MOODY'S BAIXA RATING DE 3 GRANDES BANCOS FRANCESES

um dos alvos da Moody's foi o gigante Societé Générale

A agência americana de notação financeira Moody's baixou hoje a nota do BNP Paribas, Crédit Agricole e Societé Générale. A agência reduziu a nota da dívida a longo prazo do BNP Paribas e Crédit Agricole para o nível "Aa3", e a da Société Générale para "A1". A decisão da Moody's vem na sequência de um processo de revisão iniciado em junho, indicou a agência, que baseou a sua decisão nas condições de financiamento e nos indicadores macroeconómicos, no contexto do deteriorado cenário da zona euro. A Moody's alertou ainda para o risco "muito elevado" de o Estado ter de intervir para apoiar os três bancos, perante uma possível degradação dos activos nas entidades visadas. A redução da nota das três entidades financeiras acontece um dia depois da Associação da Banca Europeia (AEA) ter avançado que estes bancos e o BPCE necessitam de 7.300 milhões de euros adicionais de fundos próprios para satisfazer as novas exigências da União Europeia. Além da Moody's, a agência de notação financeira Standard & Poor's já tinha alertado que o Estado francês poderá ter de 'socorrer' o sector bancário gaulês caso se continuem a acentuar os problemas de financiamento.

CP CONVOCA GREVE PARA NATAL E ANO NOVO

a administração da CP ameaça com o não pagamento dos salários dos trabalhadores que fizerem greve

Os maquinistas da CP vão fazer greve nos dias 23, 24 e 25 deste mês, no dia 1 de janeiro e nas horas extraordinárias até final do próximo mês, alegando que a administração está realizar processos disciplinares ilegais. Sindicato de Maquinistas declarou greve para os dias 23, 24, aos dias de feriado e ao trabalho extraordinário até 31 de janeiro, disse hoje o presidente António Medeiros em declarações à agência Lusa. O sindicato decidiu marcar esta greve porque a administração da CP "ao arrepio do acordo assinado, em que sanava todo o conflito e criava as condições para a paz social na empresa, desencadeou de forma absurda, sem justificação e de forma ilegal procedimentos disciplinares", disse hoje à Lusa o presidente do sindicato, António Medeiros. Estes processos disciplinares, que António Medeiros classificou como uma "ofensa e um confronto declarado aos maquinistas e ao sindicato nunca antes vistos", "ascendem a 620 dias". Os maquinistas estão a ser "perseguidos e alvo de processos disciplinares inventados e forjados", reforçou o responsável. O sindicato decidiu que a greve é a única forma de a empresa cumprir o que assinou em abril e em julho e "trazer de volta a paz social na empresa", acrescentou. A Lusa tentou contactar com a responsável pela comunicação da CP, mas até agora não foi possível resposta.

INGLATERRA RECUSA CONDIÇÕES IMPOSTAS PARA NOVO TRATADO EUROPEU

Inglaterra não aceita as condições abusivas de Merkel da perda de soberania dos países incumpridores  

O primeiro-ministro britânico disse hoje, em Bruxelas, que a recusa da Grã-Bretanha em participar na revisão do tratado europeu para reforçar a disciplina orçamental da zona euro foi uma "decisão difícil mas boa", justificando-a com os interesses do seu país. "Se não podemos obter garantias no âmbito do tratado, o melhor é ficar de fora", disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante uma conferência de imprensa após o primeiro dia de trabalhos da cimeira em Bruxelas. Cameron reforçou: "O que foi definido não é do interesse da Grã-Bretanha, por isso não aceitei. (...) Eu não podia apresentar este novo tratado perante o nosso Parlamento". O primeiro-ministro indicou que "os interesses britânicos no seio da União Europeia, como a liberdade das trocas e abertura dos mercados deviam ser protegidos".

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, classificou hoje de "inaceitáveis" as condições pedidas pelo Reino Unido para integrar um novo tratado europeu para estancar a crise da dívida soberana. "Teríamos preferido um acordo a 27 [Estados-membros], mas não foi possível dada a posição dos nossos amigos britânicos", disse Sarkozy em Bruxelas, no final de um "jantar de trabalho" que assinalou, na quinta-feira à noite, o arranque do Conselho Europeu, e findou pelas 05:00 de sexta-feira (menos uma hora em Lisboa). Pelo menos 23 países irão fazer parte de um novo tratado intergovernamental para reforçar o euro, anunciou hoje o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy. No final do primeiro dia de trabalhos de uma cimeira considerada decisiva para o futuro do euro, vários líderes europeus deram conta de um acordo, ao cabo de nove horas de negociações, sobre as alterações aos tratados para reforçar a disciplina orçamental, que não colheu a unanimidade, mas abrangerá muito mais que os 17 membros da zona euro. Nicolas Sarkozy precisou que apenas o Reino Unido e Hungria ficarão de fora, enquanto a Suécia e República Checa terão de consultar os seus parlamentos. O novo acordou, indicou ainda o presidente francês, deve estar pronto em março de 2012.

E SE O EURO ACABAR?

para lá caminhamos, numa morte lenta mas inevitável...

Imagine este cenário. Após extenuantes horas de discussão numa das 27 capitais europeias a reunião do Conselho Europeu chega, finalmente, ao fim. Os jornalistas que resistiram até à conferência de imprensa são surpreendidos pela entrada na sala dos primeiros ministros português e grego. Seguem-nos os presidentes do Eurogrupo, do BCE e da Comissão. São três da manhã de sexta para sábado, a maioria dos portugueses está a dormir. Quando acordarem, o euro já não será a moeda do seu país. Os levantamentos de dinheiro terão de ser feitos já em “novos-escudos” directamente nos balcões dos bancos. As fronteiras estarão temporariamente fechadas e as entradas e saídas de capital proibidas. É decretado o estado de emergência. Os bancos fechavam as portas, as fronteiras seriam controladas. Este seria o primeiro acto da saída do euro. A moeda desvalorizaria, disparava a inflação e o desemprego. E chegaria mais austeridade. As potenciais vantagens só viriam depois. (in, Jornal de Negócios).

INFILTRADOS DA PSP NO DIA DA GREVE-GERAL DEIXAM PSP E MAI EM MAUS LENÇÓIS

"agentes provocadores" infiltrados da PSP vão ser alvo de queixa-crime

Há duas semanas que os incidentes frente à Assembleia da República, a 24 de Novembro, fazem correr tinta em redes e blogues de movimentos sociais, quer pela carga policial de que os manifestantes foram alvo, quer pela alegada presença de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) infiltrados na manifestação que teriam, segundo testemunhos, provocado alegadamente os incidentes. Anteontem, depois de declarações públicas contraditórias pelo ministro da Administração Interna, o advogado Garcia Pereira enviou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja aberto um processo-crime à actuação da polícia no dia da greve geral. A assessoria da PGR confirmou ontem ao i que “foram recebidos a participação e os documentos enviados pelo sr. dr. Garcia Pereira” e que “o procurador-geral da República vai analisar a questão” – sem avançar prazos para uma resposta. Apesar de as alegações já estarem a ser alvo de uma investigação interna pela PSP – ao contrário de acusações semelhantes feitas no rescaldo da manifestação de 15 de Outubro –, até agora a denúncia não gerou desmentidos claros, nem pela Direcção Nacional da PSP nem pelo Ministério da Administração Interna. Toda a notícia do i em: http://www.ionline.pt/portugal/24-novembro-infiltrados-poem-psp-mai-maus-lencois.

HACKERS PROMETEM MEGA-ATAQUE A SITES DO GOVERNO PARA AMANHÃ

ataques sucessivos dos hackers são mesmo reais ou os típicos "false flag" das forças secretas?

A Procuradoria-Geral da República (PGR) está em alerta máximo e vai reforçar ainda mais o seu sistema de vigilância e políticas de segurança dos seus sistemas de informação para responder à ameaça de um mega-ataque informático a sites de várias instituições do Estado, já amanhã. Os parâmetros de segurança da PGR já tinham sido reforçados quando foram noticiadas as primeiras intrusões em portais de instituições e organismos públicos, mas a ameaça perpetrada na internet pelos grupos de hackers – que apelam a todos os anónimos com conhecimentos de informática para que se juntem num ataque em massa a redes e instituições do Estado na mesma data em que se vai realizar o Conselho Europeu – não está a ser ignorada: a PGR vai apertar ainda mais o cerco aos piratas informáticos. O site do Ministério da Economia foi o último alvo conhecido destes ataques, que começaram logo após a manifestação no dia da greve geral, em Novembro. O novo grupo LusitanianLeaks já reivindicou a autoria do ataque, no final do dia de terça-feira, deixou inacessível o portal do ministério. O grupo, que diz ter assim assinalado a sua estreia na onda de ataques, promete mais para sábado, um dia depois do que o grupo AntiSec ameaça ser uma sexta-feira negra para os sites do Estado. Os movimentos também reivindicaram num chat na internet, um ataque informático aos sites do grupo Controlinveste Media. Os portais do “JN”, “DN”, “TSF” e “Dinheiro Vivo” estiveram em baixo na terça-feira e na manhã de ontem.

