. Os credores internacionais avisam que, sem reformas estruturais, o País não cresce.

GOVERNO OBRIGA PORTUGUESES A TRABALHAREM MAIS 23 DIAS EM 2012

escravatura: depois de perdermos subsídios, segurança social e saúde, perdemos também o tempo para a família

Cortes nas férias, feriados a menos e horas de trabalho a mais vão penalizar trabalhadores. É o tema da reunião de hoje da concertação social. O "Público" escreve que os trabalhadores vão dar às empresas mais 23 dias de trabalho por ano, caso se aprovem as medidas propostas pelo Governo, a apreciar hoje em reunião do Conselho Permanente da Concertação Social. A reunião está marcada para as 15.00 e pretende-se um "compromisso para o crescimento, competitividade e emprego". Mas apenas o lado patronal parece satisfeito. A CGTP mostra o seu descontentamento com o agravamento dos dias de trabalho e também a UGT não volta atrás, garantindo que não dará acordo a um plano que aumenta o horário de trabalho em meia hora diária.

ESTADO NUNCA MAIS VAI FAZER DESPESAS SEM RECEITAS

voltámos às políticas comezinhas salazaristas

Vítor Gaspar acredita ter encontrado a solução para pôr mão no descontrolo orçamental do Estado: proibir compromissos quando não houver receitas próprias para os pagar. Medida pode ser inaplicável nas autarquias e Saúde O sector público português "nunca mais" vai poder gastar sem ter em caixa receitas suficientes para dar resposta aos compromissos assumidos. A garantia foi dada ontem no Parlamento por Vítor Gaspar, ao anunciar que ainda este ano levará aos deputados uma proposta de lei para "condicionar a capacidade de assumir novos compromissos à disponibilidade de fundos".

CAVACO SILVA DEVIA DEMITIR-SE POR NÃO FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO E ESTAR CONTRA O POVO PORTUGUÊS

militares deviam avançar para Belém e depôr o Presidente que permite a grave violação da Constituição todos os dias

O Presidente da República reconhece que está «muito preocupado» com a coesão social e diz estar a fazer tudo para limitar as consequências sociais da crise, insistindo que o diálogo entre PSD e PS «é muito importante». No entanto, estas palavras, não passam disso mesmo. Cavaco Silva é o órgão político responsável por fazer cumprir os direitos fundamentais do povo português e da sua Constituição. Não o está a fazer permitindo que o Estado Portuges esteja a ser delapidado, desmantelado e destruído em todas as suas frentes, pelas sociedades secretas infiltradas nos governos a que presidiu, primeiro o de Sócrates da Maçonaria, agora o de Passos Coelho dos Bilderberg de Balsemão.

Cavaco insiste que deve ser encontrada uma «certa igualdade e um equilíbrio na repartição dos encargos da crise», Cavaco Silva fala ao longo da entrevista das «medidas duras de austeridade» que o Governo «pretende realmente implementar» e sublinha a «grande responsabilidade patriótica» que os portugueses têm demonstrado. "Queremos mostrar que fazemos o que devemos fazer. Claro que as pessoas não estão satisfeitas. Mas é o momento para reparar os nossos erros", defende Cavaco Silva, contestando as previsões negativas de que Portugal não conseguirá vencer a crise. Cavaco Silva, que vinca na entrevista o "poder da palavra" de que dispõe, lembrando que todas as quintas-feiras tem "um longo encontro" com o primeiro-ministro e que por essa via pode exercer influência e "comentar as medidas ainda numa fase precoce", renova também os apelos ao diálogo entre PSD e PS. "Nas condições actuais tento fazer tudo para limitar as consequências sociais da crise. O diálogo entre o PSD e o PS é muito importante", defende, recordando que os socialistas não votaram contra o Orçamento do Estado para 2012 e que isso é "muito positivo". Contudo, acrescenta, o diálogo com o PS "continua a ser muito necessário". Além disso, refere ainda Cavaco Silva, é igualmente "essencial" a concertação tripartida do Governo com os sindicatos e o patronato.

ESCUTAS ILEGAIS NA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS LEMBRA OS VELHOS TEMPOS DA PIDE

escutas dentro das próprias empresas? até onde vão chegar a extrema-direita e as sociedades secretas?

Relatório da Caixa Geral de Depósitos aponta para "gravações de conversas a pessoas não gratas" à direcção do Gabinete de Protecção e Segurança. O "Correio da Manhã" escreve que gravações de conversas e "escutas telefónicas internas a pessoas não gratas à direcção ou a certos elementos" do Gabinete de Protecção e Segurança (GPS) da Caixa Geral de Depósitos, são referidas num relatório interno, a que o jornal teve acesso, onde se afirma que existe suspeição quanto a uma compra de microgravadores, que são "accionáveis por voz e cuja necessidade de aquisição parece estranha". "Vários empregados" da CGD disseram que servem para escutas ilegais. As suspeitas, são levantadas "por vários funcionários do GPS", num relatório explosivo que foi mantido secreto nos últimos 14 anos. Três dos actuais responsáveis do banco receberam o documento em 1997 e nunca deram conhecimento dos factos à Polícia Judiciária e ao Ministério Público.

FMI INSISTE NOS DESPEDIMENTOS FACILITADOS NAS EMPRESAS

copiada da Alemanha pré-nazi, esta medida visa, como muitas outras empobrecer a classe média ainda mais

Despedimentos por inadaptação mantêm-se na segunda avaliação do FMI a Portugal. Empresas também vão poder despedir mesmo quando há postos de trabalho compatíveis. O "Diário Económico" escreve que o Governo já tinha demonstrado aos parceiros sociais a vontade de deixar cair uma das propostas da troika, que iria permitir estender a todos os trabalhadores a possibilidade de despedimento por inadaptação quando há objectivos acordados e não cumpridos, por culpa do trabalhador. No entanto, este ponto mantém-se na segunda avaliação do memorando de entendimento. Entre as mudanças previstas, está a possibilidade do trabalhador poder ser despedido por inadaptação mesmo que não tenham sido introduzidas tecnologias ou alterações no posto de trabalho. No caso do despedimento por extinção do posto de trabalho, a empresa deixa de estar obrigada a tentar transferir o trabalhador para um posto compatível.

