"agentes provocadores" infiltrados da PSP vão ser alvo de queixa-crime
Há duas semanas que os incidentes frente à Assembleia da República, a 24 de Novembro, fazem correr tinta em redes e blogues de movimentos sociais, quer pela carga policial de que os manifestantes foram alvo, quer pela alegada presença de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) infiltrados na manifestação que teriam, segundo testemunhos, provocado alegadamente os incidentes.
Anteontem, depois de declarações públicas contraditórias pelo ministro da Administração Interna, o advogado Garcia Pereira enviou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja aberto um processo-crime à actuação da polícia no dia da greve geral. A assessoria da PGR confirmou ontem ao i que “foram recebidos a participação e os documentos enviados pelo sr. dr. Garcia Pereira” e que “o procurador-geral da República vai analisar a questão” – sem avançar prazos para uma resposta.
Apesar de as alegações já estarem a ser alvo de uma investigação interna pela PSP – ao contrário de acusações semelhantes feitas no rescaldo da manifestação de 15 de Outubro –, até agora a denúncia não gerou desmentidos claros, nem pela Direcção Nacional da PSP nem pelo Ministério da Administração Interna.
Toda a notícia do i em: http://www.ionline.pt/portugal/24-novembro-infiltrados-poem-psp-mai-maus-lencois.