Dos 100 anos de República que estamos prestes a celebrar este ano, poucos foram aqueles em que o povo gozou de verdadeira liberdade. Desde a sua instauração a 5 de Outubro de 1910 até ao regime do Estado Novo de Salazar, decorreram apenas 23 anos de convulsões sociais e alguma liberdade. Salazar saneara as Finanças portuguesas entre 1928 e 1932 e em 1933 instaurava o Estado Novo, um regime ditatorial de direita, à semelhança do que acontecia na maioria dos países do Ocidente. Apenas em 1974, este regime opressor daria lugar a uma Revolução militar e popular, depois da qual a liberdade do povo retomava aos iniciais momentos da República. Mas tal como no passado, a esse fogaz momento de aparente controlo popular, os partidos foram enchendo as suas fileiras de políticos ávidos de poder. Os largos financiamentos europeus deram lugar a uma verdadeira caça ao tesouro, e não tardou até que máfias privadas fizessem infiltrar todas as áreas da sociedade portuguesa com os seus súbditos. Hoje sabemos que estas máfias generalizaram-se em todo o mundo. Chefiadas pelos políticos, estas criaram um plano comum ao qual deram o nome de NOVA ORDEM MUNDIAL (NWO).
O 25 de Abril de 1974 deu lugar, hoje, a um Estado manipulador, indiferente aos problemas sociais e apenas interessado em gerir os dinheiros públicos em função dos poderosos grupos privados associados aos barões e elites dos maiores partidos políticos. Cem anos depois, o que fazer para retomar o rumo certo? Certo, certo é que temos à frente do Governo, o pior Primeiro-ministro de sempre, o pior Ministro das Finanças de sempre e o pior Presidente da República de sempre. O Governo ataca todos os direitos do povo em várias frentes violando assim os mais elementares princípios da Constituição, mas para espanto de todos o Presidente da República não dissolve a Assembleia, deixando os cidadãos portugueses entregues ao seu destino, que já sabemos, ser fatal. Estamos assim condenados à repetição da instauração de um Estado Totalitário? Os sinais são claros: Sócrates e Teixeira dos Santos repetem à risca o plano de Salazar para o saneamento das contas públicas (1928-32). A Europa pressiona para o cumprimento e o mais certo é que o Governo venha a tomar posições de força contra o povo português, tentando instaurar um novo regime, à semelhança do Estado Novo instaurado em 1933 por Salazar.