O PINÓCRATES...!

ética na política actual portuguesa, para quê, se estamos a ser escandalosamente enganados?

Ninguém gosta de ver a ética política nacional no chão, como a demonstrada pela recente campanha da secção H da JSD de Almada. Mas a questão é: se a política já não é credível, para quê preocuparmo-nos com o “sexo dos anjos” das questões de ética? A verdade é que com ou sem ética é o povo português que está neste momento a sofrer (e quando digo sofrer não me refiro a sofrer como quando se “sofre” a ver um desafio de futebol...!) da incompetência dos políticos a nível nacional, europeu e internacional. E nessa perspectiva, está-se a criar um clima de guerra e revolta entre os cidadãos enganados e os políticos enganadores a qual justifica TODOS os meios para tentar repor alguma decência nesta bandalheira em que se tornou a política exercida na Assembleia da República, com contornos francamente totalitários, não democráticos e nada republicanos. Todos os cartazes que vão no sentido de denunciar e expor as verdades são bons para a população enganada, na qual se incluem todos os que estão em risco de tudo perderem, as suas vidas inclusivamente. Não tenhamos dúvidas: estamos em guerra, uma guerra suja, invisível, “hermética”, virtual, mas uma GUERRA. E em tempo de guerra, não há ética, porque isso é para “meninos”. Numa guerra há armas e guerreiros e no final ganha o que derrotar o seu opositor… Se não vivemos em democracia, os que lutam por ela têm todo o direito de fazerem cumprir a constituição. Os que fizeram o juramento de tomada de posse na Assembleia da República para a defesa dos interesses dos portugueses e desenvolvem escandalosas políticas totalitárias “espetando-lhes” facas nas costas e destruindo os seus núcleos familiares, aquilo que há de mais sagrado no mundo, então, esses políticos merecem ser difamados e expostos de forma vergonhosa, escarnecidos, linchados e expulsos dos seus cargos. Fartos de incompetentes estamos nós, e pelo Governo português já passaram uns quantos, desde o 25 de Abril. Ao menos que não retirem a liberdade de escolha e permitam o povo “atirar tomates podres” aos que descaradamente mentem, como o Pinóquio, porque esse ao menos tinha a desculpa de viver no mundo imaginário dos brinquedos…

DESEMPREGO ACELERA O DESESPERO IBÉRICO

as pilhagens de lojas serão a fase seguinte ao desespero sentido "ainda" apenas por alguns...

Em Espanha, o desemprego atinge elevadas taxas em apenas um mês – Janeiro - com mais de 200.000 mil desempregados (aumento de 6%) registados nos centros de emprego, fazendo aumentar para 3,3 milhões o total de desempregados inscritos, o valor mais elevado dos últimos 12 anos. Portugal continua sem solução para cerca de 25% dos trabalhadores desempregados, em situação precária, sem direito a subsidio de desemprego por se encontrarem inscritos nas finanças como trabalhadores independentes a recibos verdes. Para juntar a este grave problema da segurança social, que obriga aqueles trabalhadores a descontarem mensalmente para um apoio de que não dispõem, junta-se o facto de Portugal praticar já uma economia de subsistência, na qual não têm lugar empregados com mais de 35 anos de idade (cerca de 80% dos empregados de longa duração – 145.000 em Dezembro de 2008), para os quais não existem grandes expectativas de emprego. Muitas famílias, já sem ordenados não sabem como alimentar os seus filhos, pois além de ficarem sem a casa onde vivem, a qual andavam já desesperadamente a tentar pagar, apesar das dívidas, perante um colapso da economia, ver-se-ão sem nada de um dia para o outro. Serão milhares nas ruas, a menos que os políticos deixem de andar a brincar às falsas diplomacias.

Em Inglaterra o “espírito europeu” revelou-se xenófobo com discriminação contra trabalhadores portugueses e italianos contratados por uma refinaria inglesa, levando manifestantes ingleses a colocarem cartazes do tipo: “empregos ingleses para trabalhadores ingleses”. Compreende-se que perante o cenário mundial de recessão, a luta pela sobrevivência, entra numa nova fase, a desenvolver-se nas ruas. Se a famosa “ Kristal Nacht” nazi, marcou o princípio do sionismo hitleriano que levou à 2.ª Guerra Mundial, o desemprego mundial poderá vir a criar um caos semelhante nas ruas, com lojas com vidros partidos, comércio pilhado, carros incendiados. Depois virão as falências das empresas e das indústrias, em massa, numa tentativa desesperada de salvarem os seus já escassos lucros. A banca será nacionalizada, o dinheiro desaparecerá dos bolsos dos cidadãos em poucas semanas. Aí, o desemprego e a economia terão atingido níveis irrecuperáveis. As pilhagens entrarão no universo familiar com ocupações e assassinatos das famílias nas suas casas particulares, e nesse momento aparecerão os primeiros grupos armados, milícias, começarão guerrilhas nas cidades, guerras civis e talvez, uma guerra europeia, que será bem explorada quer pelos terroristas fundamentalistas de todo o mundo, quer pelos políticos e sociedades secretas que lançaram este CAOS, com objectivos bem específicos para o lançamento de uma nova era, com a assunção da NOVA ORDEM MUNDIAL.

UNIÃO AFRICANA

Muammar al-Kadhafi, eleito o "Rei dos Reis" de África, agora Presidente da União Africana

Já há muito tempo se falava na necessidade de desenvolver África no séc. XXI. Mas fui totalmente surpreendido por uma “União Africana” decidida recentemente em Adis Abeba (Etiópia), um governo comum, semelhante ao da União Europeia. Vinte dirigentes africanos “decidiram” avançar de forma gradual para este objectivo comum. Sabendo nós que a União Europeia, instituída no mais antigo pólo civilizacional onde quase toda a história da humanidade se deu, não resultou, como irá resultar uma União Africana num continente sem infra-estruturas, carregado de histórias de guerras, fome, miséria, máfias e milícias, tráfico de droga e diamantes, exploração de trabalho infantil, tráfico humano, tráfico de armas…? Será uma união para a guerra, ou para não dar hipótese aos mais fracos? Será uma união mafiosa para tráfego livre de diamantes e outras matérias fundamentais que permitirão aos fundamentalistas islâmicos enriquecerem e potenciarem o Irão na construção de um poder bélico nuclear sem precedentes? Será uma união que permitirá que a escravidão velada volte a África, agora de forma massificada e manipulada por uma PODER unificado? A quem interessa esta súbita união? À população…?...tratada sempre como escrava?...duvido…

Mais preocupante é terem elegido Muammar al-Kadhafi como presidente desta União Africana, um ex-terrorista convertido pela mão dos EUA, obrigado pelo mundo ocidental a abandonar o seu programa nuclear, desiludido do mundo árabe (mas com fortes ligações a este) torna-se agora o “rei dos reis” africano… Se a União Europeia se está rapidamente, a cada dia, a converter num regime NEONAZI, totalitarista, contra os cidadãos, o que se pode esperar desta União Africana?... Secretamente prepara-se o BOOM económico e comercial para este continente, pois desde as auto-estradas que vão ligar o sul de Espanha, por Gibraltar a Marrocos através da ponte japonesa que já se encontra em preparação, a todas as transformações políticas que se preparam no “segredo dos deuses”, algo de “estranho” parece rodear este “rápido” processo evolutivo neste continente tão rico em matérias-primas. Com os Estados Unidos e a União Europeia a afundarem-se, agora junta-se mais um navio já semi-naufragado para reforçar ainda mais a derrocada do mundo ocidental como um dia o conhecemos, mas agora sem solução à vista, um mundo do qual já não resta mastro nem velas, mais parecendo uma jangada que navega perdida ao sabor das ondas…

A “1.ª VAGA” JÁ ESTÁ EM CURSO…

FIRST WAVE - a "invasão" - ou "destruição" da sociedade como a conhecemos está já a acontecer...

A série televisiva “A Primeira Vaga” (FIRST WAVE), realizada entre 1999 e 2001 no Canadá por Francis Ford Coppola e Larry Sugar, conta-nos a saga de Cade Foster (curioso trocadilho com “Code Faster”), um suposto “duplamente abençoado” 8um homem comum) cujo destino era o de desmascarar uma raça de supra-humanos (Aliens) que preparavam uma 1.ª vaga da invasão através do enfraquecimento dos humanos, levado a cabo através de diversas estratégias e experiências. O objectivo principal desta “raça” era a de “dividir para reinar” os milhões que consideravam de “fracos” face à sua própria FORÇA UNA e estruturada, o que permitiria a 2ª vaga massiva da invasão, vinda dos céus e uma consequente 3.ª vaga, o Armagedão. Cade Foster, acidentalmente cruza-se com a conspiração e, depois de ser detectado e lhe ter sido “retirada” a sua paz pelo bloqueio da sua conta bancária, o assassínio da sua mulher, e pela tentativa do seu internamento num hospital psiquiátrico, inicia uma verdadeira saga para expor a conspiração e deter a 1.ª vaga, pois Cade sabe que se esta for detida, as seguintes poderão não chegar a existir. No momento em que descobre ser o último sujeito de uma experiência – AHX – o n.º 117 e último resistente de um estudo psicológico sobre os diferentes tipos da psiqué humana (segundo estes por serem 117 os diferentes tipos de humanos) cuja principal objectivo era estudar a resistência da vontade humana face à crueldade, injustiça e perseguição, Cade fica determinado a não se deixar destruir. O uso de substâncias psicotrópicas e alucinogéneos receitados ou ministrados por médicos, ajudavam a instaurar o sentimento de insegurança psicológica necessário para destruir a auto-estima e fazer instalar um sentimento auto-destrutivo face ao desmoronar e bloqueio total das suas vidas: as contas bancárias sem saldo, a destruição das suas carreiras profissionais, o desmembramento da estrutura familiar, num curto espaço de tempo. Um dos sujeitos da experiência, um milionário, antes de morrer, revela-lhe no instituto psiquiátrico onde fora internado, que encontrará no centro do labirinto do seu jardim, um livro com quinhentos anos contendo conhecimentos suficientes que lhe permitirão deter a 1.ª vaga. O livro é o livro original das Profecias de Nostradamus cuja capa contém o símbolo da organização mais poderosa de toda a história da humanidade: o triângulo do Grande Arquitecto do Universo dos ILLUMINATI…