GOVERNO PODE ESTAR A PREPARAR A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE

depois da privatização da SS, a da Saúde deixaria os portugueses sem quaisquer serviços sociais

O Governo de Passos Coelho pode estar a tentar apagar os registos públicos da corrupção na Segurança Social e na Saúde. Ao privatizar estes serviços sociais basilares de uma sociedade, o Governo destruirá a maioria das provas escritas e físicas da corrupção governamental do Estado português das últimas décadas. É um verdadeiro branquear da história. A ex-ministra da Saúde Ana Jorge disse na noite de terça-feira que teme que o sector venha a ser privatizado pelo actual Governo, ao ter de poupar mil milhões de euros na área em 2012. "Suspeito que seja uma questão ideológica e não uma orientação da 'troika', porque vamos reduzir o acesso público à saúde e aumentar em alternativa o sector privado e lucrativo", afirmou Ana Jorge à Lusa. "Preocupa-me esta poupança porque vai significar uma redução na prestação dos cuidados", acrescentou a responsável da Saúde do anterior governo de José Sócrates. Ana Jorge falava à margem da Assembleia Municipal da Lourinhã, à qual preside. O Governo terá de poupar quase o dobro nos custos com o sector da saúde que o estipulado na primeira revisão do memorando de entendimento com a 'troika', passando assim de 550 para mil milhões de euros. De acordo com a segunda revisão do memorando de entendimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), o Governo fica agora obrigado a originar poupanças no sector da saúde em 2012 de mil milhões de euros.

GOVERNO DEMISSIONÁRIO DE PASSOS COELHO FAZ AUSTERIDADE À BRUTA ANTES DE SAIR

Sócrates, Troika e Passos Coelho arrasaram o Estado Social e Económico em Portugal em apenas 3 anos...

O objectivo é traçado até 2014. Meta de redução de pessoal na função pública duplicou entre Setembro e Dezembro. O Governo comprometeu-se a duplicar o ritmo de redução do número de funcionários públicos entre 2012 e 2014. Só na Administração Central, a redução prevista será de 30 mil empregos, contra os 15 mil enunciados há três meses. Nas câmaras e nas regiões autónomas, a redução será de 7600 empregos. No documento da segunda revisão ao programa de ajustamento económico e financeiro acordado com a troika, o Governo afirma que irá limitar as admissões na administração pública de modo a alcançar reduções anuais de 2%. Em Setembro, a meta era de apenas 1% ao ano. As aposentações serão uma forma de redução do pessoal, mas não a única. Além disso, a Troika exige ao Governo mais mobilidade geográfica na Função Pública escreve hoje o Jornal de Negócios. Serviços de Saúde, Segurança Social e Emprego são os principais alvos da medida. Memorando confirma revisão dos escalões salariais e aumenta a pressão sobre a redução do número de funcionários O Governo vai reforçar os mecanismos de mobilidade, "nomeadamente mobilidade geográfica", até ao final do segundo trimestre do próximo ano, prevê a nova versão do memorando da troika, avança hoje o Jornal de Negócios. Esta "optimização" da gestão de recursos humanos será particularmente dirigida a áreas como a Saúde, a Segurança Social ou o Emprego.

TAXAS MODERADORAS PASSAM PARA MAIS DO DOBRO E SERVIÇOS DE ENFERMAGEM PASSAM A SER PAGOS

a enfermagem passa a ser paga e os portugueses afastar-se-ão assim dos cuidados básicos de saúde

As taxas moderadoras das urgências hospitalares vão passar a custar a cada utente entre 15 e 20 euros e as dos centros de saúde aumentam de 3,80 euros para 10 euros, segundo uma portaria a ser hoje publicada. De acordo com a portaria, que entra em vigor a partir de 1 de Janeiro, acrescem a estes valores as taxas moderadoras por cada meio complementar de diagnóstico e terapêutica (MCDT) efetuado no âmbito da urgência, podendo o total chegar aos 50 euros, mas nunca ultrapassá-lo. Assim, o documento estipula para o serviço de urgência polivalente um aumento de 9,60 para 20 euros de taxa moderadora. A urgência básica e a urgência médico-cirurgica, que custavam 8,60 euros, passam a custar 15 euros e 17,5 euros, respetivamente. A portaria das taxas moderadoras fixa ainda para o Serviço de Atendimento Permanente ou Prolongado (SAP) um valor de 10 euros, o que representa um acréscimo de 6,20. No âmbito das consultas, as de medicina geral e familiar, ou outra médica que não a de especialidade, os valores passam de 2,25 euros para 5 euros.

ALUNOS DESMAIAM NAS ESCOLAS POR FALTA DE ALIMENTO NA GRÉCIA

a fome volta à Europa; talvez esse seja um dos planos dos neo-nazis europeus para acabarem com a esquerda...

Os professores na Grécia estão preocupados com os vários casos que se têm registado nos últimos meses de alunos que desmaiam nas escolas por fome e desnutrição e já alertaram as autoridades para o caso. O primeiro ocorreu há cerca de um ano e a ele seguiram-se mais denúncias de professores, que garantem que alunos seus estão na escola até às 16h sem comer nada o dia inteiro. Os meios de comunicação deram conta do caso, mas as notícias foram catalogadas de exageros jornalísticos até que, há cerca de duas semanas, um rapaz de 13 anos desmaiou num colégio da Heraklión, a capital da ilha de Creta. Quando a directora avisou a mãe, que trabalha a tempo parcial numa empresa municipal e tem quatro filhos, ela disse que a sua família não comia nada há dois dias. O assunto transformou-se em debate nacional e a imagem da comida a ser dividida nas escolas despertou, entre os mais velhos, o pesado inverno de 1941-42 quando, depois da ocupação nazi, mais de 300 mil pessoas morreram de fome. Entretanto, a direcção escolar de Atenas assegurou que, desde que começou o ano lectivo, várias escolas básicas prepararam cerca de 5.500 refeições por dia e destacou que 67 dessas refeições são para alunos em condições de necessidade extrema. A semana passada, o semanário pro-governamental 'To Vima', citava fontes do Ministério da Educação Nacional a afirmarem que está a ser preparado um programa de distribuição de senhas no valor de dois ou três euros para os alunos de escolas de regiões com alta percentagem de pobreza.

PAULO RANGEL REFORÇA A EMIGRAÇÃO COMO SOLUÇÃO POLÍTICA E ECONÓMICA PARA PORTUGAL

para além de propor que os portugueses saiam de Portugal, ainda querem "gerir" o processo?

