PASSOS COELHO: "VAMOS CUMPRIR O PROGRAMA... CUSTE O QUE CUSTAR..."

bem instalado na vida, Passos defende "custe o que custar" para o povo, já no limite das suas capacidades

O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou na terça-feira à noite que os sociais-democratas têm um "grau de identificação importante" com o programa acordado com a troika e querem cumpri-lo porque acreditam nele. "É curioso que o programa eleitoral que nós apresentámos no ano passado e aquilo que é o nosso Programa do Governo não têm uma dissintonia muito grande com aquilo que veio aser o memorando de entendimento celebrado entre Portugal, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional", declarou Passos Coelho, durante uma sessão com militantes do PSD sobre a revisão do programa do partido, num hotel de Lisboa. Depois de acrescentar que o diagnóstico da situação do país feito pelo PSD "não estava muito desviado da observação atenta especializada que o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional tinham", Passos Coelho concluiu: "Quer dizer, há algum grau de identificação importante entre a opinião da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional e que é a nossa convicção do que é preciso fazer". "Acreditamos no programa" Segundo o presidente do PSD, por esse motivo, "executar esse programa de entendimento não resulta assim de uma espécie de obrigação pesada que se cumpre apenas para se ter a noção de dever cumprido. (...)Vamos cumprir o programa custe o que custar", acrescentou. "Por isso, não fazemos a concretização daquele programa obrigados, como quem carrega uma cruz às costas. Nós cumprimos aquele programa porque acreditamos que, no essencial, o que ele prescreve é necessário fazer em Portugal para vencermos a crise em que estamos mergulhados", reforçou. Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/passos-portugal-vai-cumprir-o-programa-custe-o-que-custar=f702383#ixzz1l7h97d2T

SUICÍDIOS E CORPOS NÃO IDENTIFICÁVEIS TEM VINDO A AUMENTAR

este é o resultado social directo da austeridade europeia e nacional para muitas pessoas: o suicídio

Suicídios e pessoas por identificar têm vindo a aumentar. Apesar de não existirem dados concretos dos últimos meses sobre o número de suicídios e de cadáveres por identificar, o director da Unidade de Informação e Investigação Criminal da Polícia Judiciária, Ramos Caniço, revelou ao jornal Destak que a tendência é de aumento. A crise pode ser uma das justificações, mas o responsável destaca os problemas familiares como principal motivo. Já no que respeita a desaparecimentos voluntários, ou seja, pessoas que fogem para recomeçar de novo em outro lugar, regista-se uma manutenção dos números. «Dá a sensação que a crise, ao contrário do que se podia pensar, uniu as famílias.» Além disso, a conjuntura económica fez com que «não seja tão fácil mudar» e recomeçar do zero. Mil desaparecidos em 2011. Em relação aos desaparecidos na região da Grande Lisboa, 2011 fechou as contas com um balanço semelhante ao dos anos anteriores com pouco mais de mil participações, que não equivalem ao mesmo número de desaparecidos, pois cada pessoa, sobretudo os jovens, podem constar desta lista mais do que uma vez. «Se desapareceram 500 ou 600 pessoas é muito, os restantes são casos de desaparecimentos múltiplos. Há jovens que desaparecem 15 vezes num ano.» Além disso, nestas estatísticas «também estão incluídos os raptos parentais», que o responsável apelida de «falsos desaparecimentos» porque a criança ou jovem não desapareceram realmente. Ou estão com um progenitor a quem não foi cedida a responsabilidade parental e que entretanto a subtraiu ao ex-companheiro ou estão com os pais a quem este foi retirado e institucionalizado, e isso já é «um sequestro». O responsável acrescenta que na maioria dos raptos parentais, as crianças e jovens são levados para fora do País, mas que também é comum haver menores estrangeiros localizados em Portugal na mesma situação. Para Ramos Caniço, os desaparecimentos não são neste momento problemáticos, pois 500 desaparecidos num universo superior a um milhão de pessoas, e em que se estão a encontrar todas as vítimas, é um balanço positivo...

MARINHO PINHO: POLÍTICOS MENTIROSOS, DEMAGÓGICOS E IRRESPONSÁVEIS ESTÃO A LEVAR O POVO AO LIMITE DAS SUAS CAPACIDADES

na presença de Cavaco e da Ministra da Justiça, Marinho atacou sem dó nem piedade as políticas do Governo

No seu discurso de abertura do ano judicial, o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, teceu duras críticas à situação da justiça em Portugal: “A situação da justiça e do país tem vindo a degradar-se, sem que se vislumbrem soluções que restabeleçam a confiança do povo português no nosso sistema judicial e no sistema político vigente”.O bastonário realçou a “mentira, a demagogia e a irresponsabilidade” como métodos de “actuação política”, acusando a classe política de não honrar os “compromissos eleitorais”. Marinho Pinto alertou para a actual situação social, referindo que “o povo português está no limite das suas capacidades e começa a dar sinais preocupantes de não suportar mais sacrifícios” e tecendo duras críticas ao Governo que, diz, não se preocupa. Num discurso em que os elogios foram apenas para o Tribunal Constitucional na sua luta pela defesa da Constituição e ao Procurador-Geral da República, que está de saída do cargo e, segundo o bastonário, “honrou a magistratura portuguesa e dignificou a justiça e os tribunais”, Marinho Pinto centrou o seu alvo no Governo. O bastonário declarou que há “sectores e entidades que se isentaram dos sacrifícios” e criticou os sacrifícios pedidos aos funcionários públicos, dizendo que “não se compreende” por que é que são mais penalizados do que os outros sectores. Sobretudo, disse, “não se compreende por que é que dentro da função pública há de haver sectores que ficam isentos de algumas medidas de austeridade e outros não”. O caso do Banco de Portugal (BdP), cujos funcionários continuam a usufruir dos subsídios, foi referido pelo bastonário, que criticou as diferenças entre os magistrados e os quadros do BdP, tendo também criticado a política de privatizações seguida pelo Governo.

As nomeações para cargos públicos também não foram esquecidas por Marinho Pinto, que declarou que “as gigantescas remunerações que gestores transformados em políticos e políticos transformados em gestores se atribuem uns aos outros em lugares e cargos para que se nomeiam uns aos outros constituem uma inominável agressão moral” aos portugueses. Quanto à área da justiça, Marinho Pinto denunciou uma “política errática marcada pelo populismo” e uma incapacidade de resolução dos problemas, criticou o “processo de desjudicialização” que prevê a deslocação da justiça dos tribunais para outras instâncias e para entidades “privadas cujo escopo é o lucro”. As privatizações na área da justiça receberam duras críticas do bastonário, que fala numa “justiça semi-clandestina que são os tribunais arbitrais em que as partes escolhem e pagam aos pseudo-juízes”. Marinho Pinto sublinhou ainda o encerramento de cerca de 50 tribunais, antecipando as “dificuldades” acrescidas no acesso à justiça de pessoas que terão de percorrer “centenas de quilómetros para se deslocarem a um tribunal”. “É preciso proclamar bem alto que a justiça não é um bem de mercado e não pode ser gerida segundo as leis da oferta e da procura”, afirmou. Quanto às alterações previstas para o processo penal, Marinho Pinto avisou que “vai aumentar ainda mais o caos nos nossos tribunais” e denunciou a existência de “uma justiça para ricos e outra para pobres”.

JOE BERARDO ESTÁ OFICIALMENTE FALIDO

em Portugal ou se é rico à custa de Fundações, ou se vai à falência de um dia para o outro...

BCP, BES e CGD já desistiram, segundo o jornal i, de recuperar dívidas do empresário. As perdas já foram provisionadas e refletidas nos respetivos balanços.O incumprimento é mais um passo, diz o jornal i, que faz manchete com o assunto, para afastar um dos homens fortes de José Sócrates na banca do próximo aumento de capital do BCP, que deverá rondar os 500 milhões de euros. No banco é dado como certo que Joe Berardo não vai conseguir acompanhar esse aumento de capital. Por outro lado, o Governo equaciona a permanência de Joe Berardo no Centro Culturas de Belém, no âmbito de um protocolo assinado em 2006 entre o empresário e a ministra da Cultura de então, Isabel Pires de Lima. Berardo pediu à CGD mil milhões de euros para comprar acções do BCP. No BES e no BCP desconhece-se o valor da dívida do empresário.

ANTÓNIO COSTA CONSIDERA INFELIZ MEDIDA DE EXTINÇÃO DO 5 DE OUTUBRO

Passos continua a dar passos para abolir a República e implementar... uma nova ditadura contra o povo?

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa afirmou que a bandeira nacional não deixará de ser hasteada. "Foi uma decisão infeliz", considerou António Costa referindo-se à extinção do feriado de 5 de Outubro. "A bandeira nacional não deixará de ser hasteada no local onde foi proclamada a República e espero que, mesmo sendo dia de trabalho, o Presidente da República tenha a disponibilidade de sempre para assinalar a data", disse o autarca da capital. Sobre os oito mil milhões de dívidas das autarquias, António Costa disse tratar-se de um problema "sem dimensão" tendo em conta a escala do problema nacional.

POLÓNIA RECUSA ASSINAR PACTO ORÇAMENTAL DA ZONA EURO

nesta guerra económica, a Polónia tenta desesperadamente  salvar-se da ocupação alemã...