O “JN” divulgou ontem a promessa dos hackers de concretizarem um mega-ataque amanhã. Segundo o jornal, um “exército” de hackers inexperientes, conhecidos por “script kiddies”, estarão a ajudar os movimentos de hackers que desde o final de Novembro entraram ou tentaram entrar nas páginas de instituições portuguesas. A Polícia Judiciária tem várias investigações a decorrer, mas o i sabe que as investigações são tão complexas que não é possível obter resultados imediatos. O coordenador do Vigilis, que avalia o nível de segurança da Internet portuguesa, entende que os ataques feitos até agora são “fáceis de ser executados”, mas fonte da PJ diz que os meios para investigar o cibercrime são escassos e que a tarefa se complica porque implica reconstituir um crime num panorama virtual, percorrendo todo o caminho que o programa fez desde a origem. O grupo Lulzsec Portugal inaugurou a onda de ataques com intrusões nas páginas de organismos do Estado, bancos e partidos políticos, situação que levou o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) a instaurar processos-crime. As intrusões já levaram à divulgação de dados confidenciais como uma lista com contactos de email e telefones de 107 efectivos da PSP, a partir de um ataque ao site do Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP. O grupo terá também tentado entrar no site da PSP, mas sem êxito. O AntiSec juntou-se a 1 de Dezembro e já pirateou o site do SIS, Banco de Portugal, Caixa Geral de Depósitos, BES, Ministério da Educação, da Economia e da Justiça.

DITADURA DO EURO: BCE ENVIA CARTA A ESPANHA A PEDIR QUE SALÁRIOS PRECÁRIOS SEJAM INFERIORES A 400€

BCE torna-se assim num instrumento da ditadura económica que a NWO está a implementar na Europa

O BCE enviou uma carta ao Governo espanhol a pedir uma "desvalorização competitiva" dos salários para continuar a comprar dívida do país. O Banco Central Europeu (BCE) propôs ao Governo espanhol a criação de uma nova categoria laboral com um salário máximo de 400 euros por mês para empregos de "baixa consideração", avançam vários jornais do país vizinho. A recomendação foi enviada por carta em Agosto ao Governo espanhol na altura liderado por Zapatero, contou Rajoy, o novo primeiro-ministro espanhol, aos parceiros sociais. Nesta nova categoria, abaixo do salário mínimo espanhol de 641 euros, o trabalhador não pagaria impostos e a contribuição para a Segurança Social seria feita de forma voluntária. O documento enviado ao Governo incluía ainda outras medidas, como a "desvalorização competitiva" dos salários e o combate ao desemprego entre os jovens, que o Executivo deveria seguir como moeda de troca para o BCE continuar a comprar dívida espanhola. A medida não é, porém, nova. A fórmula, conhecida como ‘minijobs' ou mini-empregos, foi inaugurada na Alemanha, em 2003, como medida para combater o desemprego e a economia paralela.

STANDARD&POORS AMEAÇA CORTAR RATING DOS BANCOS EUROPEUS

o Euro em queda livre, imparável, um filme de terror já para 2012...

Para a S&P, esta decisão é a consequência lógica da perspetiva negativa da dívida de longo prazo de 15 Estados da Zona Euro, incluindo os seis países que beneficiam do triplo A, a nota mais elevada: Alemanha, França, Holanda, Luxemburgo, Áustria e Finlândia. Vários bancos franceses estão agora sob ameaça de degradação da sua nota atribuída pela S&P, nomeadamente o BNP PAribas, o BPCE, o Société Générale, o Banque Populaire, o Crédit Foncier de France, o Crédit Lyonnais, o Crédit Agricole e as caixas regionais. Na Alemanha, o Deutsche Bank e a sua filial Postbank, o Commerzbank e ainda o Eurohypo foram colocados sob perspetiva negativa, bem como os italianos UniCredit e Intesa Sanpaolo. No caso de Portugal, a agência norte-americana colocou em revisão, com possibilidade de cortes no curto prazo, o 'rating' de sete bancos: a Caixa Geral de Depósitos, o Banco Comercial Português, Banco Espírito Santo (e a sua subsidiária de investimento), o Banco BPI e a subsidiária Banco Português de Investimento e o Santander Totta.

PORTAS "EXIGE" MODERAÇÃO ÀS DECLARAÇÕES DE ANTÓNIO JOSÉ SEGURO

o Sr. Ministro dos Estrangeiros não gostou que falassem mal do seu amigo Primeiro-ministro...

Paulo Portas exige moderação na linguagem a António José Seguro que acusou Passos Coelho de andar a mando de Angela Merkel. As declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros foram proferidas numa entrevista à SIC, em Marselha, onde Paulo Portas disse ainda que é preciso seriedade intelectual quando se fala do excedente de dois mil milhões de euros que o Estado conseguiu com a transferência do fundo de pensões.

MERKEL E OBAMA DEBATERAM CRISE EUROPEIA POR TELEFONE

um assunto tão trivial como a queda do Euro, pode perfeitamente ser discutido numa conversa de telefone

Ambos concordam na necessidade de se encontrar uma derradeira e credível solução para a crise da Zona Euro. Ontem o Presidente americano falou ao telefone com Angela Merkel sobre a crise europeia. Ambos concordam na necessidade de se encontrar uma derradeira e credível solução para a crise da Zona Euro. Hoje, em Bruxelas, à margem do Conselho Europeu, Angela Merkel, Nicolas Sarkozy e o presidente do Banco Central Europeu vão estar reunidos. No encontro também vão estar presentes Durão Barroso, Herman Van Rompuy e o presidente do Eurogropo, Jean-Claude Juncker. Pode-se imaginar o conteudo da chamada: "Então Angela, como é que está isso da queda do Euro?"...

CHINA BAIXA RATING À FRANÇA

acabou o estado de graça de Sarkozy na França e no resto do mundo

A agência de notação chinesa Dagong baixou o "rating" da dívida soberana da França de "AA-" para "A+", num anúncio feito hoje, com base no fraco crescimento económico e endividamento público cada vez mais elevado do país. "Devido aos problemas estruturais no plano interno, a economia francesa apresentou sinais de menor vitalidade e a sua competitividade internacional continua a deteriorar-se. A médio prazo, o crescimento continuará a ser fraco", estimou a agência de notação financeira chinesa, que proclama a sua independência face ao governo. A Dagong demarca-se igualmente de outras agências de notação como a americana Standard & Poor's, que ameaçou a França de reduzir a classificação "AAA" em dois níveis. A diminuição da competitividade da França é ilustrada pela redução das suas exportações, incluindo de produtos de alta tecnologia, e pelo "aumento gradual do seu défice da conta corrente, lento crescimento económico e elevado desemprego", indicou a Dagong. A agência chinesa apontou três razões para o declínio: "Os salários aumentaram mais depressa do que a produtividade", "os impostos elevados e os benefícios sociais reduziram a 'performance' do mercado laboral" e "o envelhecimento manifesto da população reduziu o potencial de crescimento económico". No plano orçamental, "as medidas de austeridade existentes não permitirão atingir o objectivo do equilíbrio das finanças públicas em 2016", estimou a Dagong.

SCUT'S PASSAM A SER PAGAS, EM PLENA CRISE DAS FAMÍLIAS LUSAS

ditadura económica: tudo sobe de preço, e tudo somado torna-se incomportável para as famílias

Criadas há 14 anos, hoje é o dia em que as últimas SCUT deixaram de ser "Sem Custos para o Utilizador": Algarve (A22), da Beira Interior (A23), do Interior Norte (A24) e da Beira Litoral/Beira Alta (A25). Em outubro de 2010, começaram a ser cobradas as ex-SCUT Norte Litoral, Costa de Prata e Grande Porto. O Governo aprovou, a 13 de outubro, o decreto-lei que permite a cobrança de portagens nessas quatro vias e o Presidente da República promulgou o diploma a 25 de novembro, depois de ter pedido alguns esclarecimentos ao Executivo de Pedro Passos Coelho. De acordo com as taxas publicadas em Diário da República, um veículo de classe 1 vai pagar entre 11,60 a 19,30 euros em portagens para percorrer as antigas SCUT. O documento estabelece uma tarifa de referência de cerca de sete cêntimos (0,07324 euros) mais IVA, por quilómetro, para a classe 1.

