O nosso país está a "fechar" as portas. Depois de duas décadas a receber gordos subsídios da Europa para tudo e mais alguma coisa, usurpados pelas máfias políticas, lobbies e arranjistas, agora chega o tempo do choque com a realidade: não há mais subsídios e o que restava da nossa frágil economia foi destruído pelos nossos políticos e pelos políticos europeus. O que fica? Quase nada. Agricultura, pesca, indústria, comércio, terciário... Tudo definha, rasteja, morre. A livraria da cinemateca não é excepção. Num país onde fazer cinema não é uma arte mas uma tortura económica, sem financiamentos ou apoios, chegamos ao ponto de nem termos em Lisboa a única livraria especializada em cinema, criada para o efeito, quando a Cinemateca foi remodelada. "Ler Devagar", um pequeno espaço de cultura encerra definitivamente as portas dia 20 de Outubro, por falência e falta de apoio do Ministério da Cultura. É triste, assistir a todas as estruturas criadas com dinheiros europeus morrerem e ninguém fazer nada por elas. Os jovens podem agradecer o seu futuro "menor" às políticas desumanizadas e estéreis na área da cultura que se têm praticado em Portugal.
A LIVRARIA DE CINEMA DA CINEMATECA ENCERRA DIA 20.OUT
O nosso país está a "fechar" as portas. Depois de duas décadas a receber gordos subsídios da Europa para tudo e mais alguma coisa, usurpados pelas máfias políticas, lobbies e arranjistas, agora chega o tempo do choque com a realidade: não há mais subsídios e o que restava da nossa frágil economia foi destruído pelos nossos políticos e pelos políticos europeus. O que fica? Quase nada. Agricultura, pesca, indústria, comércio, terciário... Tudo definha, rasteja, morre. A livraria da cinemateca não é excepção. Num país onde fazer cinema não é uma arte mas uma tortura económica, sem financiamentos ou apoios, chegamos ao ponto de nem termos em Lisboa a única livraria especializada em cinema, criada para o efeito, quando a Cinemateca foi remodelada. "Ler Devagar", um pequeno espaço de cultura encerra definitivamente as portas dia 20 de Outubro, por falência e falta de apoio do Ministério da Cultura. É triste, assistir a todas as estruturas criadas com dinheiros europeus morrerem e ninguém fazer nada por elas. Os jovens podem agradecer o seu futuro "menor" às políticas desumanizadas e estéreis na área da cultura que se têm praticado em Portugal.