A Polónia ameaçou hoje, a poucos dias de uma cimeira europeia, que não vai assinar o novo pacto sobre a disciplina orçamental se não participar nas reuniões da Zona Euro. Segundo o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, citado pela agência AFP, "a Polónia deve fazer parte do processo decisório relativo ao pacto orçamental". De outro modo, avisou, não subscreverá o compromisso. Donald Tusk adiantou ter informado já "todos os interessados", a começar pelo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e pela chanceler alemã, Angela Merkel. A questão da participação nas reuniões da Zona Euro é um dos 'calcanhares de Aquiles' da cimeira de dirigentes europeus de segunda-feira, na qual deverá ser adoptado um novo tratado europeu que visa reforçar a disciplina orçamental europeia. Apesar da oposição da França, a Polónia, que está fora da Zona Euro, defende que todos os países da União Europeia em vias de aderir à moeda única e os que vão assinar o tratado devem participar nas reuniões da União Monetária. O primeiro-ministro polaco advertiu ainda que a Polónia poderá rever a sua contribuição de quatro mil milhões de dólares (três mil milhões de euros) para a assistência financeira do Fundo Monetário Internacional à Zona Euro. "É evidente que a nossa determinação e a nossa vontade de ajudar depende do nível do nosso compromisso nos trabalhos do pacto orçamental", frisou Donald Tusk.

PRIMEIRO-MINISTRO BRITÂNICO: "TAXA SOBRE TRANSACÇÕES FINANCEIRAS... É LOUCURA"

Inglaterra afastar-se-á da Europa por considerar que esta está a ser destruída pela Alemanha e França 

O primeiro-ministro britânico não escondeu, no Fórum Económico Mundial de Davos, na Suíça, a firme oposição do Reino Unido à taxa sobre as transações financeiras proposta pela França e pela Alemanha. David Cameron defendeu que “o simples facto de considerar essa hipótese num momento em que lutamos para criar crescimento nas nossas economias é simplesmente uma loucura. A falta de competitividade da Europa é o seu calcanhar de Aquiles. O tratado de Lisboa não conseguiu providenciar as reformas estruturais necessárias”. Cameron sublinhou que Bruxelas estimou em quinhentos mil o número de empregos perdidos com a entrada em vigor da taxa e uma redução de 200 mil milhões de euros no PIB europeu. Para Cameron, “o Banco Central Europeu pode fazer mais” para solucionar a crise da dívida soberana na Zona Euro.

SOARES CONTRA SERMOS CRIADOS DA TROIKA E CONTRA A ABOLIÇÃO DOS FERIADOS DA IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA E DA RESTAURAÇÃO

para Soares as conquistas do 25 de Abril não podem ser apagadas por um Governo e pela Troika

O antigo presidente da República Mário Soares disse, em Coimbra, que Portugal não pode «aceitar cegamente» o que diz a troika e obedecer como se «fossemos uns criados». Mário Soares, que falou sobre «A crise da Europa e Portugal», numa conferência promovida pela Fundação Inês de Castro, criticou as medidas de «destruição» do Serviço Nacional de Saúde, a falta de financiamento das universidades e a forma como o Governo trata os sindicatos e os militares. «Quando os militares todos, fardados ou não fardados, começam a manifestar-se nas ruas é preciso abrir os olhos. Quando eles se manifestarem a sério será que é a troika que nos vem defender», questionou perante uma sala repleta. Quanto à abolição dos feriados referiu ainda: “como socialista, laico e republicano dos sete costados, custa-me um bocado a engolir”, sublinhou Mário Soares, à entrada para uma conferência sobre “A crise europeia e Portugal”, promovida pela Fundação Inês de Castro. Apesar de admitir que pode haver muitos feriados e pontes, o fundador do Partido Socialista acha que “não é por aí [extinção dos feriados] que se vai resolver os problemas do País”. O Governo vai propor aos parceiros sociais a eliminação do 05 de Outubro e do 1.º de Dezembro, da lista de feriados obrigatórios, anunciou hoje o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira. Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, Álvaro Santos Pereira adiantou que o Governo vai propor aos parceiros sociais a eliminação de igual número de feriados religiosos. No 5 de Outubro celebra-se a Implantação da República e no 1.º de Dezembro a Restauração da Independência.

NOVA SUPER POLÍCIA COM PERMISSÃO PARA BUSCAS, APREENSÕES E INQUIRAÇÃO

a ASAE de Sócrates e agora a ADC de Passos; da mesma forma nasceu a PIDE de Salazar

A Autoridade da Concorrência (AdC) vai ganhar poderes de polícia criminal com as alterações à Lei da Concorrência ontem aprovadas em Conselho de Ministros. Equiparar a AdC a uma polícia criminal, dando-lhe poderes de busca, apreensão e inquirição quando iniciar um processo de inquérito ou desencadear os seus poderes sancionatórios, é uma das grandes alterações que agora avançam, apurou o i. Com a nova Lei, a AdC passa a poder também impor um prazo não inferior a 10 dias úteis para que, durante o inquérito, o visado pelo mesmo possa sentar-se com a Autoridade para apresentar uma proposta de transacção – que possa reduzir eventuais sanções. A Autoridade da Concorrência poderá depois aceitar ou não a proposta quando decidir a condenação. Actualmente as atribuições da AdC, e ao nível dos poderes sancionatórios, limitam-se à identificação e investigação de “práticas susceptíveis de infringir a legislação de concorrência nacional e comunitária” e à “adopção de medidas cautelares, quando necessário”, segundo a explicação da própria Autoridade da Concorrência no seu site. Investigar apoios públicos Entre as novas atribuições e poderes da AdC irá contar-se também a realização de análises a quaisquer auxílios públicos decididos pelo Estado ou qualquer outra entidade pública, soube o i.

Estes apoios podem distorcer ou afectar a concorrência num determinado sector, devendo este risco ser acompanhado pelo regulador da concorrência. Ainda esta semana, por exemplo, os cortes salariais impostos pelo governo à TAP foram apontados como potenciais favorecimentos concorrenciais: as poupanças ficam na companhia que, no limite, pode assim oferecer preços mais baixos em relação às outras companhias. Para Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia, a aprovação da nova Lei da Concorrência é “um marco das reformas estruturais que é preciso efectuar no país”. O ministro sublinhou que com este novo quadro legal “reforça-se os poderes e deveres da AdC” e que se garante a introdução de “uma politica de concorrência na economia portuguesa”. Os objectivos do novo diploma, explicou, passam por “dinamizar o modelo económico” e fomentar uma “economia mais concorrencial”. Agora, assegura, “haverá mais transparência, maior harmonização das normas nacionais com as comunitárias”. No diploma estão ainda “alguns dos princípios do Memorando da troika”. O ministro da Economia defendeu também que com a nova lei, Portugal fica com “instrumentos legais e jurídicos para uma economia mais concorrencial, mais dinâmica, em que os sectores que estão mais protegidos possam ser abertos a maior concorrência”. Segundo Santos Pereira, o governo recebeu “mais de 1 200 páginas de contributos” na consulta pública” desta nova legislação.

PETIÇÃO PARA DEMITIR CAVACO SILVA JÁ TEM MAIS DE 30.000 ASSINATURAS

o presidente demissionário que deixou Sócrates e Passos Coelho espezinharem a Constituição em prol do federalismo europeu

Quase 30 mil pessoas já assinaram a petição 'online' que pede a demissão do Presidente da República. Depois de ter sido lançada no sábado por Nuno Luís Marreiros, às 10h15 de hoje já tinham subscrito a petição 'online' "Pedido de demissão do Presidente da República" 28.493 pessoas. No texto da petição, são recordadas as declarações do chefe de Estado na sexta-feira, quando Cavaco Silva afirmou que aquilo que vai receber como reforma "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as suas despesas. "Estas declarações estão a inundar de estupefação e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros", lê-se no texto da petição. Perante "tão grande falta de senso e de respeito para com a População Portuguesa", é ainda referido na petição, o Presidente da República "não reúne mais condições nem pode perante tais declarações continuar a representar a população Portuguesa". "Peso isto bem como o medíocre desempenho do senhor Presidente da República face à sua diminuta intervenção nos assuntos fundamentais e fraturantes da sociedade portuguesa, os cidadãos abaixo assinados vêm por este modo transmitir que não se sentem representados, nem para tal reconhecem autoridade ao senhor Aníbal António Cavaco Silva e pedem a sua imediata demissão do cargo de Presidente da República Portuguesa", é ainda referido.

NORTE DE PORTUGAL LIDERA EM DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

devemos agradecer a destruição social de Portugal, tanto à incompetência de Sócrates como a de Passos Coelho

O Jornal de Notícias avança hoje em manchete que o subsídio de desemprego chega apenas a um em cada dois desempregados. Em Dezembro estavam inscritos 605.134 pessoas nos centros de emprego dos quais 288.000 não tinham apoio social, o que constitui um novo recorde. Na região Norte, de acordo com o jornal, a taxa de cobertura do subsídio de desemprego é ainda mais reduzida do que a média nacional: das cerca de 254.000 pessoas sem emprego em Dezembro, apenas 115.479 recebiam aquele apoio, o que representa 45% dos desempregados.

NOVA LEI FAZ SUBIR RENDAS EM MAIS DE 1.000 EUROS

salários a diminuirem, desemprego exponencial, luz e água mais caras, IMI's elevados, penhoras mais rápidas...

