BRIGADA DE TRÂNSITO = UNIDADE NACIONAL DE TRÂNSITO

o combate ao álcool parece ser uma prioridade na nova UNT, e as coimas, claro...

Mudam-se os nomes das instituições para se poderem mudar as regalias sociais e laborais, para substituir postos de direcção e criar uma nova hierarquia. O que é preciso é, “à força”, mudar as regras, adaptá-las de forma a atingir os objectivos… É assim com a Brigada de Trânsito, nada amigável dos condutores, agora “substituída” pela UNT (Unidade Nacional de Trânsito). Como, na política tudo muda sempre para pior e para um maior controlo do cidadão, espera-se que esta nova polícia possa exercer o mesmo tipo de “brutalidade” selectiva política na escolha das suas “vítimas” praticada pela desmesurada e insensível política de coimas da ASAE. Até agora esta nova força policial já multou mais de 1500 condutores e efectuou 43 detenções. De certeza que demonstrou bem a “confiança” do governo, pois já começa a dar lucro… Em tempo de recessão, até os políticos têm de “o” ir buscar a algum lado, certo…?

Também a “Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado” (estranha especialização esta…!) parece estar apostada em ajudar esta nova unidade policial, elogiando o Plano Nacional para a Redução dos Problemas Ligados ao Álcool que proíbe os estabelecimentos comerciais a venderem bebidas alcoólicas a menores de 18 anos (tal como nos EUA). Num país onde o vinho é tradição histórica é melhor inventarem um vinho sem álcool, tal como já inventaram o café descafeinado, o açúcar sem açúcar e a cerveja sem álcool… Já agora podia-se criar um Instituto ou uma Associação (por adjudicação directa, claro!!!...) para se desenvolver este novo “produto” e assim o Estado português lucrava de todos os lados…mais uma vez… Como sempre, a Lei, a “criação de empresas específicas para aplicação da lei”, depois o fornecimento de equipamentos a essas empresas, e finalmente as coimas a quem não cumpre uma catrefada de normas e decretos regulamentares obrigatórios… A fórmula repete-se sempre. O problema é que se repete em todas as frentes e sectores, e os lesados são sempre, sem excepção, os cidadãos comuns, não os que podem pagar tudo e mais alguma coisa…!