Cade descobre um grupo que publica na WEB artigos sobre os sórdidos segredos duma grande conspiração global, num blogue chamado “Paranoid Times – Believe the unbelievable”, quando procura informações sobre as Centúrias de Nostradamus e a sua possível interpretação. Encontra o seu editor, Eddie Nambulous, um inteligente e experimentado “hacker”, que lhe faz perceber que o livro das Profecias pode ser o mal, mas nele pode estar igualmente a cura. É que se Nostradamus era um ILLUMINATI, e se o seu livro é a uma espécie de “bíblia” pela qual TODOS os ILLUMINATI se regem para “construir” a HISTÓRIA fazendo-o cumprir à letra, então conhecendo o significado das Centúrias, poder-se-á antecipar as suas “jogadas” que levarão ao ARMAGEDÃO e à NOVA ERA incerta em que estes serão o ÚNICO PODER… Na Centúria assinalada no livro pelo seu ex-proprietário, Foster consegue ler: “Na 7.ª madrugada do 7.º dia, o homem duplamente abençoado percorrerá os campos condenado às sombras com os seus irmãos ou a ser salvador de todos os sobreviventes”. Foster conseguiu fugir à experiencia AHX, que previa a sua morte por suicídio, lançando-se numa luta pela resistência da inevitável invasão, divulgando os planos maquiavélicos deste grupo. Basta um homem para liderar um exército de seguidores, tal como aconteceu com Alexandre o Grande, Júlio César ou Gandhi e ele está disposto a assumir esse papel, nunca esquecendo o principal objectivo. Os lideres apenas servem para retirarem a força e o poder de cada um, afastando-os muitas vezes dos seus objectivos individuais e colectivos, não lhes deixando espaço a tomarem as suas decisões lançando-os num turbilhão de acontecimentos “previamente montados” e aos quais é impossível escapar. A nossa força consiste em, mesmo assim, resistir-lhes e desmontar-lhes os seus esquemas para evitar a sua supremacia sobre os humanos. A esperança quando é retirada do guerreiro, torna-o vingativo e violento mas se este for enganado com esperança em fases graduais, poderá nunca ver a verdade que se esconde por detrás de um plano maquiavélico. No primeiro dia da invasão, esta espécie pretendia aniquilar cerca de 19 milhões de pessoas em todo o mundo…

O genérico da série resume brilhantemente o fio condutor da acção, que, com algumas semelhanças à serie X-Files se desenvolve numa temática mais objectiva: “em 1564 Nostradamus previu a destruição da Terra em três ondas de destruição aterradoras; a 1.ª vaga está em curso; o meu nome é Cade Foster e este é o meu diário; mataram a minha mulher, culparam-me por homicídio, agora eu fujo mas não me escondo; guiado pelas profecias de Nostradamus, procuro-os e aniquilo-os. Eu deterei a 1.ª Vaga”. A série é uma subtil mas clara crítica a uma sociedade UNA, INDIVISÍVEL, organizada numa estrutura sólida com infiltrados na política, nas altas patentes militares, nas instituições mais importantes da sociedade civil, numa hierarquia de influências estabelecida facilmente através de favores e chantagens em torno do sexo sem escrúpulos, uma sociedade secreta já nossa conhecida e de carácter totalitário que visa a instituição de um novo PODER ÚNICO que substituirá os dois mil anos do poder instituído político-cristão: os ILLUMINATI. De entre os seus objectivos prioritários, destacam-se: unir os seus e dividir os restantes pela instituição de guerras pelo racismo, pelos nacionalismos, suicídios colectivos induzidos por seitas, explorando as fraquezas humanas ao máximo com vista a levar à máxima aniquilação sem terem de manchar directamente as suas próprias mãos. A vingança, a luxúria e a ganância motivada pelo lucro pessoal, instigadas pelo grupo, minariam a motivação dos possíveis resistentes ao plano, segundo a coordenadora máxima desta experiência: Maya. Os humanos deveriam na fase final do plano acolhê-los como deuses… No último episódio, uma assembleia (realizada num local curiosamente semelhante ao parlamento europeu!!!...) com os líderes das três divisões que os constituíam, acólitos, empiristas e osmosistas (numa clara alusão aos vários grupos que têm os ILLUMINATI como raiz comum), decide se vai ou não proceder à invasão… Mas Cade não desiste de incutir esperança naqueles que acreditam na conspiração e na sua luta para deter a invasão…! Cade deixa-lhes esta mensagem: “eu sei que vocês estão entre nós”…

Episódios mais significativos: 1,2,3,4,17,21,22,30,32,36,39,40,41,43,44,45,46,48,50,52,53,54,55,57,59,60,62,63 e 66.


A DITADURA DAS DÍVIDAS: O NOVO TOTALITARISMO

idosos e crianças serão os mais desprotegidos socialmente nas ruas

A recessão global, artificialmente criada ou não, tem já efeito imediato sobre uma grande parte da população civil. Seja este, ou não, um plano dos ILLUMINATI para o domínio e instituição da NOVA ORDEM, o que é certo é que as dívidas que as famílias não conseguem pagar aliadas ao facto de os políticos continuarem a recusar-se a resolver o problema com medidas económicas excepcionais, está a levar ao desespero milhões de famílias, que, de um dia para o outro, se vêem sem nenhum apoio perdendo todos os seus bens ou habitações. As instituições bancárias não auxiliam as famílias, nem os políticos, deixando-as num beco sem saída. Mas os números vão aumentar exponencialmente e dentro de alguns meses, talvez, as pessoas se comecem a manifestar de forma mais pronunciada face à inacção revelada pelos “eleitos” representantes do “povo”, a classe política. A economia, já há muito, que estava nos planos maquiavélicos dos ILLUMINATI, como arma para fazer instituir o caos social na classe média, pois da sua desestruturação social resultará mais facilmente a instituição de uma verdadeira ditadura económica e política. A história repete-se… mas ainda há quem defenda que esta crise não passa de um momento passageiro…

A medida económica mais imediata dos Governos deveria ser congelar as dívidas das pessoas que não podem pagar as suas prestações aos bancos. O que adianta os bancos confiscarem os bens das famílias se dificilmente poderão lucrar com eles? Outra medida seria a de permitir TODAS as pessoas afectadas pelo desemprego poderem ter acesso a um subsídio mínimo que lhes permita pelo menos, alimentarem-se e alimentarem os seus filhos. Em Portugal, a situação dos recibos verdes é absolutamente injusta, pois obriga os trabalhadores a descontarem pelo menos 147€ por mês (25,4% do ordenado mínimo) sem poderem pedir o subsídio de desemprego em caso de despedimento!!!... A associar a este problema destaca-se o facto do tipo de população revelado pelas estatísticas: só na Europa, cerca de 60 milhões de pessoas vivem sozinhas e dois em cada três lares não têm nenhuma criança (segundo um relatório apresentado no Parlamento Europeu em 2008). Na União Europeia, o número de maiores de 65 anos já superou os seis milhões e a taxa de natalidade diminui a cada ano para valores que não chegam a um milhão. Em 27 anos a Europa perdeu mais de 20 milhões de jovens enquanto a população com mais de 65 anos aumentou em 23 milhões superando os 80 milhões em 2007!!!... Qual o futuro desta recessão? A incompetência ou o “maquiavelismo” (se optarmos pela tese da NOVA ORDEM) dos políticos, poderá levar a que, numa primeira fase, os Bancos e o Estado se apropriem dos bens das pessoas através de execuções judiciais ou fiscais (no caso das Finanças). Seguidamente, os Bancos concluem que atingiram a Bancarrota e serão nacionalizados ou anexados pelos Estados, que têm de “responder responsavelmente” perante os cidadãos e numa última fase os Governos nacionalizarão a Banca tomando posse de todo o PODER POLÍTICO, ECONÓMICO, JUDICIAL e FISCAL. Daí ao TOTALITARISMO POLÍTICO, não há distância…

MÁFIA DA RECESSÃO: O CONSUMO INDUZIDO

empresas a "contratarem" empregados que têm de pagar TODAS as despesas do seu trabalho!!!...

O consumo induzido, forçado e conduzido, voltou a ser a estratégia maquiavélica de muitas empresas, associações comerciais, políticos, grupos macroeconómicos e máfias fazerem aumentar os consumos em tempo de recessão. Os jornais estão cheios de anúncios de formações, que na maior parte dos casos não servem para absolutamente nada a não ser para encher os “bolsos” dessas empresas e deixarem as pessoas acumularem ainda mais dívidas na esperança de conseguirem um emprego com essa “mais-valia”. Muitas empresas aliciam pessoas em entrevistas de emprego e formações que darão lugar a um contrato nessa empresa, e nesse período, são incentivadas a consumir (comprarem vestuário, telemóveis topo de gama com GPS, equipamento específico para a função, gastarem gasolina em deslocações infindáveis). Algumas empresas estão mesmo a recorrer a esquemas de pirâmide (proibidos no nosso país), contratação de empregados em que estes têm de pagar TODAS as despesas relacionadas com o cargo externo que desempenham para a empresa (como se fossem uma subcontratação). As lojas fazem promoções de produtos de fraca qualidade, e os supermercados trocam os produtos expostos com as etiquetas, como forma de enganarem o consumidor a levar produtos mais caros pensando que estão a preço inferior… Abra os olhos, senhor consumidor. Os ladrões estão à solta e não assaltam apenas multibancos, gasolineiras e joalharias, andam “mascarados” de empresários, lojistas sérios e engravatados distintos…

CHINA: 20 MILHÕES DE DESEMPREGADOS

a agricultura poderá ser a solução para não morrerem à fome milhões de desempregados

Está a começar o regresso das populações urbanas ao campo para conseguirem sobreviver através de uma economia de subsistência baseada na primária agricultura das hortas individuais. O “buraco” espácio-temporal da Idade Média a aproximar-se aceleradamente... Só no mês de Janeiro foram mais de 20 milhões a regressarem a casa, mas claro, na China tudo é aos milhões… Não deixa, por isso, de ser preocupante!!!...