GRÉCIA COM NOVA VAGA DE PROTESTOS DEPOIS DA APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO

a contestação social vai aumentar outra vez na Grécia, fazendo descer ratings europeus

Foi com uma ampla maioria que o parlamento grego aprovou o orçamento de Estado para o próximo ano. Uma receita que inclui uma severa austeridade para o país que vai entrar no quinto ano consecutivo de recessão. No exterior do parlamento, em Atenas, as ruas eram novamente um campo de batalha. Um grupo de manifestantes envolveu-se em violentos confrontos com as forças da ordem. Os incidentes registaram-se na sequência de uma manifestação organizada por partidos da extrema-esquerda e anarquistas, que reuniu entre duas e quatro mil pessoas, segundo as diferentes fontes. A marcha de protesto pretendia contestar as medidas de austeridade, mas sobretudo assinalar o aniversário da morte de um estudante de 15 anos, alvejado em 2008 por um polícia, num incidente que provocou na altura uma vaga de violência urbana inédita.

CP AMEAÇA NÃO PAGAR SALÁRIOS SE FUNCIONÁRIOS CONTINUAREM AS GREVES

estamos seriamente a caminhar para uma ditadura de extrema-direita

As paralisações "estão a afectar de forma grave as receitas da empresa", garante a administração. Trabalhadores culpam o Estado. O pagamento de despesas correntes, como os salários, estão em risco na CP se as acções de protesto continuarem, advertiu a administração da ferroviária à comissão de trabalhadores. Os prejuízos na receita de bilheteira (que tem uma facturação média diária de 57.000 euros) estão a agravar-se devido às greves, e é esta receita que permite pagar os vencimentos. As últimas paralisações custaram à empresa 900.000 euros. A CP tem uma dívida acumulada de 3.300 milhões de euros, valor que corresponde a dez ou 11 vezes a sua receita anual. Em 2010, a empresa pagou em juros da dívida 147 milhões de euros, uma quantia superior aos 122 milhões que gasta em salários.

HACKERS ENTRAM NOS PC'S DA PJ E REVELAM DADOS CONFIDENCIAIS DO CASO FREEPORT E SUBMARINOS

revelações secretas podem comprometer Cândida Almeida do DCIAP

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) é o último alvo conhecido que foi atacado por um grupo de piratas informáticos intitulado LulzSec Portugal. No domingo foi divulgado um documento confidencial, assinado pela directora, Cândida Almeida, sob o título Mediatização de processos da competência do DCIAP. Neste documento dão-se conta dos passos dados pela investigação em processos como o Freeport ou os Submarinos. O documento que terá sido retirado do sistema informático da Procuradoria-Geral da República foi enviado para alguns órgãos de comunicação social na noite de domingo. Terá sido redigido por Cândida de Almeida e enviado, no último dia de Agosto do ano passado, para o procurador-geral Fernando Pinto Monteiro. No que se reporta ao processo Freeport são feitas algumas revelações surpreendentes. Diz Cândida Almeida que é "de registar que do processo constava um projecto de formação de equipa conjunta de polícias portuguesa e inglesa, com absoluto desconhecimento do Ministério Público". Outras passagens referem inúmeros outros passos da investigação, desde cartas rogatórias (para França, Mónaco, Grécia e Ilhas de Jersey, Mann, Caimão) até reuniões com o embaixador do Reino Unido em Lisboa. Diz-se que se realizou uma perícia financeira cujos resultados foram guardados num relatório com 262 volumes e um CD e que, após a inquirição e interrogatório de cerca de 90 pessoas, sete delas vieram a ser constituídas arguidas neste processo de corrupção onde, entre outros, era visado o então primeiro-ministro, José Sócrates.

Sobre o processo da aquisição à Alemanha de dois submarinos, Cândida Almeida dizia, em Agosto do ano passado, que ainda se investigava a eventual prática de crimes de corrupção activa e passiva, tráfico de influências e branqueamento de capitais. "Porém, no decurso daquela investigação foram recolhidos indícios da prática de crimes associados à celebração e execução do contrato de contrapartidas, nomeadamente de burla qualificada e de falsificação de documentos", refere ainda a propósito do caso onde aparece referenciado como um dos principais intervenientes o então ministro da Defesa Paulo Portas. Sobre este caso, Cândida Almeida diz que foram revelados pormenores, nomeadamente acerca da vida pessoal dos procuradores envolvidos, que visaram a "descredibilização da investigação, do carácter, honorabilidade e profissionalismo dos magistrados e departamentos que investigam o crime organizado". Os ataques informáticos aos sistemas de diversas instituições estatais e também particulares (PSP, SIS, Portal das Finanças, PS, PSD, CDS, Hospital da Cruz Vermelha, etc.) têm vindo a ser revelados desde a manifestação de 24 do mês passado, em frente ao Parlamento. Esse protesto ficou assinalado por algumas escaramuças entre a polícia e os manifestantes. Desde então, o SIS terá identificado duas pessoas que poderão estar por trás da divulgação de dados informáticos (crime que pode ser punido com pena até dez anos de prisão).

JOE BERARDO PEDE A RESIGNAÇÃO DE CAVACO POR NÃO DEFENDER A CONSTITUIÇÃO E OS PORTUGUESES

porque é que este Presidente se comporta como um pobre reformado, sem poderes para defender o povo?

O empresário Joe Berardo diz que o Presidente da República não tem conseguido manter o compromisso de «defender os portugueses», nem explicar o seu envolvimento em algumas situações polémicas, pelo que deve «pedir a resignação» do cargo. «O Presidente da Republica é um pouco responsável por muita coisa que aconteceu até agora», disse o comendador à Lusa, acrescentando: «Acho que o Presidente da República devia pedir a resignação». «O nosso Presidente da República, não sei por quanto tempo, vai ficar muito zangado, mas não estou preocupado com o PR, estou preocupado é com o que está a acontecer a Portugal, que não há maneira de dar a volta por cima», acrescentou Joe Berardo. O empresário justifica o pedido de resignação, dizendo que Cavaco Silva está «relacionado com o BPN, ganhou dinheiro, e isso nunca foi bem explicado aos portugueses», e tinha encontros com Oliveira e Costa (antigo responsável do BPN), um «amigo de longa data e homem do fisco do tempo» dos seus governos. «Vi o Presidente da República dizer publicamente que o Dias Loureiro (antigo ministro e responsável do BPN) era uma pessoa honesta, em quem tinha confiança, mas já saiu», referiu ainda o comendador. Segundo Joe Berardo, enquanto governante, Cavaco Silva, defendeu também medidas que prejudicaram o sector das pescas de Portugal e «agora diz que o Governo devia lançar-se pelo mar». Por isso, considera que Cavaco Silva é também responsável por «uma estratégia danosa para o futuro de Portugal, era tudo empréstimos e realmente pensava que não tínhamos que pagar esta dívida». «Se alguém é responsável pelas coisas com as quais os portugueses estão a ser penalizados, não tem outro caminho senão pedir a resignação», argumenta, realçando que «uma coisa é ser economista e outra é ser dirigente». E sustenta que Cavaco Silva, que garante que «defende os portugueses», podia começar por dar o exemplo, instando: «Senhor Presidente da República, vá ao país diga que não quer continuar aqui, arranje uma eleição, arranje alguém. Faça como a Itália, onde foram buscar profissionais para reger o país». O empresário critica ainda Cavaco Silva, sendo «uma pessoa culta», por nunca ter visitado o Museu Berardo, uma referência nacional e internacional.

MÁRIO SOARES CRITICA MERKEL: "É IMPOSSÍVEL FICAR DO LADO DELA"

ou o povo muda os políticos, ou poderá ficar refém de políticas ditatoriais  

No Porto, durante a apresentação do seu livro "Um político Assume-se", Mário Soares disse ser necessário voltar aos "valores da política" porque se não se mudar de modelo social, económico e político, a Europa vai cair no abismo. "Todos dizem que estamos à beira do abismo, e é verdade. Mas caímos ou não caímos? Esta semana é crucial para isso", alertou. Para o histórico socialista "vai haver uma grande ruptura e uma grande mudança", estando "convencido" de que "os políticos actuais, que não são capazes de ver a realidade e só que só vêem a ideologia e o interesse, não vão longe". A justificar, argumentou: "Nem podem ir, porque não têm o apoio do povo. Estão a perder dia a dia o apoio do povo. Quem é que pode dizer à senhora Merkel que está ao lado dela quando ela só faz asneiras ou ao presidente Sarkozy? É qualquer coisa de impossível". Mário Soares recordou uma conferência em Paris na qual defendeu esta ideia, relatando o que aconteceu: "Na primeira vez que lá fui disse isso e eles não gostaram; da segunda vez já discutiram muito comigo; da terceira vez estavam de acordo a 100 por cento, porque foi a realidade que os obrigou. Para o caso até esteve presente o [ex-primeiro-ministro José] Sócrates".