O eurodeputado do PSD Paulo Rangel sugeriu na terça-feira a criação de uma agência nacional para ajudar os portugueses que queiram emigrar, considerando que essa pode ser uma "segunda solução" para quem não encontra trabalho em Portugal. Segundo Paulo Rangel, a emigração pode ser, não "uma primeira solução", mas "uma segunda solução" para "pessoas que têm condições para isso, que ainda não têm a sua vida montada, que são mais jovens, mais ligados à aventura", porque "pode ser uma forma de as pessoas terem rendimento, de terem uma experiência, de terem uma ligação ao País feita de outra maneira, de servirem também o País". Isto não se aplica a "profissionais que já estão na casa dos 40 anos, que já têm as suas famílias formadas, que têm filhos em idade escolar", ressalvou, insistindo que não se deve "diabolizar a emigração, especialmente de quadros qualificados, como uma saída provisória, como uma má saída, mas uma saída para a crise". O que Paulo Rangel não disse é que a emigração de jovens e de pessoas qualificadas como os professores representa uma oportunidade, para mandar para fora do país os principais opositores a regimes totalitários de extrema-direita, como po que a Troika e a Alemanha pretendem que Passos Coelho instale em Portugal e no seio da União Europeia. Para além disso, o facto de ser o Estado a "gerir" o processo de emigração, permite controlar melhor o paradeiro dos emigrantes e dos seus rendimentos, para assim lhes aplicar os impostos devidos nacionais... Uma vergonha estes políticos...

CP ADIA PAGAMENTO DE SALÁRIOS DEVIDO À CRISE

CP à beira da falência? Como é possível os gestores terem deixado que isto acontecesse de um dia para o outro?

A CP não vai pagar o salário de Dezembro aos seus trabalhadores no dia em que é habitual. E espera conseguir fazê-lo "no último dia útil do mês de Dezembro". “Face a gravidade da situação financeira da empresa e das insuficiências momentâneas de tesouraria, bem como a inadiável necessidade de satisfação das suas obrigações vencidas perante o Fisco, a Segurança Social e os Fornecedores, o Conselho de Administração vem informar todos os seus Colaboradores da impossibilidade de proceder ao pagamento dos vencimentos, no dia 23 de Dezembro, conforme tem sido prática em anos recentes”, revela um comunicado enviado pela empresa aos trabalhadores a que o Negócios teve acesso. “Esperamos contudo fazer esse pagamento no último dia útil do mês de Dezembro, aliás, como é habitual em todos os restantes meses”, adianta a mesma fonte. A CP já tinha alertado para a possibilidade de não pagar salários, caso os trabalhadores avançassem com as greves, uma vez que estas estavam a “afectar de forma grave as receitas da empresa”, de acordo com declarações da administração da empresa feitas no início de Dezembro. E estão já marcadas novas greves para Dezembro e Janeiro. Os maquinistas da CP vão parar dias 23, 24 e 25 de Dezembro e a 1 de Janeiro e vão ainda fazer greve às horas extraordinárias até ao final deste mês.

UE "À RASCA" PEDE 31 MILHÕES À INGLATERRA

este pedido de 31 milhões é visto por muitos como uma provocação, um convite à saída da Inglaterra da UE 

Os ministros da União Europeia vão hoje pedir à Grã-Bretanha uma contribuição de 30,9 mil milhões de euros para um pacote do Fundo Monetário Internacional (FMI) que visa o resgate da moeda única, revela hoje o jornal inglês Daily Telegraph. O pedido será realizado esta segunda-feira quando os ministros das Finanças da União Europeia discutirem, em conferência telefónica, o fundo de 200 mil milhões de euros para eventuais novos resgates a países europeus em dificuldades, disse uma fonte europeia não identificada ao Daily Telegraph. Se a Grã-Bretanha aceitar tornar-se-á no segundo maior contribuinte para aquele fundo, a par de França e depois da Alemanha. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, que vetou o projecto de alteração do tratado europeu, prometeu, porém, que não contribuiria de forma directa para esse fundo. "Não acordámos um aumento dos recursos bilaterais na semana passada", disse sexta-feira um porta-voz de David Cameron, salientando que a Grã-Bretanha "deixou muito claro nesse encontro que não contribuiria para esse fundo de 200 mil milhões de euros". A Grã-Bretanha é já responsável por 14,3 mil milhões de euros em empréstimos e garantias à Grécia, Irlanda e Portugal.

Depois da Cimeira do Euro e da troca pouco amistosa de palavras entre Sarkozy e Cameron, agora o governador do banco central francês lançou mais farpas à Inglaterra. O rating da dívida dos dois países – e as ameaças que as agências têm feito ao rating máximo da França - é outra questão que já motivou algumas trocas de acusações. A França lamenta que a avaliação do rating britânico não tenha sequer sido ameaçada, isto apesar do elevado défice orçamental e dívida pública, da subida da inflação e do abrandamento da economia do Reino Unido. Ontem, foi a vez do governador do banco central francês, Christian Noyer, entrar nesta guerra de palavras e criticar as agências de rating. Noyer disse que, tendo em conta os fundamentais das duas economias, o rating do Reino Unido é que deveria ser cortado. Mais uma vez, do lado britânico a resposta não se fez esperar. Membros do governo afirmaram que os mercados financeiros têm confiança nas medidas que têm sido tomadas pelo governo de Cameron para reduzir o défice orçamental.

THE ECONOMIST: PORTUGAL TERÁ 831.000 DESEMPREGADOS EM 2013

só os políticos é que parecem cegos perante os resultados das suas próprias políticas

A unidade da “The Economist” aponta para que a taxa de desemprego suba para 13,9% no próximo ano e atinja o pico máximo de 14,9%. Quando terminar o programa de ajustamento acordado com a ‘troika', Portugal terá 831 mil desempregados. A previsão é da The Economist Intelligence Unit (EIU) que aponta para que o pico máximo do desemprego seja em 2013, altura em que o número de pessoas sem trabalho irá representar 14,9% da população activa. Em apenas dois anos de ajustamento orçamental - 2011 e 2012 - a economia portuguesa vai somar mais 173 mil desempregados do que em 2010, ano em que ainda estava a recuperar da crise do ‘subprime', mas ainda não tinha pedido ajuda externa. De acordo com a EIU, que fornece as previsões para a revista britânica "The Economist", a taxa de desemprego subirá no próximo ano para 13,9% da população activa. Ou seja, terminado o ano de 2012, o país terá mais de 775 mil pessoas sem trabalho. Mais: o desemprego continuará a aumentar no ano seguinte, até atingir os 14,9%, o que equivale a mais de 831 mil desempregados. A destruição massiva de postos de trabalho será o resultado de três anos consecutivos de recessão. É que, de acordo com a EIU, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional irá encolher 4,1% em 2012 e 2,1% em 2013, depois de uma quebra de 1,4% este ano.

BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS QUER GOVERNANTES CORRUPTOS DA ÚLTIMA DÉCADA JULGADOS POR CRIME ECONÓMICO

criminalizar os políticos corruptos poderá ser o caminho afirma o bastonário

O Bastonário da Ordem dos Médicos defendeu que há alternativas ao aumento das taxas moderadoras e quer que governantes da última década sejam julgados por crime económico. Perante uma plateia de 500 médicos recém-formados, este domingo no Porto, José Manuel Silva optou por um tom crítico às políticas de saúde em Portugal, defendendo que o aumento das taxas moderadoras não é o caminho a seguir. «Não é admissível aumentar os impostos sempre aos mesmos. Para isso não precisamos do ministro das Finanças, basta um contabilista. É necessário que a economia paralela pague impostos. Só isso seria suficiente para equilibra o Orçamento do Estado», defendeu. «Se o ministro da Finanças não sabe como fazê-lo, que dê lugar a quem saiba, porque não é difícil taxar a economia paralela», completou. No discurso, o bastonário da Ordem dos Médicos recuou ao tempo de Salazar para falar de um futuro incerto para os recém-formados. José Manuel Silva lembrou as «críticas que eram feitas ao anterior regime, que não dava condições de vida aos seus cidadãos» e que os obrigava a sair do país, para alertar que em 2012 os jovens médicos podem ser confrontados com uma nova realidade, «um excesso de candidatos para o número de vagas de especialidade». A reportagem em: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=2194142.

GRUPO DE CIDADÃOS LANÇA MOVIMENTO PARA AUDITAR DÍVIDA PORTUGUESA

para o movimrento, AUSTERIDADE não passa de uma máscara, de uma fachada para uma agenda económica escondida

Um grupo de cidadãos independentes e de pessoas ligadas ao Partido Socialista, Partido Comunista Português e Bloco de Esquerda querem promover uma auditoria à dívida pública portuguesa. Os princípios orientadores desta acção foram definidos no sábado, num encontro inédito que reuniu mais de 600 pessoas em Lisboa. Entre os elementos eleitos para a direcção desta iniciativa estão nomes como Octávio Teixeira, Manuel Carvalho da Silva, José Castro Caldas, José Paupério Fernandes, Boaventura Sousa Santos, Nuno Teotónio Pereira, Ana Benavente e Adelino Gomes, numa lista de 44 pessoas. Na base deste movimento cívico estão as várias questões sobre as razões que levaram ao endividamento de Portugal e que acabaram por originar um pedido de auxílio ao Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia. Pretendem os seus promotores determinar a origem e os valores da dívida. Saber se existe parte da dívida que é ilegítima e não deve ser paga por todos os contribuintes. “A propaganda de matriz neoliberal promove a ideia de que a dívida pública portuguesa se ficou a dever sobretudo aos gastos com as funções sociais do Estado”, lê-se no documento saído do encontro. “No entanto, há contratos públicos pouco escrutinados, de que resulta, a prazo, maior endividamento público. É o caso de diversas Parcerias Público-Privadas (PPP), que, como indiciam relatórios do próprio Tribunal de Contas, se têm vindo a revelar gravosas para o Estado.”

O movimento descreve a auditoria que pretende fazer como externa, porque a comissão não é estatal, e independente, porque garante um muito maior grau de transparência e de prestação de contas aos cidadãos. “No entanto, não significa que ela prescinda da colaboração com instituições públicas específicas, como o Tribunal de Contas, o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público ou o Banco de Portugal”, acrescenta. “Pelo contrário: essa colaboração deve existir e deve ser estreita, já que estas instituições possuem dados e competências essenciais para levar a cabo o trabalho de auditoria. É preciso obtê-los e exigi-los.” O movimento acusa também as autoridades nacionais de não estarem a encarar o problema da dívida na óptica dos interesses da população portuguesa. E que esse foi o motivo principal de se unirem, para promoverem um processo de auditoria cidadã à dívida pública nacional. “A auditoria deve avaliar a complexidade do problema da dívida, calcular a sua dimensão, determinar as partes da dívida que são ilegais, ilegítimas, ou insustentáveis, e exigir a sua reestruturação e redução para níveis social e economicamente sustentáveis”, exigiram os participantes no encontro de sábado. “Este trabalho pode levar à conclusão de que há parcelas da dívida que devem ser repudiadas.”

Para o movimento, a austeridade, ou a estratégia de “desvalorização interna”, com que o governo promete resolver de um só golpe os problemas do défice das contas públicas e das transacções com o exterior, é uma falácia. O aumento do desemprego, induzido pela recessão, combinado com a retracção da protecção social aos desempregados, são os mecanismos que acabam por forçar a redução dos salários e retrair ainda mais a economia, pela diminuição da procura agregada. Ao contrário de recuperar as contas, a economia tenderá, segundo os subscritores, a entrar numa espécie de armadilha, quanto mais se paga a dívida, mais se deve. Mais. No encontro foi salientado que esta estratégia ignora o risco de uma permanente derrapagem das contas públicas resultante da retracção da receita fiscal criada pela recessão. Sendo que também é “socialmente brutal e economicamente fútil”. E que no final da intervenção da troika, Portugal terá uma dívida pública maior e estará mais pobre.

COMENTADOR DA SIC NOTÍCIAS COMENTOU COMENTÁRIO DE PASSOS COELHO SUGERINDO QUE PORTUGAL TEM GENTE A MAIS...

o comentarista comparou Portugal a uma empresa e disse que a empresa tinha gente a mais... 

