GINÁSIOS SEM INSTRUTORES PROFISSIONAIS

num país em colapso, as regras do Estado são cada vez mais prejudiciais ao investimento

Cerca de 12 mil instrutores de ginásios sem licenciatura estão a trabalhar de forma ilegal, correndo o risco de serem despedidos por falta de habilitações, alerta a Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP). O prazo para pedirem as cédulas profissionais terminou a 28 de Fevereiro, e, com apenas sete mil trabalhadores já legais, há ginásios ameaçados de fecharem as portas por não terem técnicos disponíveis. "A situação ameaça ser caótica", alertou José Luís Costa, presidente da AGAP. Esta redução drástica de profissionais era algo já temido pela AGAP quando a nova lei foi aprovada no ano passado. A legislação passou então a obrigar todos os instrutores sem o 1.º ciclo de Bolonha a pedirem uma cédula ao Instituto do Desporto de Portugal (IDP). Com a nova lei, é agora obrigatório ter uma licenciatura para obter a cédula profissional. Até 28 de Fevereiro, foi possível aos que não tinham curso superior pedir ao IDP o certificado com base na experiência, mas esta é mais uma situação que preocupa a AGAP.