GOVERNO VAI EXTINGUIR UM TERÇO DE EMPRESAS MUNICIPAIS

Miguel Relvas, implacável no desmantelamento de "alguns" compadrios municipais

Sem avançar números concretos, secretário de Estado prevê um corte “substancial” no número de empregados nas empresas municipais. "Um terço das empresas apresentam indicadores financeiros insustentáveis." As contas são de Paulo Júlio, Secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, destacando que "31% [das empresas municipais] tem resultados negativos antes das amortizações, e em 25% o nível de endividamento é três vezes superior aos recursos próprios". Após a apresentação do Livro Branco do Sector Empresarial Local, a polémica instalou-se. O passivo revelado no sector aproxima-se dos 2,4 mil milhões de euros, ninguém sabe ao certo quantas empresas existem e o Governo prepara para o início do ano uma proposta de lei para regulamentar o sector. A extinção de empresas será, garante o secretário de estado, decidido pelas autarquias em consonância com a nova legislação, mas um ponto é claro. "Os municípios decidirão, mas não podem manter as estruturalmente deficitárias. Temos um terço das empresas a precisar de uma completa reestruturação", garante Paulo Júlio ao Económico.

Com 392 empresas contabilizadas - apenas 334 apresentaram as informações solicitadas pelo estudo - há exemplos para todos os gostos. Embora não identificadas, há pelo menos duas empresas com passivos superiores a 210 milhões de euros, num universo em que a média ronda os sete milhões de euros, mas em que o valor mais frequente é inferior a um milhão de euros (919 502,66). Há sectores com valores positivos - as empresas de fornecimento de água e saneamento básico têm um valor acrescentado bruto (VAB) de 187 milhões de euros - e outros deficitários - as empresas de âmbito cultural apresentam um VAB negativo de 34 milhões de euros - num conjunto que no final consegue um VAB positivo de 183 milhões. E foi pelo lado positivo que a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) leu o relatório. Lembrando a passagem em que ao Sector Empresarial Local (SEL) é reconhecida a promoção do "desenvolvimento económico e a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a eficiência da gestão", a ANMP argumenta que "em áreas de claríssimo pendor social, como o são os transportes escolares ou a alimentação das crianças, não se pode ter resultados económicos positivos". Em declarações à Lusa, Fernando Ruas (que o Económico tentou, sem sucesso, ouvir até à hora de fecho desta edição) mostrou-se disponível para "ver o que é necessário expurgar" no sector empresarial local. Mas através do comunicado enviado as redacções, o presidente da ANMP lembrou que o poder local só é responsável por 0.7% do défice nacional.

STANDARD&POORS PREPARA-SE PARA COLOCAR PORTUGAL NO "LIXO"

depois de termos a tabuleta "lixo" à porta, a saída do Euro é o passo seguinte  

A Standard & Poor's (S&P) ameaça cortar o rating de Portugal para notação de ‘lixo' e prepara-se para colocar os países do euro com ‘rating' máximo em vigilância negativa, segundo o "Financial Times" e a Bloomberg. Alemanha, França, Holanda Áustria, Finlândia e Luxemburgo arriscam-se assim a perder o ‘rating' de AAA nos próximos 90 dias. A informação avançada pelo jornal britânico e pela agência noticiosa ao início da noite e, foi confirmada posteriormente por um comunicado da S&P. A Bloomberg adianta mesmo que a agência norte-americana colocará o ‘rating' de todos os países da zona euro em vigilância negativa. A notícia do FT surge após Merkel e Sarkozy terem acordado tomar mais medidas para travar a crise, o que até deu alento aos mercados de dívida e bolsistas ontem. Já o euro, que até esteve a ganhar 0,71% contra o dólar durante a sessão, inverteu para terreno negativo após a notícia de que a S&P ameaça retirar o ‘rating' máximo às economias com melhor nota de crédito na zona euro. E apesar do acordo entre Berlim e Paris para uma maior integração e para regras orçamentais mais rigorosas, os analistas da S&P aparentam querer ver para acreditar. Segundo o FT, a agência informou os governos daqueles seis países que a reavaliação será feita o mais rápido possível após a cimeira europeia que ocorrerá no final da semana. Segundo o FT, os analistas da S&P referiram que "a falta de progressos feita até agora pelo políticos europeus em controlar o contágio da crise financeira pode reflectir a fraqueza estrutural no processo de tomadas de decisões na zona euro e na União Europeia".

CAMPANHA PUBLICITÁRIA DO LICOR BEIRÃO EM TOM SATÍRICO A MERKEL E SARKOZY

"querida Angela/Sarkozy, Portugal está a dar o seu melhor... Boas Festas"

O Licor Beirão acaba de lançar a campanha de Natal. Inspirada na situação difícil que Portugal e a Europa atravessam, a agência de publicidade Uzina criou uma campanha em que Angela Merkel e Nicolas Sarkozy são protagonistas. "Nesta altura do ano devemos oferecer o nosso melhor, neste caso o Licor Beirão", explica Manuel Soares de Oliveira, da Uzina, relativamente à mensagem da campanha, que aponta para uma "mensagem secundária nos cartazes que é o de 'Neste Natal ofereça o que é Nacional'." Tudo começou com um briefing da parte do cliente para faz uma campanha de Natal e, " partir daí, não houve restrições e surgiu esta ideia", conta o responsável da Uzina, que destaca ainda a intenção que a "comunicação tenha a maior actualidade possível." Dando o exemplo da campanha do Futre, também para o Licor Beirão, executada em 10 dias desde a criação até ir para a rua, o mesmo responsável da agência defende que a ideia foi aproveitar estas duas figuras conhecidas, "apelando ao sentido de humor muito português de conseguir-mo-nos rir das nossas dificuldades". Questionado quanto às reacções esperadas, Manuel Soares de Oliveira diz que têm sido positivas. "Em termos internacionais, onde tem havido uma ampla divulgação da campanha através de diversas notícias e de divulgação em vários sites e blogs - campanha com forte capacidade viral - as reacções também têm sido muito positivas, dado o tom amigável da mensagem", refere.

CASAL DE IMPERADORES, MERKEL E SARKOZY JÁ TÊM "ORDENS" PARA RESTANTES SÚBDITOS

o casal de imperadores, depois do jantar íntimo onde decidiram o futuro de um bando de palermas europeus

Os líderes do novo Império germano-gálico, chegaram ontem a um acordo genérico para regras orçamentais mais duras e punitivas na União Europeia, que entendem ser um dos passos para a resposta global à crise na zona euro. Angela Merkel e Nicolas Sarkozy apresentarão este acordo para aprovação dos restantes países europeus na cimeira da próxima sexta--feira, considerada crítica para a sobrevivência da moeda única. Num sinal de pressão adicional sobre a zona euro, a Standard&Poor’s, a maior agência de notação financeira do mundo, avisou ontem os seis países mais sólidos da zona euro que passa a haver 50% de probabilidades para um corte do rating. Na cimeira os países do euro serão pressionados a aceitarem o acordo, de que a Alemanha não abdica para ceder a assistência temporária do Banco Central Europeu aos países em maiores dificuldades no mercado de dívida. Os restantes países do grupo dos 27 têm até sexta-feira para decidir se querem fazer parte do grupo com um Pacto de Estabilidade e Crescimento reforçado. “Veremos se será com 17 ou com 27”, afirmou ontem Nicolas Sarkozy, ao lado de Angela Merkel, na conferência de imprensa conjunta em Paris. “Mas vamos em frente a todo o vapor para reestabelecer a confiança no euro e na zona euro”, acrescentou.

Por outras palavras, membros como o Reino Unido e a Polónia podem bloquear as mudanças no universo a 27 – fora do euro –, mas os estados da zona euro não têm margem para fazê-lo, o que colocará problemas aos governos da Irlanda e da Holanda, que poderão ser forçados pela pressão política interna a realizar um referendo (de resultado incerto). Os países fora do euro que aceitarem o acordo são livres de o fazer. Ir “em frente a todo o vapor” significa alterar parte da arquitectura actual da zona euro, transferindo mais soberania para a Comissão Europeia e reforçando o carácter austeritário do antigo Pacto de Estabilidade e Crescimento. O acordo implica ampliar o poder de vigilância orçamental (retirando margem aos estados na política orçamental), instaurar um esquema de pesadas sanções automáticas para quem falhar os objectivos e pagar integralmente a dívida pública da região, sem partilha de riscos com os credores privados. Os líderes das duas maiores economias europeias assumiram que na actual situação de emergência para o euro a aliança franco-alemã tem “importância estratégica”. França acabou por ceder na questão da vigilância orçamental e das sanções automáticas (embora tenha conseguido que o Tribunal Europeu de Justiça não ganhe poderes para rejeitar orçamentos nacionais). Os franceses cederam, também, na questão da emissão conjunta de dívida, as chamadas eurobonds – França e Alemanha não darão qualquer sinal nesse sentido na próxima sexta-feira.