"FILE" FREEPORT: COMPROVADA A CORRUPÇÃO DO GOVERNO

muitos projectos que envolvem empresas estrangeiras envolvem "luvas" para a sua rápida aprovação

E-mails-relatório enviados por Charles Smith em 2001 e 2002 e recebidos pela Freeport em Inglaterra, provam corrupção e envolvimento de “influência” do Governo (através do Ministério do Ambiente) em todo o processo de legalização do projecto. O Estudo de Impacto Ambiental foi o que originou o maior “incentivo” à aprovação, pois obrigou à alteração da ZPE (Zona de Protecção Especial) pelo próprio Ministro responsável. Os e-mails continham afirmações como: “tudo deve estar concluído antes do novo Governo tomar posse”, “tenho estado sob ordens muito rígidas do ministro para não dizer nada”, “enviar a taxa em duas partes, uma para o Estudo de Impacto Ambiental e outra para os protocolos; tenho as pessoas sob controlo graças a essa transferência”, “para o Estudo de Impacto Ambiental é necessário pagar mais 50K. Não digo para pagar já, faça só a transferência”. Também a Câmara Municipal de Alcochete “facilitou” bastante o projecto, o que pode, igualmente indiciar alguma “influência” governamental. Os diversos e-mails revelam uma total promiscuidade, à-vontade e total confiança no processo de negociação da aprovação entre os representantes do Freeport e estas instituições portuguesas, visto conhecerem as decisões oficiais e datas antecipadamente.

E agora, Sr. Primeiro-ministro, ainda tem o descaramento de negar o seu envolvimento…?

X-FILES: O RESUMO DA CONSPIRAÇÃO

"FIGHT THE FUTURE", pois quem não o fizer terá de se submeter à NOVA ORDEM...

Poucos esquecerão a fabulosa série de culto “X-Files” que teve imensos adeptos nos anos 90 em Portugal, com as nove temporadas cheias de episódios de uma estranha conspiração norte-americana de Aliens, fruto de um plano secreto destes para se tornarem seres híbridos com os humanos com vista à sua melhor adaptação às condições físicas do nosso planeta, e, numa fase final, procederem à invasão da Terra aniquilando todos os humanos. Esta maquiavélica conspiração envolvia uma determinada elite do Governo dos EUA, pertencendo à NSA, CIA, FBI, membros do governo, militares, altas patentes do exército e muitos outros grupos radicais, fundamentalistas, sociedades secretas e seitas, cujos interesses eram transversais aos seus objectivos: apreender toda a tecnologia alien para, antes da fase final, aniquilarem o poder destrutivo dos invasores e ficarem na posse de poderosa tecnologia o que os faria definitivamente donos e senhores do mundo. Mas o plano quase falhou e a dúvida permanece no segredo das elites que controlam as derradeiras decisões relativas ao destino da humanidade… No meio da trama descobre-se que a investigação dos seres híbridos aliens-humanos, permitiu criar uma super-raça de aliens com capacidade para se transmutarem fisicamente em várias formas de humanos, podendo facilmente copiar a imagem de qualquer pessoa, e desenvolvidos pelo Governo dos EUA secretamente designados com o nome de “super-soldiers” (super-soldados). Mas esta investigação permitiu ao Governo norte-americano ficar na posse de uma poderosa arma: o controlo total da chave genética humana e da sua manipulação, que permitiria desenvolver a cura para todas as doenças humanas e, acima de tudo, para retardar bastante o processo de envelhecimento celular, dando aos humanos que possuíssem esse conhecimento, poderes de deuses, que controlariam uma NOVA ORDEM MUNDIAL, acima dos seres, não-híbridos (simplesmente humanos). Assustador é pensar que toda esta tecnologia está a atingir uma fase bastante desenvolvida nos dias de hoje…

Ainda associada a esta manipulação genética, a manipulação da vida humana era para essa Ordem Mundial, fundamental para o êxito do plano e, cada pessoa que se envolvesse com esse conhecimento imediatamente era “controlado” através de um chip electrónico sofisticado, de nanotecnologia, que permitia não só a localização exacta por GPS como saber toda a informação biológica da pessoa em tempo real, podendo mesmo ser induzidos à distância comportamentos biológicos como desmaios ou descontrolos emocionais. Isto permitiria a total manipulação física, geográfica, biológica, molecular e genética de cada indivíduo. Se pensarmos na série como uma obra artística metafórica, os aliens são a representação real dos que estão acima dos comuns humanos, esses “super-soldiers”, esses “super-humanos” ou “supra-humanos”, ou as actuais elites oriundas de todas as sociedades secretas e seitas, que se vêem como estando “acima dos mortais”, vivendo e desenvolvendo uma hierarquia digna de um Olimpo de “deuses”. Detentores de TODO o PODER esta ELITE, num determinado momento, prevalecerá sobre a massa humana sujeita ao seu poder absoluto e totalitário. Com essa “chave”, toda a série ganha de imediato um sentido real, perdendo aquele carácter inapto e superficial de uma obra cinematográfica da categoria do fantástico. No final da série os protagonistas descobrem igualmente que a profecia Maia que prevê um apocalipse planetário em Dezembro de 2012 provocado pelos homens e por um objecto vindo do espaço (que passará muito próximo da Terra), é justamente “seguida” pelas sociedades secretas contemporâneas americanas. No meio das dezenas de episódios mais fantasiosos, conseguimos destacar aqueles em que a conspiração progride mais claramente, num fio condutor evidente e inequívoco da trama: série 1 - episódios 1,10,17,24; série 2 – episódios 1,4,5,6,8,11,14,16,17,19,22,23,24,25; série 3 – episódios 1,2,9,10,12,13,15,16,18,24; série 4 – episódios 1,7,8,14,16,17,19,20,21,22; série 5 – 1,2,3,7,13,14,15,17,20; série 6 – episódios 1,9,11,12,20,22; série 7 – episódios 1,2; série 8 – episódios 2,3,6,8; série 9 – episódios 1,4,5,8.

Chris Cárter decidiu ainda, a meio das 9 temporadas realizar um filme para cinema, cujo início é justamente uma enorme explosão num arranha-céus (semelhança com o 9-11) como forma de esconder um corpo de um ser híbrido que estaria a ser estudado nessas instalações do FBI. O filme representa uma enorme progressão na acção e é revelado o local onde se escondem os mais remotos segredos da conspiração: na Antárctida… No recente 2.º filme, Mulder e Scully, os protagonistas da investigação da conspiração são envolvidos na decadente sociedade ocidental, na qual o Cristianismo dá os seus últimos passos. A trama desenvolve-se entre máfias russas, capazes das maiores atrocidades, não em nome do PODER nem da ciência, mas em nome de uma investigação genética do tipo “Frankenstein”, da simples sobrevivência, do assassinato de mulheres e, uma Igreja Católica, materialista e mesquinha, com a sua hipócrita falsa fé da adoração de imagens e do desprezo dos verdadeiros valores apregoados por Cristo bem como de uma elite satânica que actualmente gere e mina o seu original poder social e humano…

EMPREGO: SER “COMERCIAL” NA RECESSÃO…

o dispendioso ensino à distância pode ser ainda mais penalizante para o próprio vendedor...

Com inúmeras empresas a falirem em Portugal, chegou-nos esta surrealista história verídica. Em resultado de um anúncio recente para assessor pedagógico (colocado num jornal gratuito) de uma empresa de venda de cursos de formação à distância – ESINE, do grupo EDICLUBE -, foi dito ao candidato na entrevista que teria de pagar todas as suas deslocações, usar o seu veículo para apresentar os cursos e tentar obter a matrícula nos mesmos nesse mesmo dia, ficando-lhe também atribuída a entrega personalizada do mesmo. A zona seria a de Cascais e Sintra o que para o candidato não seria problema por este viver em Oeiras. Seria uma espécie de “comercial” a tentar “vender” um pack de manuais, cd’s (e algum equipamento, nos casos dos cursos técnico-profissionais). A empresa começou a formação de uma semana (todas as manhãs) numa segunda-feira e no dia seguinte pediram para o candidato dar início de actividade. Na última sexta-feira de formação é-lhe apresentado o contrato para assinar. Depois deste ter investido cerca de 200€ em vestuário (a imagem é fundamental neste tipo de actividade) e de se estar a preparar para adquirir um telemóvel com GPS, no valor de 300€, lê o “contrato de agente” (que não dá direito a subsidio de desemprego, porque ficaria contratado a recibos verdes) e apercebe-se de que as cláusulas são altamente abusivas e lesivas juridicamente para a sua pessoa, caso tivesse de ir a tribunal por qualquer motivo. No contrato, este vendedor “da empresa” era dado como uma espécie de empresário em nome individual, responsável por todos os males que pudessem acontecer a si próprio, ao seu veículo, à mercadoria e às eventuais queixas dos potenciais compradores, sendo igualmente responsável pelas devoluções!!!... Frases como “o Agente declara ter capacidade jurídica bastante para a prestação dos serviços a que se obriga no presente contrato”, “são do exclusivo encargo e responsabilidade do Agente todas as obrigações legais, quer de carácter fiscal quer de outra índole, que lhe puderem ser exigidas pelo exercício da actividade decorrente do presente contrato”, “no cumprimento das obrigações assumidas neste contrato, o Agente actuará de modo independente, autónomo e estável, em nome próprio e por sua exclusiva conta, risco e responsabilidade, podendo no entanto ser coadjuvado por outras pessoas sob a sua orientação e inteira responsabilidade”, “a actividade do Agente desenvolver-se-á no território português”, existentes no contrato, não deixavam qualquer folga a indemnização total em caso de acontecer algum azar. Desta forma o contratado ficava obrigado a ser enviado para qualquer ponto do território nacional, às suas próprias custas, sem nenhuma garantia de conseguir lucrar o que quer que fosse!!!...

