O pão vendido em Portugal tem menos sal a partir desta sexta-feira. A nova lei que regulamenta a quantidade de sal no pão português, já elogiada por médicos e especialistas em saúde pública, entra hoje em vigor e define um teor de 1,4 gramas de sal por 100 gramas de pão, obrigando ainda a que os rótulos das embalagens de alimentos pré-embalados prestem informação sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem por percentagem do produto e por porção/dose. No entanto esta lei deixa de fora produtos como os cereais de pequeno-almoço. "O pão foi um bode expiatório para alguém mostrar que se preocupa com a saúde dos portugueses. Se fosse com esta preocupação seria abrangente para todos os produtos", lamentou o presidente da Associação do Comércio e da Industria de Panificação, Carlos Alberto dos Santos, em declarações à agência Lusa.
Para esta associação o sector tem perdido produção para produtos ligados ao pequeno-almoço, como os cereais, "e que não vão estar abrangidos pela nova lei e que contêm em média cinco vezes mais sal do que o pão". Recorde-se que Portugal consome o dobro do sal que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Cada português consome em média 12 gramas de sal por dia quando a OMS recomenda um máximo de seis, uma situação que a Sociedade Portuguesa de Hipertensão acredita que será alterada com esta lei. Mas afinal, legislar sobre a quantidade do sal no pão não será chegarmos a um limite sobre se o Estado se deve meter ou não em todos os mais pequenos aspectos da vida dos seus cidadãos, reduzindo-lhes a liberdade a "quase nada" ? Será este um forte sinal de que a Nova Ordem Mundial não nos deixará opções até sobre o que podemos ou não comer por nossa decisão? É preciso recordar que a ASAE está a destruir a nossa produção tradicional de queijos, justificando-se com falta de higiene na produção, para assim permitir à indústria de queijos europeia invadir o nosso mercado...