A posição alemã cedeu na questão da obrigatoriedade da imposição de perdas aos credores privados nos casos de futuros resgates financeiros a países do euro. Esta partilha de risco era visto como um dos factores que alimentou o receio e a desconfiança dos mercados. “A Grécia é e será a excepção”, afirmou Merkel. “A mensagem para os investidores em todo o mundo é de que na Europa nós pagamos as nossas dívidas”, juntou Sarkozy. As notícias da existência de um acordo e a aprovação no domingo de um pacote de austeridade em Itália (e de outro ontem na Irlanda) geraram ontem uma reacção positiva no mercado de dívida, com os juros de Itália a dez anos a caírem abaixo de 6%. A reacção positiva esmoreceu no final do dia, quando a S&P colocou a Alemanha, a França, a Holanda, a Áustria, a Finlândia e o Luxemburgo (os seis países do euro com nota máxima AAA) em vigilância negativa, citando como justificação o agravamento da crise na zona euro e a falta de previsibilidade e de progressos na sua resolução. Um corte dificultaria o financiamento de futuros pacotes de resgate europeus – afectando os juros suportados, por exemplo, por Portugal no empréstimo da troika.

TAXAS MODERADORAS DA SAÚDE VÃO AUMENTAR EM 2012 PARA MAIS DO DOBRO

nada como anunciar mais austeridade agora também na Saúde, em plena crise e austeridade

A partir de Janeiro de 2012, as consultas nos centros de saúde passam de 2,25 euros para 5 euros euros, enquanto nas urgências hospitalares a taxa moderadora passa de 9,60 euros para 20 euros, disse Paulo Macedo no programa da RTP, Prós e Contras. Segundo o ministro, "as taxas moderadoras vão depender do facto de ser uma urgência ou de ser uma consulta de cuidados primários". "Estamos a falar de uma consulta poder passar para 5 euros e de uma urgência polivalente passar para 20 euros. Os valores ainda não foram publicados vão ter de ser objecto de uma portaria", indicou. Com esta medida, o Governo prevê arrecadar uma receita de cerca de cem milhões de euros. No final do mês passado, o secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde tinha dito no parlamento que menos portugueses vão pagar taxas moderadoras, devendo ficar de fora desta obrigação um milhão de portugueses.

IRÃO ABATE AVIÃO-ESPIÃO DA CIA JUNTO A INSTALAÇÕES NUCLEARES

os Estados Unidos estão a envolver a UE numa perigosa guerra nuclear com o Irão  

Forças iranianas abateram um avião não tripulado ("drone") dos EUA no seu espaço aéreo, segundo fontes militares citadas por vários "media" do Irão. A cadeia de televisão Al Alam diz que o aparelho norte-americano era um "drone" RQ-170 e que foi abatido "no Leste do Irão", ou seja, próximo da fronteira com o Paquistão e o Afeganistão. A agência noticiosa Fars, considerada próxima da Guarda Revolucionária do Irão, também avança a informação de que o aparelho dos EUA foi abatido e que está agora na posse de tropas iranianas. Os Estados Unidos recorrem frequentemente a aviões não tripulados para atacar insurgentes no Iraque e no Afeganistão.

CASTELO BRANCO VENDEU ANEL DE 35.000 EUROS PARA PAGAR ORGIA EM HOTEL DE LUXO

desmentidos em público tentam apagar o ego "dark" escondido de Castelo Branco  

José Castelo Branco vendeu um anel de 35 mil euros após encontro em quarto de hotel. De acordo com o "Correio da Manhã", um anel da colecção de Betty Grafstein serviu para pagamento de uma sessão de sexo em grupo em que José Castelo Branco esteve envolvido com o empresário João Ferreira e a mulher. O encontro, ainda de acordo com o mesmo jornal, terá acontecido num luxuoso hotel de Lisboa.

GOVERNO QUER FAZER APROVAR LEI QUE LIMITE GRAVEMENTE O DIREITO À MANIFESTAÇÃO EM PÚBLICO


foi com medidas como esta que Hitler limitou a 100% a liberdade de expressão na Alemanha  

Parecer da Comissão Nacional de Protecção Dados considera inconstitucional a nova lei proposta pelo Governo de Passos Coelho e afirma que Ministério da Administração Interna quer deliberadamente limitar o direito à manifestação. Esta lei pode ser o princípio do fim da liberdade do direito à manifestação conquistado no 25 de Abril. Por isso mesmo, é da maior importância que seja debatida publicamente esta grave proposta, pois o que o Governo PSD pode estar a querer é montar um sistema político blindado ao povo, ou seja um novo regime totalitário, em que a Federação Europeia é que dita as regras, sem oposição interna, o mesmo que Hitler pretendia fazer nos anos 30, a todos os países da Europa e do Mundo.

ESTADO PAGOU MAIS DE 5 MILHÕES A ADVOGADOS POR AJUSTE DIRECTO

advogados, um dos lobbies que mais serve a corrupção política

O Estado gastou mais de cinco milhões de euros, sem concurso público, com serviços contratados a escritórios de advogados. Empresas, Governo e outros organismos públicos contratam as maiores sociedades de advogados para pareceres e outros serviços jurídicos. Metade dos cinco milhões de euros gastos em ajustes directos em 2011 foram entregues a quatro escritórios. A Sérvulo Correia, que lidera a lista dos ajustes directos, recebeu no ano passado quase 800 mil euros. O bastonário da Ordem dos Advogado, Marinho e Pinto, defende que a norma seja o concurso público "com regras e cadernos de encargos transparentes" e estranha que o Estado nunca reclame dos honorários pagos às sociedades de advogados. A actual lei estabelece limites: o primeiro-ministro pode utilizar 7,5 milhões de euros num ajuste directo, um ministro pode gastar até 3,7 milhões, enquanto um director-geral pode ir até aos 750 mil euros.

AGENTES DE EXECUÇÃO E PENHORAS BURLAM ESTADO E DEVEDORES EM MILHÕES DE EUROS

aproveitando-se da confusão da crise, estes agentes ficam com parte dos bens recebidos ou apreendidos "legalmente" 

Em apenas um ano, as queixas apresentadas contra os agentes de execução quase quadruplicaram. Há dezenas de agentes de execuções suspeitos da prática de crimes. Os casos mais frequentes são de peculato e branqueamento de capitais: apropriam-se de dinheiro que recebem de devedores e, em vez de o entregarem aos credores, "lavam" as verbas obtidas e apagam os vestígios da burla. Vinte desses encontram-se suspensos e dois foram afastados daquela actividade. Ao Diário de Notícias, a presidente da Comissão para a Eficácia das Execuções, Paula Meira Lourenço, pede que lhe seja confiada uma equipa de investigação criminal para este casos. Este ano já houve mais de 1500 queixas contra agentes - no ano passado ficaram-se pelas 409, e em 2009 não foram além de 71. Em Portugal existem cerca de 900 agentes de execuções. Neste momento encontram-se pendentes 1,2 milhões de acções executivas.

JARDIM PREPARA "GUERRA CIVIL" CONTRA GOVERNO SE ACABAR A ZONA FRANCA DA MADEIRA

se Alberto João contar tudo o que sabe sobre certos políticos, a República fecha para obras...

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse na noite de domingo que se a palavra do primeiro-ministro "não for honrada" relativamente à Zona Franca "será outra a atitude" da região. "A razão por que os deputados da Madeira votaram a favor do Orçamento [do Estado para 2012], embora com a declaração de voto que os senhores conhecem, é que antes da votação o primeiro-ministro lhes disse - aos deputados do PSD e ao deputado do CDS - que a Zona Franca ia para a frente", afirmou Alberto João Jardim. O chefe do Executivo regional, que falava aos jornalistas ao chegar ao aeroporto da Madeira, sublinhou que foi "perante este compromisso" que os deputados "tiveram aquele voto". "Têm a palavra do primeiro-ministro, agora compete ao primeiro-ministro cumprir a sua palavra. Da nossa parte, que estamos a negociar com a República, tivemos mais um gesto de boa vontade, acreditamos na palavra que nos deram", declarou o líder do Governo madeirense, advertindo: "A História não parou com este Orçamento do Estado. Se a palavra do primeiro-ministro não for honrada, obviamente que outra será a atitude da Madeira".