Sendo considerado pela empresa como uma “sub-empresa”, era, no entanto, completamente controlado por esta, sem nenhuma autonomia. As entrevistas deviam ser efectuadas dos telefones da empresa, não podendo utilizar nenhum computador com acesso à internet para clarificar a morada ou as rotas a seguir em mapas ou programas da WEB para este efeito. No final de tudo isto, não pagavam nada, a não ser uma comissão média de 150€ por cada venda. Mas sendo as vendas controladas pela empresa, por esta podia igualmente ser comunicada ao comercial da “possível” desistência do “potencial” cliente/aluno… O candidato percebeu que a empresa estava a sofrer um enorme downsizing, com uma grande parte das suas instalações vazias, e sendo a sua subsidiária um grupo comercial espanhol, estariam eventualmente a pensar em encerrar as extensões do seu grupo, em Portugal. E esta seria uma espécie de estratégia “derradeira” para utilizarem-se dos recursos económicos de pessoas individuais, desempregadas, quase sem recursos, para se “descartarem” da parte não lucrativa do seu negócio: as despesas!!!... Desta forma, limitavam-se a receber os lucros, simplesmente, como se fossem uma agência bancária!!!...


A MÁFIA DA FORMAÇÃO ENGANOSA

os jornais portugueses fornecidos gratuitamente estão carregados de "formação enganosa"

Em períodos de desemprego a Formação sempre foi um negócio lucrativo para inúmeras empresas desta área. Mas agora, associada à recessão que caminha para uma depressão, este tipo de negócio está a ser amplamente explorado, dada a enorme expectativa das pessoas em melhorarem os seus curriculum’s ou de procurarem especializações que lhes permitam mais facilmente conseguir um emprego qualquer, para fazerem frente ao desespero de não terem dinheiro para pagarem as suas dívidas. Com um mercado destes, nos jornais, em vez de serem anunciados empregos, anunciam-se formações pagas, ou cursos de ensino à distância, que a cada dia sobem os seus valores de custo. O pior de tudo é que uma grande parte destes cursos não têm qualidade e apenas visam o lucro fácil. A maioria das pessoas, andam de curso em curso sem sequer serem auxiliadas pelas escolas ou centros de formação em protocolos ou bolsas de emprego, prática que deixou de ser uma preocupação destas. Mais barato que um curso que faz perder inúmeras horas, deslocações e dispendiosas despesas de alimentação é comprar um ou dois bons livros técnicos (bem ilustrados com fotografias, sempre que possível) numa boa livraria (Bertrand, Fnac ou Bulhosa, por exemplo). Desta forma poderá gastar apenas entre 25€ a 60€ economizando entre 2000€ a 3000€…!!! Não se deixe enganar pela publicidade enganosa ou pela exploração das suas motivações, desejos ou aspirações profissionais. A formação em Portugal é uma exploração e continuará a ser sempre, visto todos os sectores que dão lucro neste país estarem minados de máfias económicas e comerciais sem escrúpulos.

De forma semelhante muitas universidades públicas e privadas anunciam pós-graduações, mestrados e doutoramentos que mais não são do que uma armadilha, um atraso na inserção no mercado de trabalho de milhares de jovens, e uma forma complementar de extorsão económica. Cada aluno passa a representar uma verdadeira “mina de ouro”, pois pagará não apenas a licenciatura, no “sonho” de vir a ter um emprego, como também a posterior formação, aumentando os lucros da universidade relativamente a cada “fonte” de extorsão, neste caso, cada indivíduo, cada “peça” nesta máquina mafiosa impiedosa. Na expectativa de conseguir fugir à tendência comum das licenciaturas, os pais ou encarregados de educação não se importam de efectuar investimentos avultadíssimos de inscrição e frequência, aquisição de material didáctico, deslocação, alimentação e por vezes até habitação para os seus filhos, netos, familiares ou educandos. Depois de todas estas formações, o mais provável, se não tem uma cunha ou se entretanto não se submeteu a uma sociedade secreta ou seita, é acabar como caixa de supermercado a receber uns míseros 300€ mensais para 6 horas de trabalho diário…

CENTROS DE SAÚDE (MENTAL) E HOSPITAIS

no recente filme "A Troca", Angelina Jolie é "convenientemente" internada num hospital psiquiátrico

Uma das metas apregoadas no 25 de Abril por todas as ruas era: “mais e melhor saúde para o povo”, mas passados 35 anos, a “máfia privada” dos médicos conseguiu subverter totalmente esse objectivo. Actualmente, a maioria dos Centros de Saúde em Portugal mais parecem hospícios ou lares da terceira idade, visto que de centros de saúde têm já muito pouco… Qualquer cidadão que não seja idoso ou uma mãe com uma criança tem imediatamente tratamento “abaixo de cão”. Desde a difícil marcação, às faltas dos médicos, às esperas infindáveis, quem quer utilizar o serviço nacional de saúde tem de se enfrentar com inúmeras incompetências, confusões e até má-educações… Quando se consegue finalmente entrar no gabinete de consulta, somos confrontados com médicos carrancudos, que mal falam com os pacientes e tentam despachá-los rapidamente sem sequer se preocuparem muito com o diagnóstico ou com os sintomas. Passam credenciais de inúmeros serviços, medicação a perder de vista (não por causa das comissões nos medicamentos nem das farmacêuticas…!!!) e nunca esclarecem os doentes sobre os locais onde estes podem efectuar os seus exames médicos. Esta atitude desconfortável visa claramente afastar o máximo de utentes possível dos serviços, como estratégia, em primeiro lugar de poupar recursos do Estado, e em segundo lugar, como forma de desenvolver o lobby da medicina privada portuguesa, pois a maioria dos médicos que trabalham na função pública, exercem, escandalosamente, no sector privado, num total abuso de ética profissional. A medicina em Portugal, é um negócio lucrativo, por um lado pela ignorância inerente à maioria da população e por outro pela exploração do indefeso público idoso (Portugal tem uma população bastante envelhecida) que é totalmente manipulado nas mãos de uma grande maioria de médicos sem escrúpulos que apenas se preocupam em ter uma postura maioritariamente comercial e lucrativa.

Recentemente recebi uma carta do Hospital Central da minha área de residência, e qual não foi o meu espanto quando retirei do seu interior uma factura de 143,50€ por uma radiografia e uma consulta médica que tinha feito nas Urgências, valor este que, segundo a lei das taxas dos episódios clínicos hospitalares, se deve aplicar para quem não dispõe de nenhum serviço de comparticipação médica. Tendo eu o SNS, tive de recorrer a dois advogados para provar que estava a ser burlado pelos serviços administrativos daquela unidade médica. Depois de muitos telefonemas e e-mails entre os advogados e o hospital, a advogada responsável pelos serviços jurídicos daquela instituição concluiu que eu “poderia” ter razão e disse que então ficava a factura sem efeito!!!... Muitos outros casos se ouvem, de médicos que mandam pessoas com depressão temporária (motivada muitas vezes por problemas laborais) para tratamentos em hospitais psiquiátricos como se fossem casos graves de psiquiatria, “encharcando-os” literalmente em perigosa medicação, mais indicada para doentes esquizofrénicos, bipolares ou com doença psicológica aguda. Esta técnica era muito usada nos anos 40, para afastar elementos “perigosos” conotados com a esquerda política e muitas vezes, esses doentes não voltavam a ver a luz do dia… O mundo da medicina pública, em Portugal, é hoje, um terreno muito perigoso de pisar, com conexões às máfias políticas locais, que desta forma podem facilmente “manipular” determinados indivíduos ou famílias… Um conselho: se quer manter a sua saúde, mantenha-se longe dos “Centros de Saúde”…!!! Os curandeiros e médicos "alternativos" poderão tornar-se na sua única "alternativa" credível...

ARMAS, MÉDICOS E LEIS...

médicos e governo "unem-se" para dificultar o acesso às armas de defesa

Em Portugal a licença de uso e porte de arma implica actualmente a entrega de inúmera documentação, nomeadamente um atestado médico de robustez física e psíquica. No entanto, a Ordem dos Médicos colocou em causa este tipo de atestado por considerar que, cabe ao médico, decidir se a sua ética profissional lhe permite assinar um atestado desta natureza. Assim, vai passar a ser uma lotaria saber qual é o médico que passa este tipo de atestados, passando a ser um verdadeiro negócio chorudo para aqueles que passarão a ter esta “especialidade”. O governo cria a lei dos atestados para uso de arma mas não cria a lei que obriga qualquer médico a passá-los… O Próprio SNS (Serviço Nacional de Saúde) diz que pela lei, não pode apoiar este tipo de acção por não se tratar de um “acto médico de cuidados básicos de saúde”. Estas contradições, tão típicas da incompetência política dos nossos dias, são capazes de infernizar mais um pouco a vida de alguns portugueses. Mas para quem já se começa a habituar a viver no Caos lançado pela União Europeia, mais inferno, menos inferno não fazem grande diferença.

