MORTO À MACHADADA DEFENSOR DO RACISMO DO APARTHEID

Terreblanche foi acusado diversas vezes de ser neo-nazi

Na sequência de um contencioso por salários em atraso, dois empregados da fazenda de Eugene Terreblanche (um dos antigos líderes do movimento Apartheid em África do Sul) mataram o seu patrão à machadada. O Movimento de Resistência Africânder (AWB) diz que a acção foi motivada pelo slogan "morte ao boer", que consta de uma música zulu, ultimamente promovida por Julius Malema, o líder da juventude do Congresso Nacional Africano (ANC). Para a minoria branca ainda presente em África do Sul, esta morte constitui uma declaração de guerra, tendo que ser vingada. Com 69 anos, Terreblanche ainda defendia o regime racista do Apartheid, que terminou oficialmente nos anos 90, depois da libertação de Nelson Mandela. Durante muitos anos a África do Sul foi o destino de muitos adeptos da extrema-direita e neo-nazis, que viam neste regime racista uma forma de materializarem de certa forma o "sonho" da sociedade ariana de Hitler...