A semana passada, todos os partidos com assento parlamentar chumbaram a proposta dos deputados da maioria eleitos pelo círculo da Madeira para prolongar os benefícios fiscais da Zona Franca da região para além do corrente ano, situação que levou os parlamentares do PSD do arquipélago a admitirem não votar favoravelmente o Orçamento do Estado. Para o líder do Governo Regional, esta situação significa que "o regime está velho, está esclerosado e é curioso ver que tendo havido uma mudança geracional em quase todos os partidos portugueses, essa mudança geracional tenha servido para um conservadorismo de regime". À pergunta se está decepcionado com o actual Governo, de coligação PSD/CDS-PP, Alberto João Jardim disse: "Não, eu estou decepcionado é com a política portuguesa no seu global, vocês conhecem as minhas concessões sobre o país e não é isto que eu acredito para o país, conhecem as minhas concessões sobre a Europa, não é isto que eu acredito para a Europa". Segundo o presidente do Governo Regional, "se não houver profundas mudanças, [o país] não desaparece, porque os países não desaparecem, embora na História haja isso, mas vai para o fundo e muito para o fundo".

EUROPA SEM RUMO DÁ CARTA BRANCA A MERKEL E SARKOZY PARA DECIDIREM O QUE QUISEREM


já não existe paciência para tanta incompetência junta...

A chanceler (ou nova Führer...?) alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy encontram-se hoje em Paris, numa tentativa para afinarem posições, arrancando uma série de encontros que decorrem ao longo da semana, numa nova tentativa para estancar a crise da dívida na Europa. Depois de na semana passada, ambos os responsáveis terem acordado na necessidade de existir uma maior integração orçamental entre os países do euro, Angela Merkel e Nicolas Sarkozy procuram hoje afinar as suas posições, para apresentarem uma proposta comum na reunião de líderes da União Europeia da próxima quinta-feira. Merkel e Sarkosy pretendem implementar medidas de disciplina orçamental mais coercivas, o que envolverá alterações aos tratados, porém os dois líderes mantêm algumas divergências, que vão procurar solucionar no encontro de hoje. Questões como o papel do Banco Central Europeu (BCE) na resolução da crise e os mecanismos de sanção para os países que não cumprirem as metas do défice são alguns dos pontos de desacordo, segundo avançou o “Le Jounal du Dimanche”, citado pela Bloomberg. A reunião de hoje em Paris, no formato de um jantar de trabalho, constituirá a oportunidade de Sarkozy e Merkel "afinarem" então as propostas, com vista a apresentá-las aos restantes 25 chefes de Estado ou de Governo da União Europeia, que se reunirão entre quinta e sexta-feira em Bruxelas, em mais uma cimeira considerada decisiva para a zona euro, sob forte pressão dos mercados. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, tem mostrado abertura a uma eventual alteração aos tratados, tendo defendido na semana passada a ideia de que tal "pode ser uma contribuição que demonstre que o euro é irreversível, que todos os Estados-membros estão unidos no apoio à moeda única", mas tem defendido que tal não pode ser "desculpa para atrasar reformas" e decisões que "têm de ser tomadas agora" para estancar a crise económica e financeira.

IRLANDA ANUNCIA MAIS AUSTERIDADE PARA ACALMAR A CHANCELER MERKEL

ao ministro Brendan Howlin cabe anunciar hoje as medidas austeras de Merkel para a Irlanda 

Parte do novo plano de austeridade da Irlanda, avaliado em 3,8 mil milhões de euros, vai ser detalhado hoje e amanhã pelo Executivo do país, numa altura em que a Irlanda parte para o quarto ano de austeridade. O ministro Brendan Howlin revela hoje como o país vai cortar 2,2 mil milhões de euros em despesas no próximo ano. Amanhã será a vez de o ministro das Finanças, Michael Noonan, divulgar quais as medidas a tomar para arrecadar mais 1,6 mil milhões de euros em impostos. O Governo da Irlanda, o segundo país do euro a solicitar um programa de assistência financeira, está a implementar mais cortes orçamentais com o objectivo de convencer os investidores de que será capaz de regressar aos mercados em 2013. O país caminha para o quarto ano de medidas de austeridade, que equivalem já a 20% do PIB. Contudo, os irlandeses colocam agora em causa este esforço, já que as dúvidas sobre a sobrevivência do euro estão a aumentar. “Há um medo genuíno sobre o colapso do euro e o que pode acontecer” em resultado deste cenário, afirmou um gestor de activos à Bloomberg. O anterior Governo irlandês começou a implementar medidas de austeridade em 2008. Desde então, o rendimento médio de uma família irlandesa baixou 423 euros por mês. A economia encolheu 15% e a taxa de desemprego disparou para 14,5%, contra os 4,8% verificados em 2007. Apesar das medidas de austeridade na Irlanda terem sido implementadas com sucesso e o país estar a ser elogiado pelas entidades que o estão a financiar, os juros da dívida pública irlandesa têm subido nas últimas semanas, voltando a aproximar-se dos 10% na maturidade a 10 anos. A propósito da cimeira europeia desta semana, o primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny (na foto), afirmou que os lideres europeus têm que implementar “decisões claras”. Caso contrário, “a confiança internacional e o investimento na Europa vai continuar a cair”. Partilhar

MINISTRA DO TRABALHO ITALIANA CHOROU AO FALAR EM "SACRIFÍCIO" QUANDO APRESENTRAVA MEDIDAS DE AUSTERIDADE

chorou porque talvez saiba que, por mais medidas de austeridade que se tomem, a Europa já não tem solução

Cabia-lhe apresentar parte das medidas do novo pacote de austeridade aprovado pelo Governo italiano. Sob a pressão das câmaras, Elsa Fornero não conseguiu pronunciar a palavra "sacrifício" – a voz e as lágrimas atraiçoaram-na, quando falava, em directo, para milhões. Veja aqui o vídeo. As imagens correram mundo. A voz embargada e as lágrimas da ministra do Trabalho marcaram ontem o anúncio do novo pacote de austeridade em Itália. Elsa Fornero estava a anunciar o aumento do número de anos mínimos de descontos para um italiano se poder reformar sem sofrer cortes – 42 para os homens e 41 para as mulheres. Quis pronunciar a palavra “sacrifício” mas não foi capaz. Coube ao primeiro-ministro, Mario Monti, elencar todos os sacrifícios que serão pedidos aos italianos para que o país possa eliminar o défice orçamental em 2013, permitindo à sua gigantesca dívida (quase 120% do PIB) entrar numa rota descendente mais sustentável.

RELATÓRIO OCDE: PORTUGAL O 6.º PAÍS DO MUNDO COM MAIS DESIGUALDADES SOCIAIS

 estamos alegremente a caminhar para um 2.º ou até 1.º lugar se conseguirmos ganhar ao México

Portugal continua a ser, de acordo com vários indicadores, um dos países mais desiguais do mundo desenvolvido. Os 20% mais ricos têm rendimentos seis vezes (6,1) superiores aos dos 20% mais pobres. Em média, na OCDE, o fosso entre ricos e pobres é menos cavado (5,5 vezes). A tabela das desigualdades é liderada pelo México (onde os 20% mais ricos têm 13 vezes mais do que os 20% mais pobres), seguido de perto do Chile (12,8), Turquia (8,1), Estados Unidos e Israel, ambos com um rácio de 7,7. Mas ao longo das últimas duas décadas, o rendimento dos que menos ganham subiu em Portugal, em média, 3,6% ao ano, bem acima da subida de 1,1% registada nos rendimentos dos que mais têm. Estes valores contrastam com a dinâmica, contrária, na OCDE, onde os rendimentos dos que mais têm cresceram acima (1,9%) dos que menos têm (1,3%). Estes são dados constam do relatório hoje divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) , que constata a persistência e mesmo o agravamento das desigualdades na grande maioria dos países da organização. O relatório destaca, em particular, o facto de países com fortes desigualdades, como os EUA e Israel, terem acentuado o fosso entre pobres e ricos, e de o mesmo fenómeno ter atingido países tradicionalmente mais igualitários, como a Alemanha, a Dinamarca e a Suécia. No caso português, o relatório apresenta várias lacunas relativamente a dados mais recentes, mas é possível constatar a evolução positiva do rendimento real desde meados dos anos 80 até meados da década de 2000, com o crescimento dos rendimentos dos que menos têm a quase quadruplicar o dos mais ricos.

MAÇON-MINISTRO MIGUEL RELVAS ENTRA E SAI DO CONGRESSO DAS FREGUESIAS VAIADO FORTEMENTE

porque será que da Maçonaria só saem "iluminados" com instintos anti-povo e neo-nazis?