O comentador da SIC Notícias - Vítor Andrade - do Jornal Expresso, comentava esta manhã no Jornal de Economia as declarações infelizes de Passos Coelho, reforçando que na última semana alguns políticos fizeram várias afirmações "infelizes" que não favorecem nada a imagem de Portugal perante a crise. O comentador afirmou ainda que sugerir que mão-de-obra qualificada emigre "já diz muito sobre as elites políticas deste país". Mas este comentador fez uma declaração ainda mais infeliz quando comentava o comentário de Passos Coelho. "Vamos comparar Portugal a uma empresa" e logo de seguida conclui "Portugal é uma empresa mal gerida... com gente a mais...". Ou seja por teorema, se comparou Portugal a uma empresa e diz que a empresa tem gente a mais, Portugal tem gente a mais e por isso deve emigrar? Vejamos o que diz no início do minuto 1:08: http://sicnoticias.sapo.pt/programas/edicaodamanha/article1066364.ece.

SEM CLIENTES DEVIDO À CRISE A MAIORIA DOS CASINOS EM PORTUGAL AMEAÇAM FECHAR

casinos, antros de vício do dinheiro, estão a fechar, uma boa notícia desta crise... 

Os casinos mantêm os clientes, mas estes apostam menos. As receitas desceram e as perspectivas são para piorar devido "à crise" e à "concorrência ilegal", acusam estes estabelecimentos. Artur Mateus, da Associação Portuguesa de Casinos (APC), revelou que a crise nestes estabelecimentos começou a acentuar-se em 2009, quando "as receitas brutas dos jogos caíram 10,3% face ao ano anterior (de 387,7 para 347,7 milhões de euros". Tratou-se de "um decréscimo sem precedentes na história do sector, que se verificou apesar da abertura do Casino de Chaves em 2008, e do consequente aumento, de nove para 10, do total de casinos em exploração", disse. Também o ano de 2010, com 344,5 milhões de euros, caracterizou-se por "um agravamento deste decréscimo de receitas, que se agudizou em 2011". Já este ano, o decréscimo em Janeiro situava-se em 3,29%, face ao período homólogo de 2010, com um agravamento progressivo que, em Setembro, se cifrava em 4,77%. Para Artur Mateus, esta situação deve-se "não só à crise generalizada que afecta toda a economia, como também a factores específicos", como a "concorrência ilegal, e nunca combatida pelo Estado, dos casinos online, responsáveis por uma significativa alteração dos hábitos de aposta dos portugueses e pelo consequente desvio de receitas de uma actividade legal e altamente tributada - a dos casinos legais - para o jogo na Internet, não sujeito a qualquer tributação em Portugal".

LOUÇÃ ATACA GOVERNO ACUSANDO-O DE LANÇAR "ROTEIRO DE TERROR ECONÓMICO"

para o PS Passos Coelho está apaixonado pela austeridade; para o BE ele está é "viciado"

O líder do BE fez na sexta-feira passada um violento ataque a política de Passos Coelho, acusando-o de estar a por em causa o crescimento económico do país. Francisco Louçã acusou Passos de aplicar 'um roteiro de terror' sobre a economia, prejudicando o Serviço Nacional de Sáude e o emprego e apelidou de 'fanatismo' a intenção do chefe do Executivo de introduzir em Portugal o limite ao défice estrutural. Uma intenção que deriva de uma imposição saída do tratado firmado no último Conselho Europeu. O líder do Bloco de Esquerda quis saber se Passos Coelho pretende impor esse limite á custa do emprego e do Serviço Nacional de Saúde e Passos negou que a introdução da regra de ouro - matéria que acabou por dominar grande parte do debate desta manhã - 'não sacrifica' o SNS, nem implica que se 'acaba com não sei quantos empregos, nem com sei quantos hospitais'. Passos voltou a frisar que só poderá 'haver crescimento económico com responsabilidade e disciplina' e sustentou que é convicção sua e dos seus parceiros europeus que o equilíbrio orçamental é uma necessidade e uma regra que tem que estar bem definida. 'Os nossos orçamentos devem ser equilibrados', disse, poucos antes de Heloísa Apolónia, do PEV, ter avisado o primeiro-ministro que as pessoas 'não aguentam mais austeridade' e depois de António José Seguro, líder do PS, ter acusado o Governo de ter como única receita a austeridade. Francisco Louçã ainda acusou Passos Coelho, indirectamente, de estar a fazer uma 'nacionalização chinesa, brasileira ou alemã, na EDP e desafiou o primeiro-ministro a explicar porque razão visitou recentemente a EON, uma das empresas que estará a concorrer a compra do capital da eléctrica portuguesa. Passos ainda não respondeu porque a bancada do Governo esgotou o sem tempo nas respostas ao Bloco de Esquerda.

PS ACUSA PASSOS COELHO DE ARRASAR A SEGURANÇA SOCIAL E DE FAVORECER O LOBBY DAS SEGURADORAS

José Seguro acusou o PSD de favorecer o lobby das seguradoras ao privatizar a SS

O secretário-geral do PS, António José Seguro, acusa o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho de querer dar uma machadada na Segurança Social. Ontem, Passos Coelho admitiu ao Correio da Manhã que dentro de 20 anos as reformas podem cair para metade. António José Seguro pede explicações. “Nós exigimos essas explicações e queremos saber onde ele [Passos Coelho] se fundamenta porque o único estudo que nós conhecemos que veio a público e que aponta nesse sentido não é nenhum estudo de organizações internacionais: foi um estudo divulgado há um mês da Associação Portuguesa de Seguradoras que, obviamente, tem um interesse específico nessa área da Segurança Social”, disse Seguro. É por esta e outras razões que António José Seguro acusa Pedro Passos Coelho de fazer tudo ao contrário: “Dá más notícias, não passa uma semana sem anunciar novos pesadelos para os portugueses, muitas das vezes sem sustentação qualquer. Neste momento precisamos do contrário, não de ilusões, mas de verdade”. O líder socialista deixou estas declarações durante um almoço de Natal com militantes em Maiorca, no concelho da Figueira da Foz.