Por outro lado se o pânico se vai apoderar da sociedade civil dentro de poucos meses, com milhares de famílias a perderem o emprego, os suicídios e assassínios de rua vão passar a ser uma realidade, e por isso mesmo, ter ou não ter licença de uso de arma vai ser absolutamente indiferente. Que o digam os cinco filhos (uma rapariga de 8 anos e dois casais de gémeos respectivamente de 5 e 2 anos de idade) e a mulher de um americano que, após perder o emprego, os matou a tiro a sangue frio num momento de alucinado desespero… Sinais dos novos tempos que estão para vir…!!!

BURLAS NA BOLSA OU TRÁFICO DE DROGA…

as bolsas mundiais começam a entrar em "estado de sítio"...

Com as bolsas mundiais em forte queda ainda há pessoas que se espantam com os esquemas de burlas que se começam agora a descobrir… Ter acções de empresas é actualmente um investimento de alto risco, com excepção para aqueles que manipulam por “influências”, os mercados com compras e vendas dando origem a falências de inúmeras empresas. A juntar a estes estão os terroristas globais, desejosos por fazerem colapsar as bolsas e empresas de capital não muçulmano ou judaico… As bolsas entraram oficialmente em estado de sítio!!!... Neste caso particular, foram detidos em Espanha, seis dos responsáveis de uma empresa londrina que através de falsificações, complexas operações financeiras e de mercadorias, aumentavam o valor das acções de uma empresa sem depósitos que garantissem esse aumento e, posteriormente, lucravam milhões com a venda fraudulenta desses títulos. Com inúmeras multinacionais a falirem ou a fazerem downsizing’s radicais para conseguirem fazer frente à recessão e conseguirem aguentaram-se mais uns meses, ainda há quem sonhe enriquecer com as frágeis diferenças de valores resultantes da compra e venda de acções… Boa sorte para os senhores investidores, mas parece-me que vai haver muitos suicídios nos próximos meses, não apenas dos corretores e empresas gestoras de negócios, como também empresários, funcionários, numa escala “macabra” sem precedentes na história da humanidade. As cartas tombam em série a uma velocidade alarmante. Oxalá me engane, o que parece difícil face aos cenários que se prevêem para o próximo trimestre…

Mais seguro que o investimento na bolsa parece ser o do tráfico de droga, que apesar de estar a passar igualmente por uma crise ainda vai “alimentando” muitas organizações e redes europeias e internacionais poderosas e com ligações à política e ao mundo da noite (bares, discotecas, prostituição, venda ilegal de armas, assaltos e criminalidade violenta…). Em Roma foram detidos no final de Janeiro, 40 membros de um clã da “Camorra” (a máfia napolitana), que mantém contacto com a “Cosa Nostra” (a máfia siciliana) e com famílias mafiosas de Pouilles. O branco está na moda: se não é o crime de colarinho branco das Bolsas é o branco da coca…

CONSELHO DA EUROPA: UMA “BOMBA” NO ÁTRIO

a instalação ENTROPA custou 50.000€ ao governo checo, uma "piada" cara em tempo de recessão...

A controversa instalação colocada no átrio do Conselho Europeu pelo artista plástico checo David Cerny, aquando a tomada de posse pelo novo presidente checo, no início de Janeiro, é uma crítica mordaz, inteligente e acutilante à União Europeia. É uma verdadeira “bomba” introduzida no seio decisório de toda a Europa, o qual, pela experiência da vida difícil que os cidadãos europeus atravessam, se comprova não servir para “decidir” ou gerir absolutamente nada. É essa a grande mensagem da escultura genialmente concebida. Vinte e sete países “unidos” como se de um “kit” de montagem para crianças se tratasse, com peças todas diferentes mas que tentam “à força” construir uma Europa pelo fio condutor da economia. O próprio artista plástico convidado a gerir a obra, deveria ter contratado outros artistas plásticos, supostamente 27, para que cada um criasse ou “recria-se” um país da União. Mas em vez disso, talvez já por tradição europeia, o artista ficou com todo o caché, chegando mesmo a conseguir documentos e facturas falsas!!!... O artista converte-se na obra!!!...Fala da corrupção europeia e ele mesmo torna-se influência dessa corrupção. Brilhante!!!...Não me parece que haja muito mais a dizer sobre esta obra de arte que ficará, certamente, para a história “mafiosa” do Conselho da Europa, a não ser que Portugal é nela representado como uma tábua de madeira com bifes, numa alusão à escravatura portuguesa das colónias (assim como os bifes são martelados na tábua, os escravos eram chicoteados) e talvez ao momento de “escravatura virtual encapotada” que vivemos neste difícil período da democracia portuguesa…

EUROPA DOS 27…”TESOS”…

na Grécia os agricultores bloquearam estradas e auto-estradas com tractores agrícolas

O governo da Islândia em vez de eleições, faz uma estranha aliança com a esquerda, uma espécie de governo não eleito mas decidido entre os homens “bons” da terra, como se fazia na Idade Média… Na Grécia já ninguém sabe muito bem o que fazer à sua vida e a pobreza cresce exponencialmente sem soluções à vista. Desta vez os agricultores bloquearam estradas e auto-estradas com tractores agrícolas em protesto contra as políticas do Ministério da Agricultura. Em Paris mais de um milhão de pessoas juntaram-se para protestarem contra a falta de políticas sociais de Sarkozy, naquela que acabou por ser a maior manifestação dos últimos 20 anos e anunciada como a “Quinta-feira Negra”. Paradoxalmente, em vez de resolverem efectivamente os problemas, os políticos europeus mantêm o seu nível de vida intocável e reúnem-se confortavelmente na Suíça (em solo não pertencente à União Europeia!!!...), na cidade de Davos, com o pomposo nome “Fórum Mundial Económico e Social”, onde, com uma complexa agenda de milhares de pequenos problemas ainda houve quem se dedicasse em exclusivo aos problemas ambientais, quando há milhares de famílias na Europa a enfrentarem pela primeira vez na sua vida pobreza extrema ao ponto de perderem tudo aquilo para o qual andaram a lutar uma vida inteira…

Por cá, não há manifestações, com excepção da “reunião secreta internacional” dos Skinheads, que marcaram um encontro na União Desportiva e Cultural de Nafarros, um local “socialisticamente” simbólico se pensarmos que aí vive muita da nata do PS e não só… A mim ninguém me tira da cabeça que a Internacional Socialista está tranquilamente e cheia de confiança a voltar aos tempos de Hitler. Um novo poder NEONAZI emerge do CAOS europeu. Estará a ser cuidadosamente planeado…?

BUR(R)OCRACIAS LUSAS

muitos funcionários públicos são tão implacáveis para com as suas "presas" como o Tiranossaurus Rex

Quantos de nós já não nos vimos a braços com a “poderosa máquina bafienta e pós-revolucionário-e-paradoxalmente-salazarista” da burocracia da função pública portuguesa, herdada desse período fascista e que faz imensos trabalhadores que aí se deslocam para tratarem dos seus assuntos, perderem horas preciosas do seu trabalho para resolver pequenas questões, muitas vezes fruto de erros ou confusões internas dos próprios serviços?... Pois é… Esta “máquina” mafiosa do funcionário típico da função pública que trata o utente ou o cidadão abaixo de cão, como se se tratasse de um criminoso que pedincha misericórdia a uma força da autoridade e que se tem de ajoelhar perante o Todo-Poderoso funcionário que exerce o seu poder implacável (às vezes só com o olhar, ou com a falta dele!!!...) sobre as vítimas que se encontram do outro lado do sólido balcão de pedra… O utente é sempre o burro, o culpado, aquele que faz perder o precioso tempo ao funcionário, que prefere estar embrenhado nas toneladas de papéis que estrategicamente coloca na sua secretária (para parecer que o seu trabalho é pesado e muito sério). Ou é porque lhe falta um documento, uma declaração, uma fotocópia, ou porque faz demasiadas perguntas, ou porque se está a armar em esperto para ver se não tem de voltar à instituição ou repartição, ou porque quis passar à frente de milhares de pessoas (que aguardam ordeiramente na fila) para perguntar se é ali que… ou porque preencheu mal o impresso e tem de pagar uma coima, ou porque não pagou o que devia a tempo e terá de enfrentar um mar de problemas que isso acarretará… Muitos destes funcionários, nos dias de hoje, estão-se literalmente “borrifando” para o correcto ou errado preenchimento de declarações ou impressos (e isso nas finanças é mato!!!...) dos utentes, não usam critérios ou estratégias comuns no preenchimento ou nas informações que dão (às vezes mesmo dentro do mesmo atendimento as informações são completamente opostas ou díspares), o que cria uma ideia de total incompetência dos serviços e inoperância, reflectindo-se muitas vezes em coimas para os próprios cidadãos, que na sua boa fé, acreditam nas falsas ou erróneas informações que lhes são irresponsavelmente prestadas.

