MAÇONARIA: UM PODER MÍSTICO UNIFICADOR…?

graus e hierarquia maçónica, envolvendo diversos tipos de "trabalho"...

«Os pais da maçonaria moderna pensam, e bem, que o mundo ocidental deveria ter as suas instituições iniciáticas, esotéricas, espirituais, mágicas. Não para contrariar as correntes orientais, que detinham o protagonismo nesse campo, e sim para contar com instituições que fossem nossas e mais ajustadas e perceptíveis ao pensamento ocidental. Ao mesmo tempo, essa maçonaria deveria englobar todas as escolas dispersas pela Europa, assim como aquelas das quais apenas restavam vestígios. Alquimistas, templários, espíritas, ordens pseudo-religiosas, cátaros, magos, bruxos, mesmeristas, martinistas, iluministas, rosa-cruzes, astrólogos, videntes, curandeiros, teofilântropos, todos eles entraram na maçonaria participando com os seus conhecimentos, que se foram cristalizando em rituais, muitos deles de difícil compreensão hoje em dia. É como se esse conhecimento, trazido de fora, tivesse sido guardado numa arca, pronto a ser utilizado pelo homem ocidental». (in, A Verdadeira História da Maçonaria, Jorge Blaschke / Santiago Río, Editorial Planeta SA, 2006, Barcelona)

Diz-nos também Elias Neto, Mestre maçon, Presidente da Loja maçónica Cavaleiros Templários e Membro da Academia Maçónica de Letras, no seu livro sobre Maçonaria: «Para administrar um grande número de Lojas numa determinada região, a maçonaria organizou-se em potências. Essas potências têm juridição sobre uma extensa área territorial que pode abranger um país inteiro. Ao criar-se uma potência, criam-se os três poderes, ou seja, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, que são independentes entre si. […] A maçonaria produz as suas próprias leis, pois, como já foi mencionado anteriormente, cada potência tem uma Assembleia Legislativa, constituída por representantes de Lojas da sua jurisdição. Assim sendo, uma potência com as suas respectivas Lojas é regida por uma constituição, que contém as leis necessárias para o funcionamento dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para a administração do dia-a-dia, existe um regulamento geral baseado nas leis contidas na constituição que rege a potência. As Lojas têm as suas actividades baseadas na constituição, no regulamento Geral e no Manual do Rito de Trabalho que escolheu.» (in, O que você precisa saber sobre Maçonaria, Elias Mansur Neto, Universo dos Livros Editora, 2005,S. Paulo)

Se a Maçonaria não se pretendesse instituir como um PODER, apesar de afirmar que se trata essencialmente de uma sociedade essencialmente mística para a perfeição espiritual dos seus adeptos, porque são tão materialistas e matematicamente organizados territorialmente por todo o planeta?... Obviamente que se pretendem substituir ao Cristianismo que “reinou” aproximadamente 2.000 anos, cumprindo a sua quota parte da mítica precessão axial do planeta Terra, com um valor médio de cerca de 22 mil anos, o que dá um período de 1800 anos aproximadamente, correspondendo este a uma ERA no planeta Terra, e a cada era um Império, grande Civilização, reinado ou corrente filosófica-mística. Em 1776, Adam Weishaupt, considerado o PAI da Maçonaria Moderna, funda os ILLUMINATI da Baviera, a NOVA LUZ mundial, a NOVA ORDEM…
Impulsionada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana, dá início em 1789 a Revolução Francesa, que alterou para sempre o quadro político e social da França, centro europeu do Antigo Regime, defensor da autoridade do clero, da nobreza e da monarquia. Considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea, contribuiu definitivamente para a abolição da servidão e dos direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", hoje mote da maioria das Lojas Maçónicas por todo o mundo. Em 1775 tinha dado início A Guerra da Independência dos Estados Unidos da América (1775–1783), também conhecida como Guerra Revolucionária Americana, iniciada após a assinatura do Tratado de Paris, assinado a 10 de Fevereiro de 1763 entre o Reino Unido, França, Portugal e Espanha e que pôs fim à Guerra dos Sete Anos, gerando grandes trocas de territórios coloniais entre as várias “potências europeias”.