Um único Juiz, Carlos Alexandre, vai decidir sozinho quem vai ou não a julgamento nos casos Portucale, Universidade Independente, submarinos, Freeport, BPN e Operação Furacão. E, segundo noticia o Expresso, Carlos Alexandre "já manifestou em privado a ideia de que, num cenário de colocação de mais um magistrado, a sua opção seria bater com a porta", por entender que a nomeação de outro juiz condicionaria a sua "capacidade de acção". Por seu lado, Noronha do Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), órgão competente para acabar com a solidão de Alexandre, veio recentemente dizer que não tem qualquer indicador que lhe permita avaliar o estado da corrupção em Portugal. Sabendo nós a capacidade que José Sócrates tem de conseguir contornar os assuntos jurídicos, saíndo sempre por cima, não será mais fácil "convencer" um juíz do que vários? Como vai a Justiça... Ainda alguém acredita no que se passa dentro das salas dos tribunais portugueses?