AS TRÊS GUERRAS PLANEADAS PELOS ILLUMINATI

Albert Pike planeou, enquanto "Iluminado", três guerras que envolveriam o mundo inteiro...

“Um ex-agente dos serviços secretos ingleses, William Guy Carr, publicou no seu livro Peões em jogo, parte da correspondência trocada entre 1870 e 1871 entre Giuseppe Mazzini e Albert S. Pike, que hoje se encontra conservada nos arquivos da biblioteca do British Museum, em Londres. Numa das cartas, fechada a 15 de Agosto de 1871, Pike comunicava a Mazzini o plano a seguir pelos Illuminati: «Fomentaremos três guerras que envolverão o mundo inteiro.» A primeira permitiria derrubar o poder dos czares na Rússia e transformar esse país na fortaleza do «comunismo ateu» necessária como antítese da sociedade ocidental. Os infiltrados da ordem «provocariam divergências entre os impérios britânico e alemão, em simultâneo com a luta entre pangermanismo e pan-eslavismo». Um mundo esgotado na sequência do conflito não interferiria no processo constituinte da «nova Rússia», que uma vez consolidada, seria utilizada para «destruir outros governos e debilitar as religiões». O segundo conflito seria desencadeado aproveitando as diferenças entre fascistas e sionistas políticos. Em primeiro lugar, apoiar-se-ia nos regimes europeus para que derivassem em ditaduras férreas que se opusessem às democracias e provocassem uma nova convulsão mundial, cujo resultado mais importante seria «o estabelecimento de um estado soberano de Israel na Palestina», que era reclamado desde tempos imemoriais pelas comunidades judaicas, cujas orações nas sinagogas incluíam sempre o famoso refrão, «no próximo ano, em Jerusalém», expressando assim o desejo de reconstituir o antigo reino de David. Além disso, esta nova guerra permitiria consolidar uma Internacional Comunista «o suficientemente forte para se equiparar à comunidade cristã». Os Illuminati previam que nesse momento poderiam dispor, finalmente, da tão esperada antítese.”

“A terceira e definitiva guerra desencadear-se-ia a partir de confrontos entre sionistas políticos e dirigentes muçulmanos. Este conflito deveria orientar-se «de forma tal que o Islão e o sionismo político se destruíssem mutuamente» e além disso «obrigaria outras nações a entrarem na luta, até ao ponto de se esgotarem física, mental, espiritual e economicamente». No final da terceira guerra mundial, prognosticava Pike, os Illuminati desencadeariam «o maior cataclismo social jamais conhecido no mundo», lançando uma onda revolucionária que, por comparação, reduziria a época do Terror em França a um simpático jogo de crianças. «Os cidadãos serão forçados a defender-se contra uma minoria de niilistas ateus», que organizarão «as maiores atrocidades e sangrentos tumultos». As massas, decepcionadas perante a nula resposta das autoridades políticas e religiosas, seriam levadas a tal nível de desespero que «destruiriam ao mesmo tempo o cristianismo e os ateísmos» e «caminhariam sem direcção em busca de um ideal». Só então, segundo Pike, se revelaria «a luz verdadeira com a manifestação universal da doutrina pura de Lúcifer, que finalmente sairá à luz». Os Illuminati apresentariam ao mundo um novo líder capaz de desenvolver a paz e a normalidade ao planeta (a qual seria identificado como a nova encarnação de Jesus Cristo para os cristãos, mas ao mesmo tempo como o messias esperado pelos judeus e o mahdi que aguardam os muçulmanos) e todo o processo terminaria finalmente na tão desejada síntese. A horrorosa profecia coincidia com as ideias de Hegel e, surpreendentemente, ajustava-se agora de uma forma bastante fiel à evolução histórica que conhecemos.” (in, Illuminati, Paul H. Koch, Editorial Planeta SA, 2006, Barcelona)