HOMEM DE BROOKLIN ATEIA FOGO A IDOSA DENTRO DE ELEVADOR

o crime foi horrendo e pode ser um sinal preocupante para o terrível ano de 2012 

A polícia nova-iorquina deteve este domingo um homem suspeito de ter, na tarde anterior, emboscado uma mulher num elevador e de lhe ter ateado fogo, noticiam os media locais.O suspeito dos crimes de homicídio e fogo posto chama-se Jerome Isaac e tem 47 anos. Segundo a ABC, o homem, que cheirava a gasolina, entrou numa esquadra policial e confessou ter assassinado Deloris Gillespie, de 64 anos. O homem é suspeito de ter apanhado a mulher logo depois de ter entrado no elevador, lhe ter atirado com gasolina e ter-lhe de seguida pegado fogo utilizando um cocktail molotov, deixando-a presa na cabina a arder. A reportagem em: http://www.youtube.com/watch?v=MI0_cleLDGk&feature=player_embedded.

GOVERNO QUASE DEMISSONÁRIO FAZ REUNIÃO DE EMERGÊNCIA JUNTO DA NATO EM OEIRAS

o líder do PS diz não ter dúvidas: este Governo está sem rumo, viciado em austeridade  e demissionário  

António José Seguro reagiu duramente à entrevista de Passos Coelho sobre os professores e diz que só Governo "demissionário" mandaria emigrar. Também as distritais do PSD, pressionadas pelos militantes que votaram neste Governo, exigem fim da austeridade ao Primeiro-ministro. Após dez horas a afinar a estratégia das reformas para um "ano difícil", o conselho de ministros extraordinário de ontem, em Oeiras, acabou sem conclusões, como planeado. E enquanto os ministros se reuniam, na Figueira da Foz o líder da oposição ensaiava a resposta: António José Seguro acusou Passos Coelho de estar "apaixonado pela austeridade". Também a afirmação do primeiro-ministro, numa entrevista, de que emigrar é solução para evitar desemprego dos professores não ficou sem resposta, com o líder socialista a acusar Passos Coelho de estar "demissionário", "passivo" e de "braços caídos". E para juntar às pressões sobre o Executivo, as distritais do PSD contestam agravamento da austeridade. Num almoço no Fundão, dirigentes sociais-democratas pediram ao Governo que comece a aplicar resultados dos sacrifícios.

DECLARAÇÕES SOBRE EMIGRAÇÃO DE PASSOS COELHO CRITICADAS POR PS, BE, PCP E... MARCELO REBELO DE SOUSA

Rebelo de Sousa também considera graves as afirmações, a 2.ª vez que o 1.º Ministro aconselha à emigração...

O comentador Marcelo Rebelo de Sousa não poupou este domingo à noite o primeiro-ministro por este ter dito que os professores sem trabalho em Portugal devem procurá-lo fora do país. "Passos não pode convidar os portugueses a emigrar", disse Marcelo, classificando as afirmações do primeiro-ministro como "graves". No seu habitual espaço de comentário no Jornal das 8 da TVI, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou: "Atenção que ele [Passos] não é um comentador político, é o primeiro-ministro de Portugal". "Se ele tem dito que há desemprego, mas o Governo está a tratar com as autoridades brasileiras e angolanas, no sentido de encontrar saída profissional, vocacional e pessoal, isso era bem dito. Agora como ele disse... Eu já disse o mesmo em relação a um secretário de Estado, mas é mais grave dito por um primeiro-ministro", acrescentou. "Os portugueses querem um primeiro-ministro que lhes diga: 'Eu vou governar de tal maneira que não será preciso emigrar para o estrangeiro'", disse ainda Marcelo.

O secretário-geral do PS, António José Seguro, mostrou-se também, neste domingo, "profundamente chocado" com as afirmações do primeiro-ministro no sentido de os professores desempregados emigrarem, considerando Passos Coelho "um primeiro-ministro demissionário". "Significa que é um primeiro-ministro que está demissionário, que está passivo e de braços caídos", disse o líder socialista aos jornalistas em Maiorca, concelho da Figueira da Foz, onde participou num almoço de Natal com militantes. Também o secretário-geral da FENPROF, Mário Nogueira, já mostrou a sua indignação por o primeiro-ministro ter admitido que os professores portugueses podem encontrar no mercado de língua portuguesa uma alternativa ao desemprego em Portugal, aconselhando Passos Coelho a emigrar. "Penso que o senhor primeiro-ministro podia aproveitar (a sugestão) e ir ele próprio desgovernar outros países e outros povos. Não desejo no entanto que esses países e esses povos sejam os nossos irmãos de língua portuguesa", disse Mário Nogueira, reagindo à entrevista publicada, este domingo, pelo Correio da Manhã.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje «inaceitáveis» as afirmações do primeiro-ministro no sentido de os professores desempregados emigrarem, desafiando Passos Coelho a explicar aos portugueses porque é que toma medidas que aumentam o desemprego. "Como é que estão preocupados com o emprego se todas as medidas que tomam vão no sentido de mais desemprego, com esta ideia peregrina que Passos Coelho foi avançando já que a alternativa será a emigração para o Brasil ou para Angola. É inaceitável", afirmou Jerónimo de Sousa.Em reação às declarações de Passos Coelho, que aconselhou os professores que ficaram sem emprego a irem trabalhar para o Brasil ou Angola, o dirigente bloquista Jose Gusmão diz que depois dos jovens e dos professores, falta saber "quem será o próximo conjunto de portugueses a quem o Governo apontará a porta da rua". O Bloco considera ainda que a promessa de baixar impostos em ano de eleições contrasta com a "borla fiscal" à banca que se poderá estender por 20 anos.

MORREU O DITADOR NORTE-COREANO KIM JONG-IL

o 3.º filho do ditador, com menos de 30 anos, trará novos conflitos diplomáticos com o mundo  

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Il, morreu aos 69 anos, foi esta madrugada oficialmente anunciado pela televisão estatal daquele país asiático. O óbito ocorreu num comboio, durante uma visita do chefe de Estado a uma região fora da capital, Pyongyang, ainda segundo o anúncio da TV estatal. Segundo os media internacionais, Kim Jong-Il terá sofrido um AVC ou um enfarte. No entanto, as causas da morte não foram divulgadas, falando a comunicação estatal apenas em "mau estar repentino". Os problemas vasculares do homem que desde 1994 comanda os destinos da Coreia do Norte são conhecidos. Em 2008, Kim Jong-Il sofreu uma trombose que o afastou da vida pública durante meses. O terceiro filho do ditador, Kim Jong-Un, que não terá ainda 30 anos, será o sucessor da liderança do regime. Segundo a BBC, a agência de notícias do país, a KCNA, já emitiu mesmo uma nota apelando aos coreanos para darem o seu apoio ao jovem.

