o actual Primeiro-ministro é completamente insensível à situação já sufocante das famílias
Pedro Passos Coelho, revelou que novas medidas de austeridade serão aplicadas, em 2012. Com o sector público no limite, resta à maioria governativa cortar no privado, sendo que os subsídios de férias dos trabalhadores poderão funcionar como salva-vidas de Portugal, para um eventual incumprimento de défice. Passos Coelho, concedeu uma entrevista à SIC, no dia em que foi aprovado o Orçamento de Estado para 2012 (OE2012), considerado pelo próprio Governo como o mais austero da história da Democracia portuguesa. Mas o ano que vem poderá reforçar esta realidade: perante um quadro de incumprimento de défice, que o executivo admite, o Orçamento mais austero poderá estender-se ao sector privado.
Confrontado com a possibilidade falharem as previsões do Governo e o executivo ser obrigado a aplicar mais medidas que afectem os rendimentos dos trabalhadores, Passos Coelho não hesita: Obviamente, poderemos ter de adoptar novas medidas e recorreremos a todos os dispositivos”.
Nesta entrevista à SIC, o chefe de Governo reagiu às críticas internas, com destaque para as palavras recentes de Manuela Ferreira Leite, que acusou o executivo de aplicar medidas recessivas e inadequadas para a situação do país. “Não vivo com fantasmas, mas não tenho receio dos fantasmas internos”, afirmou.
Também Pacheco Pereira foi, num debate da SIC, crítico ao Primeiro-ministro comparando-o a um "gestor de uma empresa em falência".