O ministro Miguel Relvas (maçon da Loja Universalis do GOL) foi fortemente contestado neste sábado, quando foi encerrar o congresso da Associação Nacional de Freguesias. Metade dos 1.600 congressistas abandonaram a sala onde decorreram os trabalhos, em Portimão. Uma forma de virar as costas à proposta de extinção de freguesias defendida pelo Governo. Interrompido diversas vezes por vaias e palavras de contestação, o ministro garantiu que a reforma administrativa do país irá para a frente. “Vamos ser claros. Esta reforma da Administração Local é uma exigência geracional e o Governo está determinado na sua concretização”.Este governo acobardou-se quando soube que teria de mexer nas autarquias, onde é o partido com mais Municípios e Freguesias e onde mantêm muita da sua força e satisfaz muita da sua clientela, interna e externa. O cartão do partido é garantia de empregos e "arranjinhos" e negócios para muitos empresários, empreiteiros e comerciantes. Resolveu por isso poupar os municípios, de onde sabiam vir muito maior contestação, e atacou os mais fracos - as freguesias. 

Mas, as freguesias, até mais que as Câmaras Municipais, são a ligação mais próxima das populações ao Estado para a resolução dos problemas locais e, se nas grandes cidades isso não se faz sentir muito, nas pequenas aldeias isoladas do interior é uma necessidade. São também, para todos aqueles que desejam e exigem uma nova forma de democracia, mais participativa e que respeite a opinião dos cidadãos, o local indicado para conseguirem iniciarem a mudança. Movimentos de cidadãos podem concorrer às eleições para criarem uma relação muito mais próxima e directa com os fregueses, levando para as Assembleias de Freguesia as propostas decididas por Assembleias Populares convocadas para discutir os problemas e encontrar as melhores soluções. Fizeram por isso muito bem todos aqueles que o vaiaram e lhe viraram as costas. Agora é iniciar a luta para tentar travar mais este ataque do poder à qualidade de vida de todos nós. Apesar da contestação da maioria dos que ficaram na sala, o ministro revelou que o Governo está inflexível no compromisso de reduzir as 4.259 freguesias actuais, “para dar escala e valor adicional às novas entidades que resultarão do processo de aglomeração”, sustentando que elas terão reforçadas a sua actuação e competência. Reforçou a medida com o argumento: "há quase 1.600 juntas que recebem transferências do Estado inferiores a 25.000 euros" e, no entanto, só em senhas de presença do executivo "gastam 10.000" .

VIOLÊNCIA POLICIAL NO DIA DA GREVE GERAL FOI ACÇÃO PREPARADA PELAS POLÍCIAS

tal como na Cimeira do G20 no Canadá, a polícia utilizou métodos de infiltração e provocação

A actuação da polícia, com agentes infiltrados na manifestação da greve geral de 24 de Novembro, que se mostrou serem os responsáveis da violência que aconteceu, tanto provocando eles próprios os confrontos, agredindo civis ilegalmente e acabando mesmo por entram em confronto com a própria policia que fazia o acompanhamento do protesto. As declarações iniciais do Ministro e das forças policiais foram deploráveis, o comentários da Direcção Nacional da PSP ainda piores e há um coro de protestos de exigindo o apuramento de responsabilidades pelas ilegalidades cometidas e pela forma como pretenderam "contaminar com violência" um protesto pacifico e legal. Por exemplo o bastonário dos advogados Marinho e Pinto diz que actuação da PSP “vergonhosa e indigna” merece inquérito parlamentar. “Devem ser exemplarmente punidos os comandantes policiais ou membros do Governo que permitiram essas práticas.” “O objectivo dos agentes provocadores é desacreditar a contestação social à política do Governo”.“Pelo que me apercebi, tiveram atitudes mais radicais, para levar as pessoas a segui-los”. “Ficámos com dúvidas sobre se não foram outros agentes da PSP que lançaram cocktails molotov para as repartições de finanças.” Toda a informação, fotografias e videos no blog 5 Dias. Esta gente há muito que renegou a constituição e a lei e age como se de uma ditadura se tratasse. O pior é que não se pode ser uma ditadura enquanto houver cidadãos que não se calam e que teimam em denunciar e combater a prepotência e o ataque ás liberdades. Mas ainda pior para eles é que cada vez há mais gente a indignar-se, a ganhar consciência que uma mudança, não de governo, mas de sistema é urgente, a querer ter voz activa nas decisões. (in, We Have Kaos in the Garden).

CAVACO RECUSA ACEITAR A EVIDÊNCIA DO FIM DO EURO

apesar de no Parlamento Europeu ser já uma realidade admitida, Cavaco não se conforma com a desagregação

Em entrevista à revista norte-americana Time, Cavaco Silva diz-se convicto de que dentro de um ano ou de 20 anos "o euro estará aqui". Questionado sobre se o euro será viável, Aníbal Cavaco Silva respondeu: "Será uma moeda credível a nível mundial. Dentro de um ano, dentro de 20 anos, o euro estará aqui". Contudo, acrescenta Cavaco Silva, demorou demasiado tempo para que os líderes europeus e mundiais reconhecessem que "nenhum país, nenhuma região" está a salvo do risco de contágio. Sobre a possibilidade da China participar num resgate da Zona Euro, o Presidente da República recorda que o PIB 'per capita' chinês é menos de metade do grego e que os próprios chineses questionam porque razão devem colocar dinheiro no Fundo Europeu de Estabilização Financeira, quando os próprios europeus não o fazem. "O que eles disseram foi que estão preparados para, talvez, colocarem recursos extra no Fundo Monetário Internacional", lembra Cavaco Silva. Nas 10 perguntas colocadas ao chefe de Estado português é ainda destacada a situação portuguesa, com Cavaco Silva a apontar algumas das coisas que correram mal, como o aumento da dívida externa ou a subida do défice. "Agora estamos a corrigir esses erros", refere, reiterando a promessa de que Portugal irá cumprir o acordo de ajuda financeira negociado com a 'troika' e que estão já a ser realizadas reformas estruturais para aumentar a produtividade.

SEMANA EUROPEIA TEVE PROTESTOS EM VÁRIOS PAÍSES

a sociedade europeia oprimida pela incompetência da UE está prestes a rebentar

A semana foi marcada por greves e manifestações em Portugal, Grécia, Bélgica e Reino Unido. As medidas de austeridade impostas pelos governos têm sido a causa de greves e protestos em alguns países da Europa. No Reino Unido, por exemplo, registou-se esta semana a maior greve geral de sempre no país. As imagens disponíveis em: http://economico.sapo.pt/noticias/europa-em-protesto_132846.html.

"A BANCA INTERNACIONAL TEM DE DESAPARECER E OS GOVERNOS TÊM DE SER EXTINTOS" PARA AS PESSOAS SOBREVIVEREM A ESTA CRISE

lutar agora pelos nossos direitos enquanto cidadãos livres, ou sucumbir à nova escravatura económica

Num misterioso vídeo colocado na internet, o personagem do filme "V de Vendetta" renascido fala-nos do que devemos fazer para sobrevivermos ao mundo que está a ser montado por banqueiros, políticos e elites ligadas à NWO e aos Bilderberg: http://www.youtube.com/watch?v=mWPwcgW9hV4&feature=share .

FILME "IN TIME" COM JUSTIN TIMBERLAKE REVELA FUTURO BIG BROTHER ATERRADOR

trabalhar ao segundo, entre a vida e a morte, num futuro onde tempo é o dinheiro...

Num futuro próximo onde as pessoas deixam de envelhecer aos 25 anos, geneticamente modificadas para terem apenas mais um ano de vida o que as obriga a "comprarem" tempo para poderem continuar a viver a cada dia, a cada segundo. Trabalhar e roubar para continuar a viver, num quotidiano em que o tempo é dinheiro literalmente. Nuima clara comparação de tempo ao dinheiro, este filme é uma mordaz crítica aos ávaros banqueiros mundiais que estão, sob falsos pretextos de crise, a escravizar a população mundial através dfas dívidas. O trailer em: http://www.youtube.com/watch?v=fdadZ_KrZVw. Justin Timberlake e Amanda Seyfried intrepretam este Big Brother do futuro, uma futuro bem verosímil, a manter-se o caminho que a sociedade europeia está a manter, dominado pelas vontades exclusivas da NWO, um futuro onde os pobres morrem cedo. 