Inquilinos avisam que há zonas de Lisboa com aumentos brutais. Senhorios negam. No resto do País, aumentos são menores. As rendas de zonas nobres de Lisboa podem vir a ter aumentos a rondar os mil euros. O alerta é da Associação de Inquilinos Lisbonenses, que aponta a nova lei do arrendamento como geradora de aumentos brutais. Em causa está a possibilidade de o senhorio poder optar por pedir 1/15 do valor patrimonial do prédio, caso não consiga chegar a acordo com o inquilino quanto ao novo preço a pagar. É um problema de toda a cidade, mas com maior incidência em zonas de habitação mais recente, como nas Avenidas Novas ou no Campo Grande. No resto do País, o problema não será tão grave. A Associação de Inquilinos do Norte de Portugal não prevê aumentos superiores a 10% do valor atual. Já a Associação Lisbonense de Proprietários contrapõe, considerando que os preços vão subir, mas não atingirão tais valores, e adianta ser natural que os inquilinos paguem mais, já que os senhorios também vão ter de suportar um IMI superior.

FMI AVISA GOVERNOS EUROPEUS: "ACABEM COM A AUSTERIDADE"

até já o FMI considera demasiado as medidas de austeridade tomadas pelos Governos da NWO europeus

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avisou ontem os governos europeus de que não devem perseguir o cumprimento das rigorosas metas orçamentais caso se confirme o agravamento da situação económica. O aviso do FMI – pertinente para Portugal, que planeia este ano um ajustamento orçamental sem precedentes na Europa – sucede à publicação na semana passada de previsões que sugerem um agravamento significativo da economia da zona euro. “Os governos devem evitar responder a qualquer descida inesperada no crescimento com mais aperto nas políticas [orçamentais]”, aponta o FMI na actualização do “Fiscal Monitor”, o documento que acompanha a evolução orçamental em várias regiões do mundo. O Fundo recomenda que países que tenham margem e acesso a financiamento nos mercados deixem operar os chamados “estabilizadores automáticos”, ou seja, rubricas orçamentais (subsídio de desemprego e impostos progressivos, como o IRS) que se ajustam automaticamente à conjuntura, suavizando o seu impacto na economia (com contrapartida nas contas). Em contraste com a posição mais rígida da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do governo alemão – para quem a austeridade é a forma de reconquistar credibilidade junto dos mercados que castigam a dívida do euro –, o FMI argumenta que a reacção dos investidores pode ser contrária ao esperado. “Decréscimos adicionais no défice ajustado do ciclo [económico] podem ser indesejáveis não só numa perspectiva de crescimento, mas também numa perspectiva de mercado [de dívida]”, sublinha o Fundo.

O documento nota que as economias com crescimento maior estão a beneficiar de juros mais baixos, o que “reflecte em parte a preocupação com a consolidação orçamental e a solvência num contexto de fraco crescimento”. E Portugal? Para os países do euro com espaço para agir, a mensagem é de prudência – mas e para Portugal, cujo financiamento depende da troika? O FMI já antes indicou que, em caso de agravamento da conjuntura interna e externa, o programa de ajustamento deveria ser revisto. O risco de agravamento é grande. O Banco de Portugal estima que há uma probabilidade superior a 50% de a recessão em 2012 ser pior que a previsão de –3,1%. Parte do risco é interna – é difícil prever como reagirá a economia a um aperto sem precedentes –, outra parte é externa, como mostra a revisão em baixa anunciada pelo Fundo para a economia da zona euro. A maior tolerância do FMI colide com a rigidez até agora mostrada quer pelas instituições europeias da troika – lideradas informalmente pela Alemanha e formalmente pela Comissão Europeia –, quer pelo governo. O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, reiterou a semana passada o cumprimento da meta de 4,5% para o défice este ano. “O esforço de Portugal este ano [corte no défice de 6,1% do PIB] não tem paralelo na democracia portuguesa, nem na economia europeia”, realça Cristina Casalinho, economista-chefe do Banco BPI. “Mas a única forma de não cumprir a meta este ano é com uma abertura por parte da troika”, afirma Cristina Casalinho. O FMI já deu o sinal, faltando agora o lado europeu. Na única referência explícita a Portugal no “Fiscal Monitor”, o FMI destaca que o corte no défice em 2011 foi “menor que o esperado”, tendo sido conseguido com a transferência dos fundos de pensões da banca. Mesmo assim, o FMI considera que a redução alcançada foi “muito significativa”, citando o emagrecimento de 4% do PIB no défice estrutural.

ESTÁGIOS PROFISSIONAIS DE MAIS DE 3 MESES OBRIGATORIAMENTE REMUNERADOS A PARTIR DE SETEMBRO

empresas exploradoras de estagiários vão ter de mudar de estratégia

Os estágios profissionais com mais de três meses terão de ser obrigatoriamente remunerados a partir de Setembro, uma mudança que segundo o secretário de Estado do Emprego vai melhorar a entrada dos jovens no mercado do trabalho. Segundo o decreto-lei hoje publicado em Diário da República, o novo regime "aplica-se a estágios profissionais", sendo obrigatório atribuir ao estagiário um "subsídio de estágio, cujo valor tem como limite mínimo o correspondente ao indexante dos apoios sociais", atualmente em 419,22 euros segundo o portal da Segurança Social na Internet. Além disso, o estagiário tem ainda direito ao "pagamento do subsídio de refeição por cada dia de estágio" ou, em alternativa, a refeição fornecida pela entidade empregadora. Este regime "vem preencher uma lacuna que é a necessidade de perceber que, durante um período de estágio longo, o estagiário está em formação mas também presta trabalho e não podemos continuar a tolerar que esse trabalho seja explorado sem qualquer tipo de compensação", disse à agência Lusa o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos. "Este é um passo muito importante no que respeita à melhoria de condições de entrada dos jovens no mercado de trabalho", acrescentou. Este regime aplica-se a contratos de estágios de duração não superior a um ano salvo estágios para aquisição de uma habilitação profissional, que podem ir até 18 meses. Já os estágios de muito curta duração, não superiores a três meses, podem ser "dispensados" do pagamento do subsídio de estágio, segundo o diploma. Ainda de acordo com o decreto-lei hoje publicado, os estagiários também passarão a descontar para a segurança social.

FLASH MOB "TRAZ UMA MOEDA PRÓ CAVACO" IMPEDIDA DE ENTREGAR FUNDOS E BENS ALIMENTARES RECOLHIDOS PARA AJUDAR O PRESIDENTE

"presidente-palhaço", "presidente-fantoche" foram alguns dos apelidos que o pobre presidente recebeu

A PSP recolheu as moedas e os géneros alimentares que cerca de 300 manifestantes pretendiam entregar no Palácio de Belém no protesto simbólico contra as declarações do Presidente da República a propósito das suas reformas. A manifestação tipo ‘flash mob’, convocada através da rede social Facebook começou cerca das 17h30 e terminou 60 minutos depois, após terem sido angariados pacotes de leite, cereais, arroz, pão e algumas moedas. A entrega de bens na Presidência não foi permitida pela PSP até porque a segurança fora reforçada, devido à presença do presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy. A manifestação foi convocada na segunda-feira como uma flash mob e embora a adesão não tenha transmitido os níveis de contestação que têm alastrado ao país, depois de Cavaco Silva ter dito, na sexta-feira, que as pensões de reforma que recebe da Caixa Geral de Aposentações (1300 euros) e do Banco de Portugal, até cerca de 8 mil euros, num total de 10 mil euros, não daria provavelmente para pagar as despesas.

"Neste momento já sei quanto é que irei receber da Caixa Geral de Aposentações. Descontei quase 40 anos uma parte do meu salários para a CGA como professor universitário e também descontei durante alguns 30 anos como investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e devo receber 1300 por mês, não sei se ouviu bem 1300 euros por mês”, disse Cavaco, de visita ao Porto, na sexta-feira. “Tudo somado, o que irei receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações quase de certeza que não vai chegar para pagar as minhas despesas porque como sabe eu também não recebo vencimento como Presidente da República”. Após estas declarações, o Presidente da República foi vaiado, em Guimarães, no sábado, durante a abertura da Capital Europeia da Cultura 2012, ouviu críticas de líderes políticos como Jerónimo de Sousa (PCP) e Francisco Louçã (BE), do lider parlamentar socialista Carlos Zorrinho, mas também de comentadores como Marcelo Rebelo de Sousa (PSD). Quanto à petição online em que se pede a demissão do Presidente, em três dias já congregou mais de 22 mil assinaturas, até às 19h00 de hoje. O vídeo em: http://www.youtube.com/watch?v=paL0FjSopQ8.

