Face ao comportamento da população mundial jovem e não só, que, actualmente, é absolutamente liberal no que toca ao sexo, vemos surgir agora novos fundamentalistas defensores da actitude e da política da virgindade (veja-se o recente caso dos jovens Jonas Brothers). É certo que a excessiva cultura sexual que estamos a viver vai trazer repercussões a muito curto e médio prazo, designadamente no que toca à infecção de milhões de jovens em todo o mundo, o que constituirá um grave problema global. A cura para o HIV terá de surgir rapidamente, caso contrário morrerão, certamente milhões numa epidemia global apenas comparável à Peste Negra. Existe ainda o maquiavélico cenário de a cura ser uma forma rentável da indústria farmacêutica fazer lucros astronómicos pela venda de medicamentos que obrigam a uso continuado como forma de prevenção ou tratamento da doença.
Certo, certo é que se a discriminação global aos infectados aumentar de tom, como tem sido regra-geral, então estaremos, muito em breve, perante cenários sociais aterradores: doentes infectados sem acesso a emprego, aos milhares, com chips de localização global, banidos das cidades e obrigados a viverem no campo e nas florestas (tal como na Idade Média) sem direito sequer a tratamento médico. O pânico instalar-se-á perante os não-infectados que usarão de todos os meios – leis e policiamento – para evitarem contrair a doença. Estas populações serão chamadas de “renegados” e atacarão todos os que se deslocarem entre cidades, que passarão a ser fortificadas e protegidas em estado de sítio por militares no seu perímetro. Parece surreal e pouco verosímil, certo…? Mas para lá caminhamos, alegremente… Neste momento, a maioria dos infectados já se sentem altamente discriminados, pela sociedade, pelos políticos, pelas instituições públicas e até pelas suas famílias que os abandonam ou infernizam a vida de tal forma que o suicídio acaba por ser a solução mais “pacífica” para as suas mentes atormentadas pela perseguição e pela discriminação…
Certo, certo é que se a discriminação global aos infectados aumentar de tom, como tem sido regra-geral, então estaremos, muito em breve, perante cenários sociais aterradores: doentes infectados sem acesso a emprego, aos milhares, com chips de localização global, banidos das cidades e obrigados a viverem no campo e nas florestas (tal como na Idade Média) sem direito sequer a tratamento médico. O pânico instalar-se-á perante os não-infectados que usarão de todos os meios – leis e policiamento – para evitarem contrair a doença. Estas populações serão chamadas de “renegados” e atacarão todos os que se deslocarem entre cidades, que passarão a ser fortificadas e protegidas em estado de sítio por militares no seu perímetro. Parece surreal e pouco verosímil, certo…? Mas para lá caminhamos, alegremente… Neste momento, a maioria dos infectados já se sentem altamente discriminados, pela sociedade, pelos políticos, pelas instituições públicas e até pelas suas famílias que os abandonam ou infernizam a vida de tal forma que o suicídio acaba por ser a solução mais “pacífica” para as suas mentes atormentadas pela perseguição e pela discriminação…