CHUCK NORRIS: PROGRAMA DE ASSASSINATOS DOS EUA EXPANDE-SE, COM OBAMA

os EUA encontram-se num verdadeiro Estado de Polícia; assim começam muitas ditaduras

No passado dia 26 de Agosto, o célebre actor de filmes de artes marciais que dispensa apresentações - Chuck Norris - publicou em "Human Events" um texto com o título: "Obama's US Assassination Program?" (in, http://www.informationclearinghouse.info/article26246.htm ) . Norris revela a sua preocupação para o programa de assassinatos da CIA, que deixa qualquer conspiração parecer uma mera brincadeira. Estes procedimentos militares dos EUA revelam ser totalmente desumanos, estranhos à tradicional política diplomática da Casa Branca, altamente abusivos e permitem um poder ilimitado sobre qualquer cidadão norte-americano. Esta política foi confirmada pelo The New York Times, The Washington Post, MSNBC e até pela revista online pró-Obama Salon.com. No caso do presidente dos EUA ser assassinado qualquer cidadão dos EUA que se entenda como suspeito ou envolvido nesse acto poderá ser imediatamente executado. O conceito de terrorista deixa de ser alargado apenas aos agentes agressores externos, lançando a desconfiança "dentro de casa". A CIA dá-se o direito actualmente de possuir uma lista de pessoas a executar ou prender por tempo indeterminado, apenas porque, por alguma razão, tomaram contacto directo ou indirecto com membros da Al-Qaeda. Sem prisão, sem leitura dos direitos (Miranda), sem condenação, sem julgamento, simplesmente uma bala.

Enquanto Obama se queixa dos erros da economia da administração Bush, expande as políticas internacionais pró-bélicas que dão poder absoluto a operações secretas dos EUA para assassinar em qualquer parte do mundo pessoas suspeitas de terem ajudado terroristas em ataques contra os EUA, tal como reconheceu esta semana no Congresso dos EUA o ex-director da CIA, Dennis Blair. Reconheceu ainda que foi Obama que materializou muitos destes "procedimentos", que Bush teria já lançado para o ar. Nos grupos a abater podem até estar simples idealistas ou defensores de determinadas causas que a CIA considere serem pró-terroristas. Em 1955 uma lei semelhante tinha sido lançada pela Casa Branca, mas recusada pelo Congresso. Estes novos procedimentos foram até criticados por Londres e pelo Kremlin, que vêem neles um perigo imenso para os cidadãos americanos. Meio milhão de cidadãos dos EUA podiam ser imediatamente presos ao abrigo desta lei. Talvez assim se perceba finalmente para que vão servir os campos de concentração construídos por todo o território dos EUA, pela FEMA, pela Defesa Nacional e pela Defesa da Pátria (Homeland Security). Afinal Obama não passa de uma máscara de humanismo...