75.000 PORTUGUESES CORREM A TIRAR OS SEUS FUNDOS DOS CERTIFICADOS DE AFORRO COM MEDO DA BANCARROTA

com a bancarrota a caminho, os mais zelosos querem garantir a protecção das suas poupanças

Os portugueses perderam definitivamente o interesse pelos produtos de poupança do Estado. Os certificados de aforro e do Tesouro registaram em 2011 a fuga de famílias mais elevada de sempre. Dos cofres do Estado saíram mais de 4 mil milhões de euros em certificados de aforro. Por sua vez, com os certificados do Tesouro, o governo falhou a meta, já que o montante angariado ficou aquém do previsto no Orçamento do Estado para 2011. De acordo com os dados fornecidos pelo Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP) ao i, o número de portugueses com certificados (aforro e Tesouro) em carteira desceu de 610 180 no final de 2010 para 534 840 em Dezembro de 2011. Feitas as contas, 75 340 portugueses desistiram dos instrumentos de aforro do Estado, uma fuga sem precedentes. Em média, estes produtos perderam cerca de 206 investidores por dia. A baixa rentabilidade dos certificados de aforro, o congelamento da taxa de juro dos certificados do Tesouro, o aperto financeiro das famílias e a concorrência dos produtos oferecidos pela banca são algumas das explicações avançadas pelos especialistas. O desenvolvimento da notícia em: http://www.ionline.pt/dinheiro/fuga-recorde-mais-75-mil-familias-resgatam-certificados-aforro.

PETIÇÃO PEDIDO DE DEMISSÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Nas suas recentes declarações enquanto Presidente da República Portuguesa o Sr. Aníbal Cavaco Silva afirma temer que as suas pensões num total acumulado 10.042€ (em 2011), sendo uma delas através do Banco de Portugal a qual não esteve sujeita aos cortes aplicados aos restantes cidadãos da Republica Portuguesa, não sejam suficientes para suportar as suas despesas, estas declarações estão a inundar de estupefacção e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros". Perante tão grande falta de senso e de respeito para com a População Portuguesa, entendem os abaixo-assinados cidadãos que Presidente da República Aníbal António Cavaco Silva, não reúne mais condições nem pode perante tais declarações continuar a representar a população Portuguesa. Peso isto bem como o medíocre desempenho do Sr. Presidente da República face à sua diminuta intervenção nos assuntos fundamentais e fracturantes da Sociedade Portuguesa, os cidadãos abaixo assinados vêm por este modo transmitir que não se sentem representados, nem para tal reconhecem autoridade ao Sr. Aníbal António Cavaco Silva e pedem a sua imediata demissão do cargo de Presidente da República Portuguesa.

DECLARAÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA JUSTIFICAM FLASH MOB "TRAZ UMA MOEDA PRÓ CAVACO"

os portugueses unem-se para pagar as despesas do "pobre" Presidente da República

Não param de aumentar as críticas e iniciativas na net relacionadas com a afirmação polémica de Cavaco Silva sobre a sua reforma. Desta vez é um flash mob organizado por pessoas que dizem querer «auxiliar este pobre reformado». Está a ser convocado nas redes sociais e vai ter lugar esta terça-feira das 17h30 às 18h00 em frente ao Palácio de Belém. «Tenham a bondade de me auxiliar» é a frase predominante do cartaz com o rosto do Presidente da República por baixo e a mensagem «traz uma moeda para o Cavaco». Os promotores do evento explicam por que devem os convidados participar na iniciativa: «Cavaco Silva é olhado com desdém pelos seus vizinhos da Quinta da Coelha. É desprezado pelos ex-administradores do BPN. Os que foram para a EDP não o respeitam. Para cavaquista, Cavaco Silva é um pelintra. Vamos auxiliar este pobre reformado.

EUA, INGLATERRA, FRANÇA AVANÇAM NO ESTREITO DE ORMUZ

o SS Enterprise esteve acostado em Lisboa este fim-de-semana e rumará para a zona de conflito

Navios britânicos e franceses juntaram-se a um porta-aviões norte-americano, constituindo uma flotilha de seis navios de guerra que atravessou o sensível Estreito de Ormuz, anunciou, este domingo, o ministro britânico da Defesa. Em finais de Dezembro, Teerão ameaçou fechar o estreito, pelo qual transita uma importante quantidade do petróleo transportado por via marítima em todo o mundo, face às sanções impostas pelos países ocidentais para impedir as exportações petrolíferas do Irão e assim forçar o país a renunciar ao controverso programa nuclear. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que vão reunir-se esta segunda-feira em Bruxelas, deverão acordar sanções ao banco central do Irão e anunciar um embargo ao petróleo iraniano. Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha acusam o Irão de procurar construir uma bomba nuclear, mas Teerão afirma que a sua investigação nuclear é pacífica.

QUINZE VEÍCULOS PENHORADOS ARDERAM POR FOGO POSTO

se os portugueses descobrem os parques de estacionamento das penhoras das finanças...

Quinze veículos penhorados arderam, na noite deste domingo, num parque situado na Rua da Mina, em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia. Estavam à guarda da Leilosoc Business Logistics, SA, uma das três empresas que utilizam aquele local de armazenamento. O alerta foi dado pelas 21.30 horas aos Sapadores de Gaia, que, no local, foram auxiliados pelos voluntários da Aguda e dos Carvalhos. Cerca de uma hora depois, o incêndio entrou em fase de rescaldo. Alexandre Costa Pinto, administrador da Leilosoc, disse ao JN que no parque encontram-se viaturas recuperadas por empresas de leasing e também "viaturas de insolvência". Acrescentou que os veículos que arderam já "tinham sido penhorados". O local alberga ainda armazéns onde estão também guardadas maquinarias diversas.

GANGUE ESPANHOL QUE ASSALTAVA COFRES EM PORTUGAL PRESO EM PLENO MACDONALD'S

assaltantes atacaram na passagem de ano o Hotel Ibis em Oeiras

Traídos pela fome após mais um assalto, quatro espanhóis suspeitos de vários roubos de cofres em todo o país foram apanhados pela PJ/Porto, ontem de madrugada, no McDonald"s do Jumbo da Maia. Tentaram escapar e polícias dispararam para o ar. Há mais dois detidos. A emboscada policial, cerca das 0.30 horas, culminou uma investigação de vários meses da Polícia Judiciária do Porto a uma vaga de assaltos cirúrgicos a empresas e outros edifícios, em que os alvos eram exclusivamente os cofres. Segundo o JN apurou, uma das investidas atribuídas ao grupo - composto por quatro espanhóis e dois portugueses - foi no Hotel Ibis, em Oeiras, na noite de passagem de ano. Na altura, cinco encapuzados ameaçaram um funcionário com um bastão e levaram o cofre, com 1900 euros, que acabaria por ser abandonado na zona do Barreiro.

TRANSPORTES: ESTUDANTES E IDOSOS PAGARÃO ATÉ MAIS 82% JÁ EM FEVEREIRO

muitas pessoas comprarão os passes no último dia deste mês para pouparem alguns euros

A população mais desfavorecida não escapa a fortes aumentos: passes com 50% de desconto vão custar mais entre 5,5% e 21,3% já para a semana. Os valores anunciados pelo governo para os aumentos médios de 4% e 5% nos preços dos transportes não incluem as actualizações mais pronunciadas que entram em vigor em Fevereiro. Falamos, por exemplo, do passe monomodal do Metro de Lisboa, que sobe 21,3% em Fevereiro – e que custará mais 20,7% em 2013 – , ou dos preços cobrados a estudantes e reformados, cujo salto varia entre 55% e 82%.

JERÓNIMO DE SOUSA: "AUMENTO DOS PREÇOS DOS TRANSPORTES É INJUSTO E ILEGAL"

o PCP acusou o Governo de falsear os números percentuais da subida de preços dos transportes

O PCP denunciou a "ilegalidade" e "manipulação" de números nos aumentos das tarifas dos transportes públicos a partir de Fevereiro. As acusações ao Executivo forma feitas em conferência de imprensa por Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do PCP. "O Governo mente quando diz que a partir de 1 de Fevereiro o aumento dos preços será de 5%", disse, contrapondo que existe isso sim "uma habilidosa manipulação estatística para esconder que, para a maioria dos utilizadores, a subida dos passes sociais será bastante superior". Segundo os dados apresentados pelo dirigente comunista, "dos cerca de 100 mil utilizadores dos passes urbanos em Lisboa, 27,5% têm o passe Carris (sofre aumento de 5,45%), 30,16% têm o passe do metro (aumento de 21,34%) e 42% usam o passe Carris/Metro (aumento de 3,4%). Para Vasco Cardoso, pode então concluir-se que "a média ponderada dos aumentos dos passes urbanos em Lisboa é de 9,3%". "Mas este aumento, agora apontado para Fevereiro, "é tão só o terceiro registado no espaço de um ano. Tendo por base os preços praticados em Dezembro de 2010 e os aumentos verificados em Janeiro e em Agosto de 2011, chegamos à conclusão de que em pouco mais de 12 meses se verificou o maior aumento dos preços dos transportes públicos de sempre", sustentou.

Na conferência de imprensa, o membro da Comissão Política do PCP acusou ainda o Governo de, "em flagrante violação da lei, não publicou o tarifário com os necessários dez dias de antecedência". Face a esta circunstância, "o PCP considera que este aumento, além de injusto, é também ilegal e não pode ser aplicado", referiu Vasco Cardoso. Perante as medidas do Governo, Vasco Cardoso disse que o PCP promoverá acções de contacto com os utentes no dia 1 de Fevereiro junto aos principais terminais de transportes do país, "apelando à rejeição" das medidas do Governo. Para sustentar a alegada ilegalidade dos aumentos de tarifas a partir de Fevereiro, o membro da Comissão Política do PCP referiu que o Grupo Parlamentar comunista, na Assembleia da República, questionará formalmente o Governo já na segunda-feira "e apresentará um projecto de resolução contra as privatizações e pelo reforço do serviço público de transportes". "Com o anúncio, no sábado, por parte do Governo, das novas tarifas a impor nos serviços de transportes públicos e das significativas reduções a introduzir no serviço prestado por algumas destas empresas (Carris, Metro, Transtejo, Soflusa e STCP, a que se somam alterações em curso na CP), o país está confrontado com um novo salto no processo de privatização das empresas públicas, de roubo aos milhões de utentes destes serviços, de negação do direito à mobilidade e de descarado favorecimento dos grupos económicos [privados] neste sector", afirmou Casco Cardoso, dando como exemplo de empresas beneficiadas a Barraqueiro, a Arriva/DB e a Transved.