Para infelicidade cada vez maior dos portugueses, agora até muitas empresas privadas, como os bancos, gestoras de cartões de crédito, lojistas ou outros tipos de empresas, usam estes “procedimentos” e “atenções” para com os clientes, tornando as suas vidas num verdadeiro inferno, entre problemas e incertezas, pois já nada é certo ou seguro… A relatividade e o caos são palavras de ordem na sociedade portuguesa e europeia e a informatização dos serviços públicos e por vezes até privados, em vez de simplificar a vida de todos é muitas vezes utilizada de forma arcaica e pouco lógica, tornando-se tão “obsoleta” e ridícula como o papel químico usado até aos anos 70 face às modernas fotocopiadoras surgidas em massa, nos finais dos anos 80, em Portugal!!! Por mim, os funcionários públicos, quase sem excepção, podiam ser despedidos em massa, resolvendo desta forma o governo, uma parte significativa do problema da “recessão política” que atravessa…

OS PORCOS…

os suínos são muitas vezes tratados de forma cruel, nas suiniculturas

A suinicultura gera em Portugal cerca de 10 toneladas de cadáveres destes animais diariamente, que são enterrados contrariando uma lei publicada em Diário da República em 2002. Segundo a Quercus, o maior risco são as epidemias e doenças que podem vir a ser transmitidas ou a poluição de lençóis freáticos. Os cadáveres deveriam ser incinerados, mas o custo leva as produtoras a procurarem uma maior margem de lucro economizando naquele processo. A Direcção-Geral de Veterinária concluiu que a maioria destes cadáveres são de leitões que morrem por esmagamento, vítimas de morte súbita ou outras doenças. De igual forma, intimou, já neste ano os suinicultores a criarem um sistema de recolha de animais mortos. Só a zona de Leiria, por exemplo, com cerca de 400 explorações suinícolas enterra aproximadamente duas toneladas por dia. Com tanto porco enterrado, começamos a arriscarmo-nos a não ter áreas disponíveis para uma agricultura saudável, no nosso pequeno território nacional!!!... Resta saber se porcos são os suínos ou aqueles que os usam para poluir o ambiente, pois passam esses a ser mais porcos que os porcos que já não podem fugir ao seu nome, por mais limpos que sejam.

Pior estão os indonésios onde mais duas vítimas da gripe das aves (uma menina de 6 anos e uma mulher de 29) vieram aumentar para 115 o número de mortos causados pelo mortal vírus H5N1, o qual não tem ainda cura. Preocupante, esta coisa dos vírus transmitidos por animais, tal como a peste negra foi transmitida na Idade Média a toda a Europa pelos nossos amigos, os ratos!... Esperemos que os suínos mortos não se venham a transmutar em algo de verdadeiramente perigoso para a saúde pública, pois a carne de suíno, no nosso país é a de mais baixo preço, e por isso mesmo, a que serve de alimento a mais famílias portuguesas, sobretudo as de mais baixos rendimentos e as que gradualmente se vêem vítimas da recessão económica global…

CIMEIRA IBÉRICA

o comboio foi o transporte escolhido por Franco e Hitler para o transporte de judeus para o Holocausto

Esta coisa da internacional socialista, no caso a ibérica socialista (bem entendido) resultado do encontro entre Zapatero e Sócrates, que deu origem à “Cimeira Ibérica” (realizada no dia 22.01.2009), para a construção do TGV com uma recessão em curso avançado e uma depressão económica global à vista, está-me a cheirar, ou a autismo político-económico ou a mais uma estratégia das políticas de foro totalitário de tendência fascista, levadas a cabo pelos socialistas europeus, que parecem andar mais preocupados com os seus negócios privados do que com a vida real dos cidadãos a quem “juraram” defender… Com toda a onda de extrema-direita a levantar-se, como num filme de regresso de mortos-vivos, será a construção do TGV assim tão estrutural no momento económico que atravessamos, sabendo que isso vai levar Portugal ainda mais para o fundo? É que além da construção do TGV e TODAS as suas infra-estruturas, a sua dispendiosa manutenção só é compensada por uma utilização regular pelos passageiros, o que não vai ser de todo possível face ao poder económico dos portugueses, ainda mais em recessão!!!... Como se isso não bastasse, fica mais barata uma viagem de automóvel, e, em geral, os portugueses, optam pela solução mais… portuguesa. Não é preciso tirar um curso nem ser muito inteligente para perceber isso…

O Sr. Primeiro-ministro agradeceu àqueles que vêm de fora (os espanhóis seus amigos, claro) e vêem o projecto com grande positivismo, como ele, ao contrário dos “maus” dos “partidos políticos portugueses que só sabem dizer mal” (segundo palavras suas). A mim, a construção de uma linha de comboio que liga Madrid-Lisboa-Porto-Vigo, mais parece a criação de uma infra-estrutura NAZI, para levar prisioneiros (cidadãos ibéricos) para outros países, agora não para campos de concentração (esperemos!!!) mas para emigração forçada em massa para países europeus onde, ao menos, possamos ser escravos e ganhar para comer, enquanto o Sr. Sócrates se passeia sozinho no seu TGV pela Ibéria Una… Por cá, os desempregados sem direito a subsídio (um terço do total de desempregados) ficam a ver os comboios (de alta velocidade) passar!!!...

DESEMPREGO MUNDIAL ALARMANTE…!

a sociedade actual sem tecnologia voltará às suas origens tribais (filme "Untill The End of The World, 1991)

Quando multinacionais como a Microsoft, a Sony, a Samsung, a Toyota e a Opel, de entre muitas outras começam a despedir funcionários em massa, já pouco resta dizer… Por exemplo, o jornal “New York Times”, numa medida positiva, decidiu vender o seu arranha-céus-sede, em Manhattan para pagar as suas dívidas e compromissos para com os seus funcionários e credores. O Gabinete Nacional de Estatísticas da China, informou recentemente que em virtude da baixa procura actual de produtos chineses, prevê o despedimento de milhões pessoas até final do segundo semestre de 2009, com agravamento exponencial até ao fim do ano. A par destas notícias de falências em massa, chegam-nos outras estranhas notícias, impensáveis noutro contexto: um empresário russo (ex-KJB e opositor de Putin) e director e proprietário do “Nova Gazeta” da Rússia, comprou uma parte importante do jornal “Evening Standard” londrino. Imagine-se como se sentirão os ingleses, tão “donos da sua nacionalidade” verem a sua imprensa ser “potencialmente” manipulada por ex-soviéticos…

Os números são crescentes, exponenciais e, apesar dos políticos não reconhecerem que a recessão se tornou uma depressão global, com consequências directas na vida de milhões e milhões de pessoas pela primeira vez na história, os factos não o negam. Para ainda maior perplexidade, os políticos de todo o mundo continuam mais preocupados com as suas burocracias quotidianas, sem enfrentarem o problema com frontalidade e com verdadeiros planos e estratégias financeiras para salvar o que resta da economia que suporta as nações baseadas no capitalismo económico!!!... A população está a ser arrastada para um fosso, do qual não sairá nos próximos anos, pois nos meses que se aproximam, além de mais despedimentos em massa, as estruturas comerciais, que garantem o normal funcionamento das sociedades começarão a entrar em colapso. Serão de esperar situações tão paradoxas como produtos tecnológicos em saldos nas lojas que estão à falência, ou o mesmo tipo de produtos extremamente caros nas grandes multinacionais que podem agora explorar a sua exclusividade ao máximo, falta de bens essenciais por colapso das redes de distribuição rodoviárias e falências, falta de alimentos e açambarcamento de produtos nos supermercados, desaparecimento de algumas operadoras telefónicas e de telemóveis, canais de televisão,… O mundo económico “fecha-se” aos poucos, a tecnologia passa a ser novamente um bem raro e a população, fraca de recursos económicos, bens e serviços, volta ao campo a plantar batatas…


O FALSO MORALISMO PORTUGUÊS

35 anos depois do 25 de Abril, Mário Soares "esqueceu" muitos ideais de liberdade...

Durante uma sessão do recente filme de Woody Allen “Vicky Cristina Barcelona” tive um arrepio sobre aquilo que já há muito tempo sinto do falso moralismo português. Na primeira cena em que Scarlett Johansson beija Penélope Cruz o público, quase unânime, riu alto (não uma gargalhada, mas apenas um breve riso de pura satisfação e alegria), sentiu-se satisfeito, rejubilou. Na primeira vez que Rafael Bardén beija as duas e começam os três a acariciar-se e a beijar-se em conjunto, o público rejubilou ainda mais em risos e breves comentários de satisfação plena. Sentia-se algum arfar e transpiração da libido no ar. Eu pergunto-me: afinal o que querem os portugueses? Aceitam ou não os casamentos entre pessoas do mesmo sexo? Porquê tanta satisfação quando estão numa sala escura e tanta reprovação à luz do dia?... A lei foi ao parlamento e chumbou pela mão do próprio partido que a levou à discussão para aprovação. O mesmo partido que pede agora uma maioria absoluta baseado na mentira e na falsa promessa de levar novamente a lei à assembleia para ser votada novamente. Depois Mário Soares, essa grande sumidade socialista, especialista em casos específicos de generalidades plenas de populismo pós-revolucionário, que discute temas interessantíssimos da política contemporânea com léxico político e vocabulário português anterior ao recente linguajar neo-português da sua camarada de partido Edite Estrela, vem este venerável senhor dizer que o seu “afilhado” (pois é assim que o trata em público dado o seu ar paternalista) José Sócrates não deve insistir “na ideia errada dos casamentos homossexuais” (segundo suas próprias palavras) porque isso não interessa aos portugueses e não é uma prioridade para a democracia!!!... Afirma ainda que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma ideia muito à frente, “uma aberração, que uma certa esquerda vanguardista” (e aqui espeta a farpa ao Bloco de Esquerda com toda a força) pretende fazer passar como uma necessidade social de extrema importância!!!... Parece-me claro que este comentário nem merece ser comentado, porque provavelmente também não conseguiria utilizar a linguagem simplificada, populista e tão pouco “neo” necessária para fazer esta nobre figura da política histórica portuguesa compreender que a homossexualidade é uma questão social da actualidade que todas as democracias europeias modernas souberam enfrentar e aceitar.