MEIA HORA EXTRA POR DIA PODE SER "TROCADA" POR SÁBADOS E FERIADOS "À BORLA" PARA AS EMPRESAS

a nova escravatura da NWO está a chegar a Portugal pelas mãos da Maçonaria dos llluminati e Bilderberg

Havendo acordo, será possível ter sábados e feriados de trabalho a custo zero. Todos os trabalhadores privados ficam sujeitos à meia hora. As empresas poderão convocar os empregados para trabalhar nos feriados sem que, para tal, tenham de pagar qualquer remuneração ou dar uma folga. Ano Novo ou 1.º de Maio podem estar em risco, na sequência da proposta de lei do Governo que vai ser discutida no Parlamento. De acordo com o projecto que regula o aumento do horário de trabalho em mais meia hora por dia, todos os trabalhadores do privado ficam sujeitos à medida, que também vai prevalecer sobre as convenções colectivas.

FACTURA DA EDP AUMENTA JÁ EM JANEIRO PARA 4% PARA AS FAMÍLIAS

o cínico e sarcástico marketing da EDP chega a ser ultrajante para os consumidores 

Para trás ficou a possibilidade de um aumento na ordem de 30% como anunciou Passos Coelho. Uma subida de 4% anunciada ontem pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Para os consumidores que beneficiem da tarifa social, num universo estimado de 666 mil clientes, o aumento será na ordem dos 2,3%. O cálculo da ERSE estima que este aumento represente cerca de 57 cêntimos numa factura média mensal de 26 euros. A subida dos preços aprovada pelo Conselho Tarifário, depois de submetida à apreciação da Autoridade da Concorrência e dos serviços competentes das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, entra em vigor a 1 de Janeiro e acontece apenas três meses depois do aumento do IVA de 6% para 23% na electricidade (e no gás). A subida de 4% fica muito aquém do aumento na ordem dos 30% que chegou a ser admitida por Pedro Passos Coelho no Parlamento e é possível porque o Governo empurrou para 2013 os custos de manutenção de equilíbrio contratual a pagar à EDP e subsídios à produção em cogeração, além de outros encargos. No total, fica adiado para os próximos anos o pagamento de 1.080 milhões de euros, que acabaram por se reflectir na factura do consumidor final.

MARQUES MENDES ACUSA MEXIA DE FAVORECER E.ON NA VENDA DA EDP

o negócio da venda da EDP começou mal e vai acabar ainda pior

O ex-presidente do PSD criticou a "falta de independência" do presidente da EDP no processo de privatização da eléctrica. A poucos dias de ser revelado o vencedor do processo de privatização da EDP aumentam as vozes a acusar Portugal de estar a favorecer os alemães. Depois do Financial Times ter feito manchete a denunciar o facto de Merkel estar a pressionar Passos Coelho para escolher a E.ON, ontem à noite na TVI, foi a vez de Marques Mendes acusar o presidente da EDP. "O Dr. António Mexia em pleno processo de privatização foi à Alemanha visitar um dos concorrentes, a E.ON, e isto foi transmitido como um sinal de que ele estava a patrocinar a candidatura dos alemães contra a candidatura dos brasileiros e dos chineses, isto é do pior que pode acontecer. Eu pergunto: ele foi à Alemanha a titulo de que? A mando do governo? Não me parece. Foi negociar algum lugar para ele? Sim, porque já se diz que além de se manter como presidente da EDP, se os alemães ganharem vai ter um lugar mesmo na administração na Alemanha", afirmou ontem , Marques Mendes, actualmente administrador executivo da empresa Nutroton Energias. "O presidente da EDP devia ser um exemplo de isenção total. Não pode haver nenhum sinal de preferência por este ou desvantagem em relação àquele. Não é bom este comportamento. É importante que tudo decorra com a maior das transparências", conclui o ex-presidente do PSD.

REVISTA TIME ELEGE "O MANIFESTANTE" COMO FIGURA DO ANO

a escolha foi polémica, mas parece ser justa e acertada dada as convulsões sociais de 2011

A revista "Time" escolheu "o Manifestante" (The Protester) em função de um certo paternalismo ocidental sobre o que não é nem Europeu, nem Americano. Precisámos sempre de heróis porque, precisamente, não conseguimos construir memória colectiva sem ícones. Essa é a nossa vulnerabilidade maior, daí a dependência que temos da democracia, o "pior de todos os sistemas com excepção de todos os outros". As revoluções árabes, Atenas, Madrid, Nova Iorque, ou o que se há de seguir, não são palcos ficcionais cujo romantismo da luta sirva para exultar e desculpar o pequeno preguiçoso dentro de cada um de nós, e autoconsagrar esta nossa ridícula visão ocidental de democracia, alimentada ao ventilador artificial pelas redes sociais e pela suposta omnisciência libertária da "geração google". Aqueles palcos são locais de intenso sofrimento, de lucidez induzida à força pela infâmia de criminosos de Estado, de abusadores do poder, de homicidas com exércitos à sua disposição. Esta idolatria extrema das convulsões, e consequente desvalorização das lideranças e das ideias, pode levar-nos para um caminho de demissão colectiva dos valores políticos aceites. Para trás fica Mohamed Bouazizi, o tunisino que se imolou em plena rua, num acto de desespero ficou registado como "o início" de todas as revoluções árabes - ou não - que se lhe haviam de seguir. Grécia, Itália, Inglaterra e Noruega seguiram o exemplo na Europa.

EPUL EM CRISE LEILOA DEZENAS DE CASAS AO DESBARATO

até mesmo empresas da dimensão da EPUL estão já a largar carga ao mar...