ALBERTO JOÃO JARDIM NÃO ASSINA APOIO FINANCEIRO COM O GOVERNO

João Jardim demonstra assim que é ele quem manda ainda na Madeira

As negociações são dadas como quase concluídas. , mas o governo regional aponta a quebra de direitos constitucionais como a questão que está a travar o acordo. A quebra de direitos constitucionais adquiridos pela Região Autónoma da Madeira está a emperrar as negociações para o programa de assistência financeira do arquipélago. Ao Governo Regional é exigido que não reivindique, no futuro, o pagamento de dívidas do Governo da República. Uma posição considerada "humilhante" pelos responsáveis políticos madeirenses, revelou ao Diário Económico fonte próxima às negociações. Em causa estão verbas reclamadas por Jardim como estando em dívida, quer ao nível do IRS como do financiamento dos sectores agrícola e das pescas. A mesma fonte avança que foi exigido o compromisso, no âmbito do plano de resgate, de a região não vir a reclamar, posteriormente à ajuda financeira, verbas referentes às transferências de 5% do IRS para os municípios que o Governo quer deduzir, em 2012, às receitas fiscais da região, bem como transferências de verbas de IRS que perderam nos últimos anos. Também "não é bem visto", diz, o compromisso de a Madeira não exigir que seja o Estado a financiar a componente nacional dos sistemas de incentivos comunitários aos sectores agrícola e das pescas. Tudo somado representam apenas 40 milhões de euros, mas são consideradas "questões pilares" da autonomia regional. "Todas estas questões estão previstas na Lei das Finanças Regionais, que atribuiu autonomia financeira à Madeira, além de violarem o estatuto político administrativo e a Constituição", avança a mesma fonte.

METRO DE LISBOA SOBE PREÇOS DOS PASSES DEVIDO À FUSÃO COM A CARRIS

o Governo da NWO de Passos Coelho continua a aumentar preços todos os meses  

Aumento médio dos preços dos transportes é de 4% nos privados e de 5% nos públicos. O Metro de Lisboa terá a maior subida. O novo aumento das tarifas de transportes públicos de passageiros que irá entrar em vigor a partir de 1 de Fevereiro próximo vai fazer-se sentir mais na bolsa dos utentes do Metropolitano de Lisboa (ML). A medida, anunciada por despacho do Governo no final da passada sexta-feira às empresas públicas e privadas de transportes públicos, prevê um aumento médio dos preços dos títulos de transportes entre 4% (privados) e 5% (públicos), mas no caso do metropolitano da capital o passe mensal irá sofrer um agravamento de 21,3%, passa de 23,9 para 29 euros. A decisão gerou contestação por parte de partidos políticos, plataformas de utentes e sindicatos. A agitação social no sector tem subido de tom nos últimos meses, estando prevista para 2 de Fevereiro - o dia a seguir à entrada em vigor dos novos preços - uma nova greve generalizada nas empresas do sector. Esta é uma medida que se inscreve na intenção do Governo de equiparar os preços praticados entre a Carris e o ML, duas empresas que deverão avançar nos próximos meses para um processo de fusão, conforme defendido no memorando de entendimento assinado com a ‘troika' e no próprio PET - Plano Estratégico de Transportes. O mesmo irá suceder entre a STCP e o Metro do Porto. Neste caso, os passes mensais irão manter-se nos 29 euros em relação à primeira empresa, enquanto no metro portuense até irão registar uma descida de 1,34%, de 36,5 para 36 euros. É de prever que o próximo aumento de tarifas de transportes - que o Governo garante só irá ocorrer a 1 de Janeiro de 2013 - possa implicar um ajustamento dos preços dos passes praticados pelas duas empresas.

MANIFESTAÇÃO CONFRONTOU-SE COM NACIONALISTAS DE EXTREMA-DIREITA

mais de 1.500 pessoas manifestaram indignação pelas medidas de austeridade de Passos Coelho

Cerca de 1.500 pessoas percorreram neste sábado as ruas do Marquês de Pombal até ao Parlamento, em Lisboa. Os protestos são contras as medidas de austeridade e o que estão a fazer à vida dos portugueses, resume Gonçalo Fonseca, que falou em nome da Plataforma 15 de Outubro, que junta 41 movimentos independentes. Os lamentos de Cavaco Silva quanto aos seus rendimentos estiveram na boca de muitos manifestantes. O protesto ficou marcado por confrontos com um grupo de nacionalistas. “Cavaco pobrezinho! Podes Emigrar”, lê-se no cartaz que Vítor, funcionário de 57 anos numa escola, segura nas mãos. O dia está bonito e ele esteve mesmo para ir fazer uma caminhada, mas quando ouviu o presidente da República a dizer que “mal ganhava para as despesas” não aguentou. E veio, sozinho, “dar o seu contributo para o futuro do país: o Presidente pode emigrar, era menos um com dificuldades” graceja. Mais atrás, Leandro Viola, “reformado indignado”, caminha vagaroso, amparado pela mulher. Tem 76 anos e tem uma reforma “que não chega para ao ordenado mínimo, mal chega para os medicamentos”. Participaram cerca de 1.500 pessoas, estima o chefe da Divisão de Trânsito da PDP, Celestino Nunes. A organização não avança com números de manifestantes.

Durante a manifestação cerca de 15 membros do Movimento de Oposição Nacional, que se afirma como nacionalista, juntaram-se à cauda do protesto e logo tiveram reacções de repúdio. “Fascismo nunca mais, 25 de Abril Sempre”, gritaram vários jovens, alguns deles usando máscara. Francisco Garcia dos Santos, um dos elementos do grupo nacionalista explica que foram mal recebidos e agredidos pela “pedrada de um pseudo-democrata”, dizendo que um dos elementos teve que ir para o hospital. No final dos confrontos, um dos manifestantes que vaiou o grupo subiu para o cimo de uma paragem de autocarro e queimou uma bandeira do grupo nacionalista. O corpo de intervenção da PSP interveio e separou o grupo nacionalista do resto dos manifestantes. O grupo manteve-se na marcha mas foi mantido a distância em relação ao corpo do protesto, estando rodeado por cerca de 25 polícias. Imagens em vídeo em: http://pt.euronews.net/2012/01/21/portugueses-contestam-austeridade/.

INDIGNADOS: GARCIA PEREIRA DEFENDE O NÃO PAGAMENTO DA DÍVIDA

Garcia defendeu na manifestação um governo democrático e patriótico que não pague a dívida pública

Garcia Pereira participou hoje na manifestação que juntou cerca de mil pessoas, em Lisboa, para mostrar indignação contra as políticas do Governo, num protesto organizado pela Plataforma 15 de Outubro. O político justificou à agência Lusa a presença no protesto porque “a situação a que o país chegou exige que todos os cidadãos de espinha vertebral direita se erguem em luta contra um estado de coisas que não é mais suportável para quem vive do seu trabalho”. Garcia Pereira adiantou que as declarações do presidente da República suscitaram “uma grande indignação,” que é, na sua opinião, “extremamente justa”, uma vez que tem “o mérito de demonstrar que enquanto não se correr com essa gente do poder e se criar um governo democrático, e patriótico que não pague a dívida, a situação não deixará de se agravar”. Nesse sentido, defendeu que a dívida pública “não deve ser paga pelo povo português, que não a contraiu”. Também no protesto de hoje foi exigido “a suspensão imediata da dívida”, apelando os manifestantes ao fim dos cortes na saúde, educação e austeridade, além de criticarem o acordo de concertação social assinado esta semana, que consideram um “verdadeiro ataque” aos direitos laborais dos portugueses, segundo a Plataforma 15 de Outubro. A manifestação ficou marcada por confrontos no início do protesto entre um grupo do Movimento da Oposição Nacional, que na rede social FaceBook se identifica como nacionalista, e os restantes manifestantes.

AS PALAVRAS INSULTUOSAS DE CAVACO SILVA

na realidade as pensões de reforma de Cavaco rondarão aproximadamente 9.535 €

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou as declarações do Presidente da República, Cavaco Silva, sobre a sua reforma, como um insulto aos portugueses que vivem com pensões de 200 ou 300 euros. Cavaco Silva disse esta sexta-feira que aquilo que vai receber como reforma "quase de certeza que não vai chegar para pagar" as suas despesas, recordando que fez poupanças ao longo da sua vida. Sabendo que o actual Presidente da República beneficia de um rendimento de dez mil euros, o secretário-geral do PCP considera o seu discurso “quase ofensivo para os portugueses que não sabem como é que se hão-de governar com 200 e 300 euros de reforma”. Jerónimo de Sousa falava em Famalicão, num comício onde apelou à luta contra as medidas previstas no memorando de entendimento com a troika e criticou fortemente o acordo de concertação social celebrado esta semana.

