em política não há coincidências... 
Quando tentava aterrar no aeroporto, o avião Tupolev-154, que fazia a ligação entre Varsóvia e Smolensk (Oeste da Rússia), despenhou-se nos arredores da cidade. Lech Kacsynsky morreu neste "acidente" aéreo. Teve um cortejo de dimensão nacional e irá ser enterrado no mesmo edifício de monarcas daquele país, a cripta da catedral de Wawel. O seu irmão gémeo prestou-lhe as últimas homenagens. O país está lentamente a sair do estado de consternação pelo trágico acidente que custou a vida a Kaczynski e a mais 95 pessoas, incluindo a mulher do presidente e muitos elementos da elite política e militar da Polónia. No acidente de Smolensk não morreram apenas membros da elite político-militar da Polónia, mas pelo menos dois candidatos presidenciais, Lech Kaczynski e Jerzy Szmajdzinski. O Presidente e o seu irmão gémeo eram acusados por muitos por tentarem estabelecer um feudo político, pelo que esta morte, em território russo, não pode ser uma simples coincidência, sobretudo quando as eleições presidenciais estavam tão próximas... A Polónia tinha-se envolvido o ano passado em sérias questões diplomáticas com a Rússia relativamente à questão da instalação de baterias de mísseis junto à sua fronteira, destinados a defenderem a Europa contra possíveis ataques do Leste e instalados pelos EUA...