GARE DO ORIENTE COM 87 MILHÕES EM PREJUÍZOS EM APENAS 15 ANOS

gestores que não gerem deviam ser criminalizados e responsabilizados pelos milhões esbanjados

Tribunal de Contas alertou para a urgência de sanear a empresa ainda controlada por Parque Expo, Refer e Metro. A Gare Intermodal de Lisboa (GIL), responsável pela gestão da Gare do Oriente, acumula prejuízos de cerca de 87 milhões de euros desde a sua criação, em 21 de Setembro de 1994. Esta é uma das principais conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TC) a 14 empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), divulgada esta semana. Só no período a que se reporta a auditoria da instituição presidida por Guilherme d'Oliveira Martins (entre 2006 e 2009), a GIL absorveu mais de 38 milhões de euros de esforço financeiro do Estado: 32 milhões de comparticipações financeiras; dois milhões de euros de dotações de capital e 4,5 milhões de euros de suprimentos dos accionistas. Face a esta situação deficitária, o TC sublinha que, no final do período de análise (2009), "no caso da GIL, o capital social estava integralmente consumido por força dos resultados (negativos) transitados e acumulados, por montantes que em muito já ultrapassavam o capital social". Daí que a instituição liderada por Guilherme d'Oliveira Martins recomende, em relação à GIL - como, aliás, em relação a outras empresas do SEE -, que se deva "acautelar o adequado saneamento financeiro das suas empresas, tendo em vista o cumprimento da exigência do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais, em especial naquelas em que os capitais próprios se devam manter nos níveis exigidos". Esse artigo em particular define que o capital próprio de uma empresa não pode ser igual ou inferior a metade do seu capital social.

SARKOZY E MERKEL ENCONTRAM-SE NA 2.ª FEIRA PARA DEFINIREM NOVO TRATADO DE CARIZ NEO-NAZI EUROPEU

Alemanha e França unidas numa aliança neo-nazi exigem novo tratado europeu e soberania da UE nas suas mãos

Sarkozy revelou hoje que vai encontrar-se com a chanceler alemã na próxima segunda-feira, em Paris, para "salvar o futuro da Europa". O presidente francês, Nicolas Sarkozy, revelou hoje que irá encontrar-se com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Paris, na próxima segunda-feira, para juntos discutir propostas reformistas que irão "salvar o futuro da Europa". "Iremos elaborar propostas franco-alemãs de forma a garantir o futuro da Europa", disse hoje Sarkozy. Num discurso em Toulouse, França, o líder francês reconheceu ainda que o combate à crise de dívida que tem atingido a zona euro tem sido "decepcionante". "A Europa tem decepcionado desde o início da crise da dívida. O Tratado de Maastricht provou ser imperfeita. São previstas sanções, mas não se aplicam e não dispõem de instrumentos de urgência. Temos que reinventar tudo, para reconstruir tudo", referiu Sarkozy, citado pelo espanhol El País. Segundo o presidente francês, o futuro da nova Europa terá de passar necessariamente por um governo económico e por maior disciplina fiscal e orçamental e por maior solidariedade. Caso contrário, sublinhou, a "União Europeia pode ser varrida pela crise se não conseguir reagir". Sarkozy frisou, de resto, que a União Europeia não significa "perder soberania". "A União Europeia significa mais soberania porque representa maior capacidade de actuação. Ganhamos soberania com os nossos aliados", disse.

NO DIA EM QUE É QUASE UNÂNIME O FIM DO EURO, PASSOS COELHO ANUNCIA MAIS DURA AUSTERIDADE PARA 2012

o actual Primeiro-ministro é completamente insensível à situação já sufocante das famílias  

Pedro Passos Coelho, revelou que novas medidas de austeridade serão aplicadas, em 2012. Com o sector público no limite, resta à maioria governativa cortar no privado, sendo que os subsídios de férias dos trabalhadores poderão funcionar como salva-vidas de Portugal, para um eventual incumprimento de défice. Passos Coelho, concedeu uma entrevista à SIC, no dia em que foi aprovado o Orçamento de Estado para 2012 (OE2012), considerado pelo próprio Governo como o mais austero da história da Democracia portuguesa. Mas o ano que vem poderá reforçar esta realidade: perante um quadro de incumprimento de défice, que o executivo admite, o Orçamento mais austero poderá estender-se ao sector privado. Confrontado com a possibilidade falharem as previsões do Governo e o executivo ser obrigado a aplicar mais medidas que afectem os rendimentos dos trabalhadores, Passos Coelho não hesita: Obviamente, poderemos ter de adoptar novas medidas e recorreremos a todos os dispositivos”. Nesta entrevista à SIC, o chefe de Governo reagiu às críticas internas, com destaque para as palavras recentes de Manuela Ferreira Leite, que acusou o executivo de aplicar medidas recessivas e inadequadas para a situação do país. “Não vivo com fantasmas, mas não tenho receio dos fantasmas internos”, afirmou. Também Pacheco Pereira foi, num debate da SIC, crítico ao Primeiro-ministro comparando-o a um "gestor de uma empresa em falência".

REVELAÇÃO DE SEGREDO NA "CASA DOS SEGREDOS" LEVA PJ A DESCOBRIR O ESTRIPADOR PORTUGUÊS

os segredos mais secretos revelam por vezes verdades surpreendentes

Concurso da TVI foi ponto de partida para deter suspeito de mortes de três prostitutas de Lisboa em 1992 e 1993. Crimes prescreveram, mas está preso por matar mulher em Aveiro, há 11 anos. "Conheço o 'estripador de Lisboa' e ele é da minha família". Este "segredo", apresentado como trunfo por um candidato à "Casa dos segredos", da TVI, pôs fim a quase 20 anos de mistério sobre mortes bárbaras de prostitutas. O suspeito foi denunciado pelo próprio filho. Não poderia ter sido mais fortuita, após anos de investigações infrutíferas, a forma como a Polícia Judiciária (PJ) chegou ao alegado responsável pelos assassinatos de três prostitutas em Lisboa e uma em Esgueira (Aveiro). José Guedes, de 46 anos, suspeito de ser o “estripador de Lisboa” foi detido pela Judiciária. Ao semanário “Sol, confessou a autoria do homicídio de três mulheres na década de 90, crimes que já prescreveram. A ser julgado será pela morte de uma prostituta em 2000.

BANCO CENTRAL EUROPEU ACEITA AJUDAR O EURO A TROCO DE AUSTERIDADE EXTREMA E PERDA DE SOBERANIA DOS DEVEDORES


não contentes com a destruição social já causada, os banqueiros querem mais sangue...

O novo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, deu ontem um sinal de que o banco poderá dar uma resposta mais assertiva à crise do euro se os países fizerem um "pacto orçamental" com regras ainda mais exigentes para o défice e a dívida. As declarações de Draghi no Parlamento Europeu surgem numa altura em que ministros das Finanças da zona euro e economistas são quase unânimes ao afirmar que só o BCE tem poder de fogo para travar no curto prazo a crise que ameaça a moeda única. A Alemanha está a forçar uma revisão agressiva dos tratados, para incluir regras mais duras e sobretudo um nível de vigilância orçamental (e de poder sancionatório) muito apertado. O ministro da economia germânico, Phillipp Roesler, apontou ontem que os países têm de estar preparados para perderem soberania orçamental. Roesler, que faz parte de um dos partidos mais conservadores (o FDP) da coligação liderada por Angela Merkel, propõe um limite de 2% para o défice orçamental (abaixo dos 3% do Pacto de Estabilidade) e sanções automáticas para os incumpridores que podem incluir congelamento dos fundos estruturais e perda dos direitos de voto em decisões europeias.

Berlim quer ainda que a Comissão Europeia tenha direito de veto sobre os orçamentos dos estados-membros antes de serem votados no parlamento. Sobre o papel do BCE, o ministro alemão – que cola a sua opinião à de Angela Merkel – considera que a instituição "vai tomar as decisões que encara como acertadas". Fonte comunitária explica ao i que a institucionalização desta disciplina orçamental é um passo decisivo para a Alemanha poder aceitar medidas de urgência credíveis, como o envolvimento dos recursos financeiros do BCE (a máquina de fazer dinheiro) no combate à crise. A "ordem sequencial" de que Draghi fala é esta: primeiro acertam-se as regras, depois virão as ajudas. O maior envolvimento do BCE – pedido abertamente esta semana por vários ministros das Finanças do euro na reunião do Eurogrupo – parece estar a caminho de acontecer. A oito dias da cimeira europeia de líderes – apontada pela própria Comissão Europeia como sendo decisiva para a sobrevivência da moeda única – a gravidade da crise está a empurrar a Alemanha, a França e o BCE para o caminho de uma maior integração orçamental, feito sob pressão e enorme falta de tempo. Itália e Espanha aguentarão pouco tempo os juros que o mercado de dívida soberana fixa actualmente (baixaram ontem assim que foram divulgadas as afirmações de Mario Draghi), o contágio alastra a outros países e há o risco cada vez maior de uma corrida aos bancos e de paralisação dos canais normais de financiamento no sistema bancário.