PINTO BALSEMÃO NO NOVO PROGRAMA CONTRACORRENTE DA SIC: "É PRECISO FAZER PACTO DE REGIME"

parece que a elite Bilderberg associada a este Governo está interessada numa ditadura em "regime democrático"

Ontem, dia 10 de Janeiro, terça-feira, estreou um novo espaço de informação na SIC Notícias. Chama-se CONTRACORRENTE e todas as terças-feiras marcará as noites da televisão entre as 22:00 e as 24:00. É um espaço noticioso e de debate dos grandes temas da actualidade, apresentado por Ana Lourenço. Tem um painel de comentadores permanentes: Manuela Ferreira Leite, Manuel Sobrinho Simões, António Barreto, Francisco Pinto Balsemão e António Vitorino. Durante o programa Manuela Ferreira Leite apelava a mais medidas de austeridade no lado da despesa do Estado e Pinto Balsemão apelou a que é necessário fazer um pacto de regime e alterar a legislaçãpo para que os governos possam cumprir pelo menos dois mandatos até ao fim. A pergunta que se coloca é: E isso não foi o que o Salazar fez? Estaremos à beira de mudar de República para uma nova ditadura de dierita? Assim parece. Com os sinais de perseguição à Maçonaria, parece que esta direita está a seguir a papel químico o Portugal de Salazar. Tudo pela mão do Bulderberg n.º 1 de Portugal, justamente Francisco Pinto Balsemão. Curiosamente esta Sociedade Secreta de elite provem do grande grupo llluminati, no qual está inserida a Maçonaria... Quando já se fala na queda antecipada deste Governo, até talvez já este ano, Balsemão e os direitistas do PSD querem garantir "a força" que este Governo acabe por destruir a classe média, um dos principais objectivos dos empresários, políticos e banqueiros Bilderbeg e llluminati de todo o mundo. Depois de já garantido que o Presidente da República deixa violar a Constituição Portuguesa quase todos os dias, o PSD talvez esteja a preparar na sombra algo ainda menos democrático. Afinal os ideais da Social Democracia foram mesmo enterrados. Vivemos outros tempos. O programa completo em: http://sicnoticias.sapo.pt/programas/contracorrente/article1235902.ece.

IRÃO ACUSA ISRAEL DE ATENTADO CONTRA CIENTISTA NUCLEAR

em plena ronda na América do Sul contra a política dos EUA, o presidente já está a sofrer ataques

O Irão acusa Israel de estar envolvido no atentado bombista que provocou a morte de um cientista nuclear, esta manhã, nas imediações da Universidade de Teerão. A ação provocou pelo menos outro morto e um ferido depois de um motociclista ter colocado uma bomba na viatura conduzida por Mostafa Ahmadi Roshan. O ataque é o quarto do género a vitimar um responsável do setor nuclear iraniano desde 2010. Ahmadi Roshan era professor universitário e antigo responsável da central de enriquecimento de urânio de Natanz. O atentado ocorre dias depois da revelação, no domingo, de que o Irão teria iniciado as atividades de enriquecimento de urânio nas instalações nucleares do país. Depois dos Estados Unidos, também a União Europeia deverá anunciar no final do mês novas sanções contra Teerão. A reportagem em: http://pt.euronews.net/2012/01/11/irao-acusa-israel-de-autoria-do-atentado-contra-cientista-nuclear/.

GRÃO-MESTRE DA MAÇONARIA CONTRA DISCRIMINAÇÃO DA ASSEMBLEIA

a máfia da maçonaria começa a sentir-se encurralada, sem secretismo e direito a conspiração

O grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, Fernando Lima, diz que qualquer lei que obrigue os candidatos a lugares públicos a declarar a sua pertença a associações maçónicas é considerada discriminação. Num anúncio de página inteira, publicado na edição desta terça-feira do "Diário de Notícias", Fernando Lima lembrou a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem relativamente a uma lei aprovada em Itália, em 2000, que "obrigava os candidatos a cargos públicos dessa região a declararem a sua pertença a associações maçónicas". Fernando Lima sublinhou que o Tribunal Europeu de Direitos do Homem concluiu que a lei constituía uma "violação do artigo 14 (interdição de discriminação) da Convenção europeia dos Direitos do Homem combinado com o artigo 11 (liberdade de reunião e de associação)". Na sequência da decisão, a Itália foi condenada a pagar 5.000 euros de indemnização à Grande Oriente de Itália. Referindo que o Grande Oriente Lusitano, fundado em 1802, é a segunda mais antiga obediência maçónica mundial em exercício, Fernando Lima diz que o movimento "não aceita ser envolvido em assuntos decorrentes de interesses empresariais". "No difícil momento económico e social que Portugal vive e cujos efeitos na vida quotidiana dos cidadãos são infelizmente cada vez mais sentidos, é urgente saber orientar as energias para o que efectivamente é importante: a mobilização patriótica para as responsabilidades colectivas", assinala.

ALBERTO JOÃO JARDIM RECUSA AVANÇAR COM REDUÇÃO DE MUNICÍPIOS E FREGUESIAS

não faltará muito para Alberto João começar o seu processo de independência, com armas na mão

O Governo regional publicou hoje em Diário da República uma resolução que determina que a Madeira não vai aplicar a reforma da administração local, imposta pela troika. "Não se aplicará a esta Região Autónoma nada do que decorra do disposto no ‘Documento Verde da Reforma da Administração Local' de 2011", lê-se na resolução hoje publicada em Diário da República, e aprovada na Assembleia Legislativa da madeira a 15 de Dezembro. Alberto João Jardim deixa assim claro que não haverá na região alterações ao nível dos municípios e freguesias, apesar das imposições da 'troika' que negociou a ajuda externa. O acordo entre o Governo e a 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) refere que Portugal terá de reduzir a partir de Julho de 2012 o número de câmaras e juntas de freguesias, actualmente 308 e 4.259 respectivamente, reduções que terão de estar concretizadas nas próximas eleições autárquicas de 2013.

EDUARDO CATROGA O AMIGO DE PASSOS COELHO RECEBERÁ PELO MENOS 639.000 €/ANO

"no meu Governo não haverá lugar a despesismo", dizia Passos Coelho... amigo pessoal de Catroga

Eduardo Catroga terá uma remuneração anual de quase 639 mil euros caso seja eleito presidente do Conselho Geral e de Supervisão eléctrica portuguesa na assembleia geral de 20 de Fevereiro. O Correio da Manhã cita o relatório sobre o governo da sociedade, com os valores ganhos pelo seu antecessor, António de Almeida. O ordenado será de 45 mil euros por mês, que acumulará com uma pensão de mais de 9600 euros. Questionado pelo jornal, Catroga desvaloriza: “50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais”. Sobre a pensão da Caixa Geral de Aposentações, Catroga frisou que descontou “40 anos para o sector privado e 20 para o sector público”.

TRIBUNAL DO TRABALHO OBRIGA CTT A DEVOLVER CORTES SALARIAIS E ABRE CAOS NO ESTADO

o acórdão do Tribunal do Trabalho foi claro: o Orçamento 2011 é inconstitucional 

O Tribunal do Trabalho de Lisboa mandou os CTT devolverem a parte dos salários que estão a ser objeto de corte desde o início de 2011. A medida beneficia os trabalhadores sindicalizados que, no âmbito de uma acção interposta pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Média, contestaram a medida do Orçamento de Estado do Executivo Sócrates mas que está a ser mantida pelo atual Governo. Os Correios deverão ainda regularizar a progressão na carreira, que ficou congelada aquando da ordem de corte salarial. A notícia avançada pela edição de hoje do jornal “i” aponta que a administração dos Correios já decidiu recorrer para o Tribunal Constitucional, mas a deliberação do Tribunal do Trabalho pode ser vista como um pé na porta para novas acções de trabalhadores do setor público e do Estado a quem foi retida uma percentagem dos salários. Os CTT sustentam a decisão de reduzir salários e congelar a evolução profissional e evolução na carreira “com fundamento nos artigos 19º, 28º e 31º da Lei do Orçamento do Estado para 2001 e na Resolução do Conselho de Ministros nº1/2011, de 4 de janeiro”. No entanto, o sindicato justificou a ação por considerar que “a norma em apreço foi violada em virtude de (…) não termos sido ouvidos acerca das normas que impõem restrições de caráter remuneratório”.

Os tribunais decidiram para já no sentido dos trabalhadores. Refere a ordem do juiz transcrita pelo “i” que deverão ser devolvidos os cortes com efeito a partir de 1 de janeiro de 2011, “acrescidos de juros de mora legais, vencidos e vincendos, até integral pagamento”. Prossegue o diário que, apesar de os cortes se manterem até que haja uma decisão do Constitucional, fonte do processo declarou que “a jurisdição pode agora ser invocada por outros trabalhadores da função pública”. Idêntica interpretação foi ouvida a outros especialistas, com a ressalva de que os argumentos remetidos pelos trabalhadores dos CTT poderão não servir no caso de trabalhadores de outras empresas, já que não vale na lei portuguesa a regra da jurisprudência que faz lei nos Estados Unidos: uma decisão de um juiz num sentido passa a abrigar processos futuros no mesmo sentido. Um outro aspeto salientado pela notícia do “i” tem a ver com os trabalhadores dos CTT que serão abrangidos por uma eventual confirmação do Tribunal Constitucional no sentido da devolução das fatias cortadas aos ordenados. Refere o diário que apenas os trabalhadores que avançaram com a ação terão direito à devolução e ao descongelamento das carreias. A empresa não teria por obrigação legal devolver qualquer montante aos restantes trabalhadores da empresa, pelo que a situação criaria desde logo uma diferenciação de tratamento de funcionários de igual condição. O diário regista ainda a opinião de um advogado que aponta a má imagem dos CTT e dos seus serviços jurídicos: “O nome dos Correios já está a ser afetado e [a decisão do tribunal] está a pôr em causa a própria qualidade do departamento de contencioso dos CTT”.