Mas mais grave do que estes comentários proferidos pelos ditos “senhores da tradição” com mil e tal anos de idade mental (maçons na maior parte das vezes) que se julgam os donos do moralismo social, parece-me ser a atitude generalizada de muitas pessoas em Portugal, de tratarem os homossexuais como pessoas inferiores, uns “coitados”, “mentalmente atrasados”, uns outsiders, uns rejeitados. Muitos pais e famílias chegam mesmo a abandonar, torturar psicologicamente ou fazer a vida negra aos seus filhos quando descobrem a sua orientação sexual para o mesmo sexo. Face a este cenário “medieval”, tão típico do ambiente vivido pela inquisição, apercebemo-nos da diferença abissal que existe entre a mentalidade portuguesa e a actual sociedade espanhola. Em muitos aspectos, passar a “fronteira” do território português para as terras hispânicas pode significar, em muitos aspectos, “estar” ou sentir um pouco do cheiro da Europa…

IBÉRIA UNA: UMA REALIDADE VIRTUAL

o TGV, duas realidades distintas numa UNIÂO IBÉRICA cada vez mais distante...

Muito se fala numa possível união económica ibérica mas, numa “suposta” união europeia unida, os nossos dois países já deviam estar mais próximos sob inúmeros aspectos. No entanto muitas barreiras o impedem, e não parece haver grandes sinais de mudança ou evolução nesse sentido. Por exemplo, para um português que vá trabalhar em Espanha, tem de tirar um novo Bilhete de Identidade, como “cidadão estrangeiro” (e não europeu!!!...) no serviço de “Estrangeiros e Fronteiras” no Ministério do Interior, o que pode demorar 3 a 4 meses. No entanto, como em Espanha o n.º de identificação das finanças é o mesmo do Bilhete de Identidade (DNI) tem de o obter primeiro se pretender efectuar a respectiva inscrição nas finanças. Sem ter recibos, não pode receber, o que o obriga a fazer a inscrição três meses antes de obter trabalho!!!... Se pedir com urgência, justificando que o necessita para trabalho por já ter uma empresa que o quer contratar e que sem ele não pode começar a receber, talvez consiga que lhe reduzam o tempo de espera para um mês e meio… Esta é a Europa una em que vivemos!!!... Depois de obter o DNI, começam as burocracias nas finanças, e se não dominar bem o espanhol, vai ter bastantes problemas em fazer-se entender aí, onde a linguagem técnica e financeira é necessária para conseguir obter todas as informações correctas e conseguir-se inscrever exactamente no regime e escalão adequados. A agravar este problema é que os espanhóis não entendem quase nada o português falado (bastante diferente foneticamente do espanhol oral) porque regra geral, não falam nem nunca falaram nem querem falar mais do que a sua própria língua. Se conseguir ultrapassar estas burocracias, tem posteriormente de se informar bem do calendário de entrega do imposto, chamado “La Renta”, pois a fiscalização em Espanha é bastante dura com os contribuintes, com pesadas multas e com o mesmo sistema de penhora de bens implementado agora em Portugal.

Como se tudo isto não bastasse, as Finanças em Espanha, por incrível que possa parecer, ainda funcionam pior do que Portugal, pois os funcionários além de serem ainda mais antipáticos e pouco cooperativos não ouvem metade do que lhes diz e dão imensas informações erradas por segundo!!!... Talvez por isso, existam tantas pessoas em Espanha a não pagar impostos, num mercado paralelo em expansão, face à recessão que se abaterá no seu território de forma violenta, face a uma economia que se baseava essencialmente na construção civil e na produção industrial, com uma modernização relativa… Para lá das burocracias, se aprender a falar bem espanhol fará amigos para a vida, mas não se esqueça disto: em Espanha um português tem quase o mesmo “valor” que um mexicano tem para um norte-americano. É que o nosso país é visto em terras de “nuestros hermanos” como um território muitíssimo pobre e economicamente desinteressante e onde as pessoas ganham ordenados muito baixos. E claro, que não tem TGV!!!... Mas face aos custos deste investimento, da dispendiosa manutenção e das tarifas elevadas praticadas em cada viagem, percebe-se que a sua viabilidade seja muitíssimo baixa, sobretudo em tempos de uma recessão que ganha, a cada dia, fortes contornos de depressão económica global… No entanto, quando viajam ao nosso país ficam surpreendidos com os nossos centros comerciais e com a modernização de muito do nosso comércio face à “nossa pobreza franciscana”. E agora?... Ainda vai haver união ibérica???...

ISLÂNDIA À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

os protestos surgidos na Grécia repetem-se agora na Islândia: CAOS de Norte a Sul na Europa...

O Estado islandês assumiu o controlo do banco Kaupthing, a principal instituição bancária do país, no inicio de Outubro de 2008, aplicando o poder que lhe foi conferido pelo Parlamento, para manter a continuidade das operações bancárias comerciais na Islândia", segundo um comunicado da FME. Com esta nacionalização, os três maiores bancos do país, confrontados com uma grave crise financeira, passaram para o controlo do Estado. O Parlamento islandês aprovara com urgência alguns dias antes uma lei que conferia amplos poderes ao governo do primeiro-ministro Geir Haarde no sector financeiro, atribuindo-lhe nomeadamente o direito de controlar bancos. "Os depósitos na Islândia estão totalmente garantidos, como o declarou o governo", sublinha o comunicado da autoridade financeira. "O objectivo da acção da FME é garantir o funcionamento do sistema bancário interno", refere a instituição. A Islândia já tinha colocado oficialmente sob tutela os seus dois outros principais bancos, o Landsbanki e o Glitnir. Por outro lado, o governo renunciou a defender a moeda nacional depois de ter querido fixar uma paridade entre a coroa e o euro. Paralelamente, os bancos islandeses começaram a vender as suas filiais estrangeiras e as suas participações, para angariar liquidez…

Depois do assumir da bancarrota nacional, no final de Dezembro, o governo islandês vê-se agora a braços com o que pode ser o despoletar de uma revolução popular. À porta do parlamento inúmeras pessoas manifestaram-se no dia 22.01.2009 violentamente, pretendendo invadir o parlamento e impedir os ministros de “governarem”, ou “desgovernarem” ainda mais o estado da nação, por não acreditarem na falência técnica do país… No dia anterior, a limusina do primeiro-ministro Geir Haarde foi atingida por ovos. Mas o chefe do governo recusou demitir-se: "O governo está plenamente funcional e os partidos da coligação vão continuar a cooperar", disse aos jornalistas. Haarde é do Partido da Independência, que está em coligação com a Aliança Social Democrata. Neste último partido, porém, há um movimento de militantes a exigir a saída do governo para provocar a sua queda. Uma assembleia de militantes de Reiquiavique aprovou na noite de quarta uma resolução nesse sentido. O Partido da Independência realiza a sua convenção nacional no dia 29 de Janeiro. "As pessoas acham incrível que depois do desastre político do ano passado [a bancarrota do país] não houve demissões, ninguém assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu", explicou à agência Reuters o cientista político Gunnar Helgi Kristinsson, da Universidade da Islândia. Depois do assumir da bancarrota nacional, no final de Dezembro, o governo islandês vê-se agora a braços com o que pode ser o despoletar de uma revolução popular. À porta do parlamento inúmeras pessoas manifestaram-se no dia 21.01.2009 violentamente, pretendendo invadir o parlamento e impedir os ministros de “governarem”, ou “desgovernarem” ainda mais o estado da nação, por não acreditarem na falência técnica do país…

Depois das semanas de protestos violentos na Grécia, já vai sendo altura dos deputados europeus se deixarem de almoços, jantares e “grandes vidaças”, e meterem mão à obra, montarem uma TASK FORCE urgente para resolverem o problema gigantesco que estão a criar por inoperância. Esta coisa chamada “União Europeia” está-se a afundar como o TITANIC afundou porque apenas era visível a ponta do iceberg...

DISCURSO DE OBAMA NA TOMADA DE POSSE

Obama deixa mensagem de paz no muro das lamentações em Israel, Julho 2008

«Meus caros cidadãos: aqui estou hoje, humilde perante a tarefa à nossa frente, grato pela confiança que depositaram em mim, consciente dos sacrifícios que os nossos antepassados enfrentaram. Agradeço ao Presidente Bush pelo seu serviço à nossa nação, assim como a generosidade e a cooperação que demonstrou durante esta transição. Quarenta e quatro americanos fizeram até agora o juramento presidencial. Os discursos foram feitos durante vagas de crescente prosperidade e águas calmas de paz. No entanto, muitas vezes a tomada de posse ocorre no meio de nuvens espessas e furiosas tempestades. Nesses momentos, a América perseverou não só devido ao talento ou à visão dos que ocupavam altos cargos mas porque Nós o Povo permanecemos fiéis aos ideais dos nossos antepassados e aos nossos documentos fundadores. Assim tem sido. E assim deve ser com esta geração de americanos. Que estamos no meio de uma crise, já todos sabem. A nossa nação está em guerra, contra uma vasta rede de violência e ódio. A nossa economia está muito enfraquecida, consequência da ganância e irresponsabilidade de alguns, mas também nossa culpa colectiva por não tomarmos decisões difíceis e prepararmos a nação para uma nova era. Perderam-se casas; empregos foram extintos, negócios encerraram. O nosso sistema de saúde é muito oneroso; para muita gente as nossas escolas falharam; e cada dia traz-nos mais provas de que o modo como usamos a energia reforça os nossos adversários e ameaça o nosso planeta. Estes são indicadores de crise, resultado de dados e de estatística. Menos mensurável mas não menos profunda é a perda de confiança na nossa terra - um medo incómodo de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve baixar as expectativas.»

