Não se fala noutra coisa senão em rastreios da visão, do coração e rastreio e tratamento do cancro. António Costa e Santana Lopes confrontam-se por causa da localização do IPO (Instituto Português de Oncologia) em plena campanha autárquica, Durão Barroso assina um pacto europeu anti-cancro cujo principal objectivo é a redução em 15% dos novos casos previstos aparecerem até 2020. Por detrás desta "solidariedade" europeia, não estará escondido mais um negócio de milhões que envolve, uma vez mais, os grupos privados do costume e a banca internacional, na construção de hospitais especializados bem como do fornecimento de todo o tipo de equipamentos? Portugal vive deste tipo de "empréstimos" (que fazem aumentar cada vez mais a nossa dívida externa) e que alimentam muitas empresas com ligações ao PS e PSD e aos seus lobbies económicos. O cancro e o H1N1, poderão muito bem tornar-se num excelente negócio para muitos, em tempo de crise. Por isso os serviços de saúde públicos continuam a funcionar tão mal. A vacina contra o HIV vem a caminho e não será barata... É o consumidor ou o Estado quem paga, o que para a banca internacional é indiferente, desde que da gestão da dívida, resulte um bom negócio.