QUEBRA DE VENDAS NO MERCADO AUTOMÓVEL FAZ GOVERNO RECEBER MENOS 263 MILHÕES

já começam a ver-se os resultados das políticas erradas do Governo de Passos Coelho 

O mercado automóvel caiu 31,3% em 2011, com impacto negativo nas receitas do Imposto Sobre Veículos. Os números da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) relativos às vendas de carros no último ano confirmaram as piores expectativas: a descida ascendeu a 31,3% e fez de 2011 o pior dos últimos 23 anos. Esta quebra, além de mexer nos resultados das marcas instaladas em Portugal, revelou-se negativa também para os cofres do Estado. De acordo com o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro, "se o mercado de veículos ligeiros não tivesse caído 30%, em 2011, a receita do Imposto Sobre Veículos (ISV) seria 263 milhões de euros superior". Perante a expectativa de que 2012 venha a ser também um ano de perdas, pelo menos de 20%, esta diminuição de receitas via ISV será ainda mais agravada. "O mercado vai contrair bastante este ano e vai ter um reflexo negativo na receita", explica um dos responsáveis pelo departamento de estatísticas da ACAP, António Cavaco. Este responsável lembra que já em 2010 as receitas oriundas do sector automóvel ficaram abaixo do que estava orçamentado, sendo que esta é uma tendência que se mantém em 2011 e 2012. Hélder Pedro recorda que o sector automóvel é responsável, através de impostos directos e indirectos, por seis mil milhões de euros do total das receitas fiscais do Estado. Por isso, perante as expectativas negativas para 2012, é previsível "uma descida significativa" deste contributo de cerca de 20% do sector para os cofres do Estado. De acordo com o secretário-geral da ACAP, Portugal registou as maiores quedas de vendas da União Europeia.

GREVE NOS PORTOS AMEAÇA PARALISAR EXPORTAÇÕES MARÍTIMAS

as exportações sofrerão fortes aumentos e penalizações e perdas de 1 milhão por dia 

Os operadores portuários já falam em perdas de um milhão por dia. Os principais portos nacionais - Sines, Setúbal, Lisboa, Figueira da Foz, Aveiro, Viana do Castelo - estão em greve, desde a meia-noite de hoje. A acção, que irá prolongar-se durante uma semana (até dia 14), ameaça paralisar o País, bloquear as exportações e deverá atingir vários sectores de actividade, sobretudo combustíveis, distribuição, indústria, automóvel e agro-alimentar . Os operadores portuários estimam perdas de cerca de um milhão de euros por dia. Esta previsão já exclui o porto de Leixões, cujos trabalhadores não irão paralisar e tem em conta que a greve não deverá ter grande repercussão em Sines. O presidente da Associação dos Agentes de Navegação de Portugal (Agepor), quando contactado pelo Diário Económico, falou em "prejuízos de várias dezenas de milhões de euros para o conjunto da economia nacional". A greve foi convocada pela Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários (Fesmarpor). Na base desta paralisação está a falência da Empresa de Trabalho Portuário de Aveiro (ETP), noticiada em primeira mão pelo Diário Económico. A Fesmarpor acusa os accionistas da ETP - Socarpor, uma participadas da Mota-Engil e a empresa de Tráfego e Estiva (Aveiport) e numa menor participação pelos trabalhadores - de intentarem abusivamente e sem escrúpulos, fazer cessar o vínculo contratual efectivo de 62 trabalhadores". Apesar de ter dado sinais de disponibilidade para negociar, a verdade é que parece não ter havido qualquer reunião para solucionar o conflito.

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA É UMA AUTÊNTICA LOJA MAÇÓNICA, UM NINHO DA MÁFIA MAIS CORRUPTA E PODEROSA DA ACTUALIDADE

o Parlamento é um ninho da maçonaria - cujo fim último - é instituir o totalitarismo de direita 

Há três líderes parlamentares que pertencem à maçonaria: Carlos Zorrinho (PS), Luís Montenegro (PSD) e, ficou-se a saber hoje, Nuno Magalhães (CDS-PP). Os três lideram, ao todo, 206 deputados (são 230), o que indica que 90% do Parlamento, ou nove em cada dez deputados, são liderados por maçons. De acordo com o “Diário de Notícias”, que já tinha antecipado que Zorrinho também é maçon, Nuno Magalhães integra o Grande Oriente Lusitano (GOL), a maior obediência maçónica portuguesa, à semelhança do líder do PS. J á Luís Montenegro faz parte da segunda maior loja, a Grande Loja Regular de Portugal, através da Loja Mozart – da qual fazem parte o ex-director das “secretas” Jorge Silva Carvalho ou vários quadros da Ongoing, como Nuno Vasconcellos. O diário conclui que desde que há democracia, só por uma vez houve um Governo a integrar um outro partido fora do “arco do poder”: o Partido Popular Monárquico, que através do arquitecto Ribeiro Telles fez parte da Aliança Democrática. Os deputados que representam os partidos do Governo, e que o suportam, estão, assim, sob liderança de maçons. Para Francisco Assis, ex-líder parlamentar do PS, a descoberta destas filiações secretas representa “um problema”, que os políticos terão de resolver.

O deputado do PSD José Matos Correia, contudo, é bastante mais assertivo: “os políticos não deveriam pertencer a associações secretas”. Marques Mendes, Santos Silva e Cristóvão Norte partilham da mesma opinião. Já José Lello considera “ridículo” os deputados terem de revelar as filiações. De acordo com “Público” e “Expresso”, também um dos actuais “vices” da bancada do PSD, Miguel Santos, é maçon, bem como os antigos líderes Pedro Duarte e Agostinho Branquinho (que saiu do Parlamento para a Ongoing). "Fuga" da Loja Mozart De acordo com a edição de hoje do semanário "Sol", a loja Mozart – a tal em que estarão Luís Montenegro e Jorge Silva Carvalho – terá caído em desgraça no seio da maçonaria, por ser vista como um local destinado a tráfico de influências. Tal já terá motivado diversas saídas nos últimos tempos, como por exemplo a de Paulo Noguês, o seu fundador, bem como de Pedro Duarte ou de Miguel Santos. A loja não se reúne, conta ao semanário fonte da maçonaria, e é acusada de não representar devidamente os ideais da maçonaria. Tanto que muitos dão como certo, no meio, que o grão-mestrado da Grande Loja Legal de Portugal, que engloba todas as lojas, se prepara para fechar a loja e distribuir os seus membros por outras lojas. Actualmente, prossegue o jornal, a loja Mozart resume-se aos "irmãos" da Ongoing – como Nuno Vasconcellos, António Costa ou Rafael Mora – e a alguns elementos ligados às "secretas".

MAÇONS-POLÍTICOS EM FUGA DA LOJA MAÇÓNICA "MOZART 49"

o "ninho" da máfia política, integra também Pedro Duarte e Luís Branquinho do PSD 

Ascensões políticas como as do jovem Pedro Duarte, euro-deputado do PSD são agora facilmente explicáveis à luz da troca de favores maçónicos e do seu exército de súbditos que adoram apenas o dinheiro como único Deus. Grande parte dos maçons que integravam a loja Mozart 49, e que têm sido referidos na imprensa, saíram nos últimos tempos para outras lojas da mesma obediência, a Grande Loja Legal de Portugal. Muitas das saídas devem-se à discordância com a forma de funcionamento da Mozart e aos casos de repercussão pública em que esta surgiu envolvida – apurou o SOL junto de fontes da instituição. Neste momento, a loja resume-se aos 'irmãos' da Ongoing (liderados por Nuno Vasconcelos) e a alguns elementos ligados às 'secretas' – como Jorge Silva Carvalho, ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), e João Paulo Alfaro, ex-agente dos serviços secretos. Ambos passaram, entretanto, a trabalhar também na Ongoing. A Mozart 49 conta ainda com o Coronel Francisco Rodrigues (director do departamento das secretas e ex-venerável da loja), Luís Montenegro (líder parlamentar do PSD), Francisco Martins (chefe de gabinete do secretário de Estado da Presidência, Marques Guedes) e Nuno Manalvo (ex-chefe de gabinete de Isaltino Morais na Câmara de Oeiras). As saídas da Mozart – que caiu em desgraça por ser vista apenas como um local de tráfico de influência – têm sido muitas. Sebastião Herédia, por exemplo, cunhado de D. Duarte e que iniciou Nuno Vasconcelos na maçonaria, está agora na loja Abade Correia da Serra. Trata-se de uma loja mais recente para onde saiu também Luís Carrilho (comandante da Polícia em Timor), Armindo Monteiro (vice-presidente da CIP), o general Francisco José Cordeiro (da Indústria de Desmilitarização e Defesa) e Paulo Noguês, que a fundou. (in, Jornal Sol)

SPORTING EXPÕE NOS CORREDORES DO ESTÁDIO POSTERS QUE ALUDEM A SAUDAÇÕES DE GRUPOS NEO-NAZIS

com fortes ligações ao PSD e CDS/PP o Sporting participa assim da atitude neo-nazi do Governo?