Os leilões são abertos a toda a população e os valores são "inferiores aos preços normais de mercado". A EPUL vai leiloar nos dias 14, 15, 16 e 19 de Dezembro de 2011 dezenas de fracções localizadas na cidade de Lisboa, a preços que vão desde os 6.300 euros até aos 5,6 milhões. Vão estar em hasta pública vários apartamentos no centro da cidade, diversas lojas e escritórios, estacionamentos, terrenos, equipamentos desportivos e edifícios históricos como o do antigo Palacete da Quinta de Sant'Ana, localizado em Telheiras. Segundo anunciou a empresa em comunicado, todos os bens em venda, que fazem parte do património da EPUL, vão são licitados "a preços inferiores aos praticados normais de mercado". E o leilão é aberto a toda a população. Amanhã, dia 14, a hasta pública é mista, compreendendo sobretudo estacionamentos e fracções para habitação, bem como alguns terrenos. Já nos dias 15 e 16 os leilões são especializadas em lojas/comércio e por isso "direccionadas para empreendedores que pretendam criar o seu próprio negócio", refere a EPUL. No dia 19 a hasta é direccionada a grandes investidores que queiram adquirir terrenos com grande potencial urbanístico. O conjunto dos imóveis a leiloar atinge os 43 milhões de euros.

STCP REDUZ 30% DAS CARREIRAS E HORÁRIOS NO GRANDE PORTO E AUMENTA PREÇO DOS PASSES SOCIAIS

as medidas do Governo continuam a esmagar a classe média numa política de terra queimada

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) propôs ao grupo de trabalho que está a estudar a reforma da rede de transportes nas áreas metropolitanas o corte de 16 ligações entre o Porto e os concelhos circundantes, eliminando mais de 30% das carreiras que fazem esses trajectos, bem como a redução do número de autocarros a circular na cidade à noite e ao fim de semana. Os passes sociais vão também aumentar 16% com a entrada em vigor da intermodalidade já em janeiro de 2012.

PORTUGAL O 3.º PAÍS MAIS POBRE DA EUROPA ENTRA EM ESPIRAL ECONÓMICA DESCENDENTE


João Paulo Guerra do Económico conta-nos como é ser o 3.º mais pobre da UE  

Portugal, onde o PIB per capita correspondia em 2009 e 2010 a 80,1% da média europeia, é o terceiro país mais pobre da zona euro. Pelo que é difícil compreender que a receita para sair da crise seja o ainda maior empobrecimento do país e do seu povo, como decidiu a ‘troika' e no sentido em que procede o Governo de coligação Lapa / Caldas, com a bênção de Belém e o ámen do Largo do Rato. Num mapa da Europa, Portugal fica no Terceiro Mundo, bem abaixo da Grécia, taco a taco com a Eslovénia e um pouco acima da Eslováquia e da Estónia. A questão é que a Europa, enquanto existiu como projeto, só funcionou para a burocracia e as diretivas que favoreciam os interesses dos muito grandes e gananciosos. A Europa, que agora quer proibir o défice excessivo nas constituições, nunca emitiu diretivas a proibir a pobreza, o desemprego, a indigência, ou a mandar transpor para a ordem interna dos países o bem-estar e o desafogo. E depois, por motivos meramente estratégicos, juntou num mesmo continente conteúdos tão diversos e tão distantes como a Noruega e a Bósnia-Herzegovina, a Suíça e a Bulgária, ou até mesmo o Luxemburgo e Portugal. A coesão não passou de um ‘slogan' e o Luxemburgo tem um poder de compra médio que representa mais do triplo da média do poder de compra dos portugueses. E Portugal, que o salazarismo reduziu a uma horta estagnada e a contrarrevolução a uma quinta de compadres, entrou para o clube - primeiro da Comunidade Europeia, depois do euro - sem condições para pagar a jóia e malbaratando os fundos europeus.

STANDARD&POORS PREVÊ RECESSÃO DA ZONA EURO JÁ NO INÍCIO DE 2012

2012 será o início do Apocalipse... económico

A agência de notação financeira S&P estima que o BCE baixe a sua taxas directora para 0,5%, contra o valor de 1% em vigor. "Uma ligeira recuperação económica ocorrerá provavelmente nos Estados Unidos, ao passo que uma ligeira recessão deverá persistir na Europa", escreve a Standard & Poor's numa nota, divulgada na quarta-feira e noticiada pela AFP, sobre "as perspectivas de crédito no mundo em 2012". A agência norte-americana quantifica a probabilidade de uma recessão nos Estados Unidos em 35% e prevê que o Banco Central Europeu (BCE) baixe as taxas de juro para 0,5%, contra o valor de 1% em vigor. "Uma incapacidade de regular os problemas da dívida pública na Europa e nos Estados Unidos poderá provocar uma crise mais pronunciada. O imobiliário, o emprego e a confiança dos consumidores continuam a ser as áreas mais preocupantes para as economias desenvolvidas", explica a agência. De acordo com Jean-Michel Six, economista-chefe da S&P; para a Europa, "o sector industrial já está em fase de contracção na maior parte dos países europeus, devido ao enfraquecimento da procura dos mercados emergentes e à prudência acrescida dos consumidores", situação que deverá persistir, alertou. "Vemos, de novo, uma subida das taxas de poupança em toda a região, devido às incertezas renovadas sobre os mercados financeiros e aos factores políticos. As famílias estão nervosas quanto à possibilidade de a crise se prolongar por demasiado tempo e que ocorra qualquer coisa dramática", disse ainda Jean-Michel Six.

TROIKA EXIGE AO GOVERNO TAXAS MODERADORAS DA SAÚDE AINDA MAIS ELEVADAS

o ataque do FMI à saúde dos portugueses roça quase o arianismo nazi  

Governo prevê encaixar 199 milhões, mas a ‘troika’ exige que a receita das taxas moderadoras chegue aos 250 milhões no próximo ano. Os aumentos das taxas moderadoras anunciados nos últimos dias podem afinal vir a ser ainda mais gravosos. O Diário Económico sabe que o valor global da receita das taxas moderadoras que o Governo já anunciou, de 199 milhões no próximo ano, não satisfaz as exigências da ‘troika'. Na segunda revisão ao cumprimento do memorando de entendimento, que ocorreu no mês passado, os chefes da missão do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, exigiram ao Governo uma receita adicional em taxas moderadoras de 150 milhões de euros em 2012, apurou o Diário Económico. Com os aumentos já anunciados, o Governo está a prever uma receita adicional de apenas 99 milhões. Isto significa que caso o Governo cumpra à risca as exigências da ‘troika' terá de avançar com taxas mais caras para compensar o desvio de 51 milhões. Mas a factura que os portugueses terão de pagar pelos cuidados de saúde poderá ainda ser agravada em 2013: é que, de acordo com a ‘troika', o Executivo terá de somar à receita arrecadada no próximo ano, mais 50 milhões de euros no ano seguinte.