«Hoje eu digo-vos que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Não serão resolvidos facilmente nem num curto espaço de tempo. Mas fica a saber, América - eles serão resolvidos. Neste dia, unimo-nos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objectivo e não o conflito e a discórdia Neste dia, viemos para proclamar o fim dos ressentimentos mesquinhos e falsas promessas, as recriminações e dogmas gastos, que há tanto tempo estrangulam a nossa política. Continuamos a ser uma nação jovem, mas nas palavras da Escritura, chegou a hora de pôr as infantilidades de lado. Chegou a hora de reafirmar o nosso espírito de resistência, de escolher o melhor da nossa história; de carregar em frente essa oferta preciosa, essa nobre ideia, passada de geração em geração; a promessa de Deus de que todos somos iguais, todos somos livres, e todos merecemos uma oportunidade de tentar obter a felicidade completa. Ao reafirmar a grandeza da nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um dado adquirido. Deve ser conquistada. A nossa viagem nunca foi feita de atalhos ou de aceitar o mínimo. Não tem sido o caminho dos que hesitam – dos que preferem o divertimento ao trabalho, ou que procuram apenas os prazeres da riqueza e da fama. Pelo contrário, tem sido o dos que correm riscos, os que agem, os que fazem as coisas – alguns reconhecidos mas, mais frequentemente, mulheres e homens desconhecidos no seu labor, que nos conduziram por um longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade. Por nós, pegaram nos seus parcos bens e atravessaram oceanos em busca de uma nova vida. Por nós, eles labutaram em condições de exploração e instalaram-se no Oeste; suportaram o golpe do chicote e lavraram a terra dura. Por nós, eles combateram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn. Tantas vezes estes homens e mulheres lutaram e se sacrificaram e trabalharam até as suas mãos ficarem ásperas para que pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como maior do que a soma das nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção. Esta é a viagem que hoje continuamos.»

«Permanecemos a nação mais poderosa e próspera na Terra. Os nossos trabalhadores não são menos produtivos do que eram quando a crise começou. As nossas mentes não são menos inventivas, os nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. A nossa capacidade não foi diminuída. Mas o nosso tempo de intransigência, de proteger interesses tacanhos e de adiar decisões desagradáveis – esse tempo seguramente que passou. A partir de hoje, devemos levantar-nos, sacudir a poeira e começar a tarefa de refazer a América. Para onde quer que olhamos, há trabalho para fazer. O estado da economia pede acção, corajosa e rápida, e nós vamos agir – não só para criar novos empregos mas para lançar novas bases de crescimento. Vamos construir estradas e pontes, redes eléctricas e linhas digitais que alimentam o nosso comércio e nos ligam uns aos outros. Vamos recolocar a ciência no seu devido lugar e dominar as maravilhas da tecnologia para elevar a qualidade do serviço de saúde e diminuir o seu custo. Vamos domar o sol e os ventos e a terra para abastecer os nossos carros e pôr a funcionar as nossas fábricas. E vamos transformar as nossas escolas e universidades para satisfazer as exigências de uma nova era. Podemos fazer tudo isto. E tudo isto iremos fazer. Há alguns que, agora, questionam a escala das nossas ambições – que sugerem que o nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. As suas memórias são curtas. Esqueceram-se do que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem fazer quando à imaginação se junta um objectivo comum, e à necessidade a coragem. O que os cínicos não compreendem é que o chão se mexeu debaixo dos seus pés – que os imutáveis argumentos políticos que há tanto tempo nos consomem já não se aplicam. A pergunta que hoje fazemos não é se o nosso governo é demasiado grande ou demasiado pequeno, mas se funciona – se ajuda famílias a encontrar empregos com salários decentes, cuidados de saúde que possam pagar, pensões de reformas que sejam dignas. Onde a resposta for sim, tencionamos seguir em frente. Onde a resposta for não, programas chegarão ao fim. E aqueles de nós que gerem os dólares do povo serão responsabilizados – para gastarem com sensatez, reformarem maus hábitos e conduzirem os nossos negócios à luz do dia – porque só então poderemos restaurar a confiança vital entre o povo e o seu governo. Não se coloca sequer perante nós a questão se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. O seu poder de gerar riqueza e de expandir a democracia não tem paralelo, mas esta crise lembrou-nos que sem um olhar vigilante o mercado pode ficar fora de controlo – e que uma nação não pode prosperar quando só favorece os prósperos.»

«O sucesso da nossa economia sempre dependeu não só da dimensão do nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance da nossa prosperidade; da nossa capacidade em oferecer oportunidades a todos – não por caridade, mas porque é o caminho mais seguro para o nosso bem comum. Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a escolha entre a nossa segurança e os nossos ideais. Os nossos Pais Fundadores, face a perigos que mal conseguimos imaginar, redigiram uma carta para assegurar o estado de direito e os direitos humanos, uma carta que se expandiu com o sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abdicar deles por oportunismo. E por isso, aos outros povos e governos que nos estão a ver hoje, das grandes capitais à pequena aldeia onde o meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de todas as nações e de todos os homens, mulheres e crianças que procuram um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez. Recordem que as primeiras gerações enfrentaram o fascismo e o comunismo não só com mísseis e tanques mas com alianças sólidas e convicções fortes. Compreenderam que só o nosso poder não nos protege nem nos permite agir como mais nos agradar. Pelo contrário, sabiam que o nosso poder aumenta com o seu uso prudente; a nossa segurança emana da justeza da nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades moderadas de humildade e contenção. Nós somos os guardiões deste legado. Guiados por estes princípios uma vez mais, podemos enfrentar essas novas ameaças que exigem ainda maior esforço – ainda maior cooperação e compreensão entre nações. Vamos começar responsavelmente a deixar o Iraque para o seu povo, e a forjar uma paz arduamente conquistada no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos inimigos, vamos trabalhar incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear, e afastar o espectro do aquecimento do planeta. Não vamos pedir desculpa pelo nosso modo de vida, nem vamos hesitar na sua defesa, e àqueles que querem realizar os seus objectivos pelo terror e assassínio de inocentes, dizemos agora que o nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado; não podem sobreviver-nos, e nós vamos derrotar-vos. Porque nós sabemos que a nossa herança de diversidade é uma força, não uma fraqueza. Nós somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e não crentes. Somos moldados por todas as línguas e culturas, vindas de todos os cantos desta Terra; e porque provámos o líquido amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos deixar de acreditar que velhos ódios um dia passarão; que as linhas da tribo em breve se dissolverão; que à medida que o mundo se torna mais pequeno, a nossa humanidade comum deve revelar-se; e que a América deve desempenhar o seu papel em promover uma nova era de paz. Ao mundo muçulmano, procuramos um novo caminho em frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo.»

«Aos líderes por todo o mundo que procuram semear o conflito, ou culpar o Ocidente pelos males da sua sociedade – saibam que o vosso povo vos julgará pelo que construírem, não pelo que destruírem. Aos que se agarram ao poder pela corrupção e engano e silenciamento dos dissidentes, saibam que estão no lado errado da história; mas que nós estenderemos a mão se estiverem dispostos a abrir o vosso punho fechado. Aos povos das nações mais pobres, prometemos cooperar convosco para que os vossos campos floresçam e as vossas águas corram limpas; para dar alimento aos corpos famintos e aos espíritos sedentos de saber. E às nações, como a nossa, que gozam de relativa riqueza, dizemos que não podemos mais mostrar indiferença perante o sofrimento fora das nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem prestar atenção aos seus efeitos. Porque o mundo mudou, e devemos mudar com ele. Ao olharmos para o caminho à nossa frente, lembremos com humilde gratidão os bravos americanos que, neste preciso momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm alguma coisa para nos dizer hoje, tal como os heróis caídos em Arlington fazem ouvir a sua voz. Honramo-los não apenas porque são guardiões da nossa liberdade, mas porque incorporam o espírito de serviço; uma vontade de dar significado a algo maior do que eles próprios. E neste momento – um momento que definirá uma geração – é este espírito que deve habitar em todos nós. Porque, por mais que o governo possa e deva fazer, a nação assenta na fé e na determinação do povo americano. É a generosidade de acomodar o desconhecido quando os diques rebentam, o altruísmo dos trabalhadores que preferem reduzir os seus horários a ver um amigo perder o emprego que nos revelam quem somos nas nossas horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro ao entrar por uma escada cheia de fumo, mas também a disponibilidade dos pais para criar um filho, que acabará por selar o nosso destino.»

«Os nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende o nosso sucesso – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo – estas coisas são antigas. Estas coisas são verdadeiras. Têm sido a força silenciosa do progresso ao longo da nossa história. O que é pedido, então, é o regresso a essas verdades. O que nos é exigido agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento, da parte de cada americano, de que temos obrigações para connosco, com a nossa nação, e com o mundo, deveres que aceitamos com satisfação e não com má vontade, firmes no conhecimento de que nada satisfaz mais o espírito, nem define o nosso carácter, do que entregarmo-nos todos a uma tarefa difícil. Este é o preço e a promessa da cidadania. Esta é a fonte da nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto. Este é o significado da nossa liberdade e do nosso credo – é por isso que homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as religiões se podem juntar em celebração neste magnífico mall, e que um homem cujo pai há menos de 60 anos não podia ser atendido num restaurante local pode agora estar perante vós a fazer o mais sagrado juramento. Por isso, marquemos este dia com a lembrança do quem somos e quão longe fomos. No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas juntou-se à beira de ténues fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital tinha sido abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado da nossa revolução era incerto, o pai da nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: “Que o mundo que há-de vir saiba que... num Inverno rigoroso, quando nada excepto a esperança e a virtude podiam sobreviver... a cidade e o país, alarmados com um perigo comum, vieram para [o] enfrentar.” América. Face aos nossos perigos comuns, neste Inverno das nossas dificuldades, lembremo-nos dessas palavras intemporais. Com esperança e virtude, enfrentemos uma vez mais as correntes geladas e suportemos as tempestades que vierem. Que seja dito aos filhos dos nossos filhos que quando fomos testados recusámos que esta viagem terminasse, que não recuámos nem vacilámos; e com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus sobre nós, levámos adiante a grande dádiva da liberdade e entregámo-la em segurança às futuras gerações.»