Adeptos das claques em poses agressivas, desafiando os seguranças. Outros de cara tapada e com tochas na mão. Outro numa pose que sugere uma saudação fascista. Outro ainda com um tatuagem com a cruz de ferro, um símbolo que, não sendo exclusivo do nazismo, está muito associado a movimentos da extrema-direita. Foram estas as imagens que o Sporting colocou, nesta época, no corredor que dá acesso aos balneários da equipa visitante, no Estádio de Alvalade — um caminho que tem de ser percorrido pelos jogadores visitantes para se equiparem e depois no caminho de ida e regresso do relvado. O PÚBLICO teve acesso a fotos tiradas num jogo desta época na zona reservada aos intervenientes no encontro e pôde depois comprovar a veracidade delas, numa visita turística ao estádio, onde foi possível ver uma parte desse corredor, já que a outra estava vedada às visitas. Na parte aberta do corredor estava, por exemplo, o painel em que um adepto aparece de braço esticado (tal como nas saudações fascistas), enquanto as imagens com a tatuagem da cruz de ferro não se encontravam neste corredor: estão na área não visitada ou foram entretanto removidas?

Esta e outras perguntas — De quem foi a ideia? Toda a direcção conhece e concorda com a colocação destas imagens? Porquê o uso destas fotos? — ficaram sem resposta por parte do Sporting, cujo director de comunicação, Pedro Sousa, apenas disse que “não há reacção nenhuma” por parte do clube. De qualquer forma, sabe-se que o vice-presidente responsável pelo património e infra-estruturas, Paulo Pereira Cristóvão, assumiu em entrevista ao jornal do clube, em Agosto, que houve obras no estádio: “Aqui mandamos nós... somos o Sporting”, disse, na altura. “Tenho dificuldade em acreditar que as fotografias que me enviou tenham sido colocadas nos corredores de acesso aos balneários onde se equipam os clubes visitantes no estádio do Sporting. O clube sempre pautou a sua conduta pela hospitalidade e confraternização com equipas adversárias, não confundindo a saudável rivalidade desportiva com guerras entre facções de adeptos”, reagiu Vicente Moura, presidente do Conselho para a Ética e Segurança no Desporto, esperando que “a direcção do SCP, na senda das tradições do clube, as mande retirar”. (in, Jornal Público).

POLÍTICOS PRESSIONADOS A ASSUMIREM QUE SÃO MAÇONS: A MÁFIA MAÇÓNICA ESTÁ INFILTRADA EM TODOS OS ÓRGÃOS DE VÉRTICE

2 deputados, líderes de bancada dos dois maiores partidos bastam para dominar uma assembleia inteira

Passos Coelho entregou ao MP relatório sobre caso Ongoing, que negou aos deputados. Dois líderes parlamentares maçons, no PS e PSD, dirigem 182 deputados Alegando segredo de Estado, Passos Coelho recusou enviar ao Parlamento um inquérito interno ao SIED. Só que entretanto mudou de ideias e desclassificou-o, não informando a AR, mas permitindo assim à investigação criminal em curso ter mais dados para avançar. A propósito das ligações maçonaria-Parlamento-serviços de Informações, o DN perguntou a deputados de várias bancadas se veriam com bons olhos a necessidade de os políticos maçons declararem publicamente esta sua filiação. E muitos disseram que sim, sendo um deles mesmo um dos raros maçons assumidos de São Bento (Rui Paulo Figueiredo, deputado do PS e número dois de uma das principais obediências maçónicas nacionais, a GLLP). São às dúzias os maçons no Parlamento. Entre eles os líderes das duas maiores bancadas. Juntos, Luís Montenegro (PSD) e Carlos Zorrinho (PS) dirigem 182 deputados - quase 80% do plenário parlamentar. No Governo, o super-ministro Miguel Relvas, com antepassados maçons, é maçon de alto grau e domina as principais pastas e decisões do governo... A máfia maçónica ainda manda em Portugal... Será para sempre assim?

O blogue "WeHaveKaosInTheGarden" publicou um artigo muito interessante sobre este tema que passamos a transcrever:

"As ligações entre a política e a maçonaria foram colocadas em causa esta terça-feira pelas notícias dão conta da supressão de termos ligados à maçonaria «apagados» do relatório das secretas. O PSD já negou que tivesse apagado qualquer referência. A loja maçónica é a Mozart, uma das mais influentes do país. A loja Mozart é uma das mais poderosas da maçonaria portuguesa. Terá cerca de 70 membros, entre eles estão várias figuras ligadas ao presente e passado dos serviços de informações portugueses como Jorge Silva Carvalho, actualmente quadro na empresa Ongoing. A loja Mozart 49 integra a chamada maçonaria regular. Está ligada à grande loja legal de Portugal, a segunda corrente maçónica com mais seguidores no país. A ela pertencem dezenas de membros, tendencialmente de orientação política mais à direita e é considerada uma das mais poderosas e influentes do país. A Mozart foi criada em 2006 por Paulo Noguês e António Neto da Silva, ex-deputado do PSD. Dela fazem parte Jorge Silva Carvalho, ex-director do serviço de informações estratégicas da defesa, João Alfaro, outro homem que já esteve ligado ao serviço de informações. Silva Carvalho e João Alfaro integram agora a Ongoing, de Nuno Vasconcellos, também ele membros da Mozart. Luís Montenegro é outro dos nomes que marca presença na loja, uma presença que não desmentiu quando questionado pelos jornalistas hoje no Parlamento. Os restantes nomes são secretos, mas sabe-se que entre eles estarão mais políticos, juízes, empresários e jornalistas. Os rituais da Mozart são pouco conhecidos. Apesar das luzes da ribalta aquando do caso Silva Carvalho e da fuga de informações para a Ongoing, a loja é considerada discreta, tanto que não se faz representar nas sessões colectivas da grande loja legal de Portugal. Os encontros dos seus membros decorrerão em locais variados como hotéis de Lisboa, um edifício do Bairro Alto ou a sede no bairro de Alvalade da própria grande loja legal. [TVI24]".

MULTAS DE TRÂNSITO RENDERAM AO ESTADO 250.000 EUROS POR DIA EM 2011

neo-fascismo: em plena crise, o povo português será "espremido" até à exaustão económica das famílias

As contas ainda não estão fechadas mas já é certo que a GNR, PSP, polícias municipais e empresas de estacionamento autárquicas vão fechar as contas das multas em 2011 muito acima do conseguido em 2010, de acordo com os dados avançados pelo Diário de Notícias. Os cofres do Estado recebem 40% do valor conseguido pela GNR, pela PSP e polícias municipais que, por sua vez ficam com 30% do valor das multas. O mesmo jornal escreve que, no caso da GNR, já estão garantidos 13,5 milhões, ao passo que a PSP se aproxima dos nove milhões. As autarquias e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária são outros dos beneficiários das verbas. Tendo em consideração que o valor das contra-ordenações não subiu de 2010 para 2011, as operações de fiscalização e o número de infracções detectadas é que aumentaram. A entidade responsável pelo maior número de contra-ordenações detectadas foi a GNR, que regula cerca de 90% do trânsito em Portugal. A GNR recebeu uma dotação por parte da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária de mais de 13 milhões de euros, isto é, mais um milhão do que em 2010. Pelo contrário a PSP ficou com menos dividendos em 2011, ao receber mais de nove 8,7 milhões de euros quando no ano anterior tinha ultrapassado os nove milhões. Quanto a fiscalizações, a GNR entre Janeiro e Novembro foi responsável por quase 500 mil autos de contra-ordenação, sendo o excesso de velocidade o motivo mais comum detectado nos mais de 11 milhões de carros interceptados, refere o Diário de Notícias.

19 DAS MAIORES 20 EMPRESAS DO PSI-20 ESTÃO SEDIADAS NA HOLANDA

quem quer ter sucesso em Portugal, tem de estar sediado... na Holanda...

Descobriram agora? Há quem diga que não compra mais nada no Pingo Doce, quero ver o que vão fazer com o resto, pois se estão lá todas fora... O Louçã deste vez tem razão: "No momento que estamos a viver em Portugal, é uma prova de que os donos da economia do país preferem a mesquinhez à responsabilidade", considerou. "Eu estou à espera de ver se o ministro das Finanças diz alguma palavra sobre o que aconteceu com a Jerónimo Martins, quando aconteceu com a Sonae não disse nada, quando aconteceu com as outras empresas não disseram nada, 19 das 20 empresas do PSI20, ou seja, das maiores empresas portuguesas, já estão registadas na Holanda, o que eu ouvi, nas vésperas da passagem do ano, foi o ministro da Economia a dizer que acabamos o ano muito bem", ironizou. É bom ter oposição e viver em democracia, já havia aí gente a dizer que este caso era virgem, nem sequer sabiam ou faziam de conta que não sabiam que mesmo nas empresas públicas ou onde o estado participa, há accionistas que não pagam impostos por estarem sediados na Holanda. (in, http://pegada.blogs.sapo.pt)