FUTEBOL NA POLÍTICA: LUÍS FILIPE VIEIRA APOIA ANTÓNIO COSTA

o Benfica assume-se finalmente e esclarece assim "feitos" recentes: apoio incondicional ao PS

Está declarada guerra aberta entre PS e PSD. Depois do PS ter diminuído o número de deputados na Assembleia da República num total de 21, cabe agora a estes dois partidos conseguirem o maior número de Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia. Desta forma garantirão o máximo de lugares (que é o mesmo que dizer, "tachos") aos seus militantes. Todas as armas são usadas, todas as estratégias valem para "roubar" votos aos outros partidos. Rotários e benfiquistas levaram as suas bandeiras para a sede de campanha do PS na noite dos resultados eleitorais. Nunca se viu um ano com campanhas políticas de tão baixo nível... Agora, na C.M.L. o futebol tomou conta da política. Santana Lopes que já foi presidente do Sporting é agora candidato a presidente da capital lusa. António Costa, igualmente candidato e actual presidente da Câmara de Lisboa, resolveu apresentar algumas personagens de "peso social", tais como António Vitorino de Almeida, Beatriz Betarda e Luís Filipe Vieira.

Este último, pela "influência" que movimenta na capital, representa mais uma "arma secreta" do PS, demonstração clara de que existe uma guerra aberta de "caça ao voto". Enquanto presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira viu-se recentemente envolvido nos polémicos casos de antecipação das eleições daquele clube (que inviabilizaram todas as outras candidaturas concorrentes) bem como perseguição aos jornalistas da TVI, à semelhança do exemplo dado por José Sócrates e pelo seu Governo PS. Agora fica explicada a relação de tais fenómenos "coincidentes"... A política portuguesa deixou de defender quaisquer tipo de ideias para passar ao plano do ataque pessoal e colateral. A perseguição, a ameaça e a cabala fazem agora parte das estratégias políticas quotidianas. O vazio instalou-se definitivamente na política autárquica e legislativa. Junta-se também o vazio presidencial, com as declarações ocas do Presidente da República, sobre as alegadas escutas na Presidência da República e que em nada esclareceram os portugueses. Mas a guerra promete, e acaba por envolver pessoas conhecidas que "emprestam" o seu nome, muito provavelmente "afamado" graças aos lobbies partidários. Assim, António Costa increve ainda na sua lista "Unir Lisboa" actores como Beatriz Batarda, Maria Rueff e Bruno Nogueira assim como os encenadores Filipe La Féria, Hélder Costa, João Lourenço e João Mota. Na área do cinema é apoiado por Fernando Lopes, João Botelho, João Canijo, Jorge Paixão da Costa, José Fonseca e Costa e Joaquim Leitão.