DOIS SÓCRATES, DOIS CONDENADOS…

dois Sócrates que vão ficar para a história, os dois condenados pelo tema "homosexualidade"

Sócrates, o filósofo da Antiguidade foi condenado por utilizar o seu poder enquanto filósofo para perverter tantos jovens quanto podia, alguns deles menores. Terá nascido, aí, oficialmente o julgamento em tribunal deste tipo de crime, chamado hoje de “pedofilia”, por derivação da raiz grega original, e que significa “amigo das crianças ou jovens”… Sócrates foi então condenado a beber cicuta, um veneno utilizado para condenar à morte, pessoas nobres da sociedade grega. Na sua obra “Apologia de Sócrates”, Platão seu discípulo, escreve poeticamente o discurso de defesa de Sócrates, que termina com a própria conclusão do condenado, de que uma pessoa que nasce “feia” nunca poderá tornar-se num homem bom aos olhos da sociedade, talvez justificando a sua homossexualidade com o facto de não ter sido um jovem belo, como aqueles com quem “filosofava”… Mas este Sócrates era autêntico, não mentia. Assumia de frente as consequências do seu ser e do seu parecer, da sua filosofia, da sua maiêutica, e por consequência, assumiu a morte que lhe destinaram. Este Sócrates gaba-se de não necessitar da mentira para esconder actos que aos olhos de muitos eram considerados prejudiciais à sociedade. Claro que se este caso se tivesse passado em terras lusas 2.400 anos depois, arriscava-se a não ser condenado...

Em Portugal, temos um Sócrates, com nome português – José (Zé, para os amigos chegados) – e que fez uma campanha vocacionada para o cidadão, para os valores, para a justiça social, para o combate à fraude fiscal e ao desemprego, para desenvolver apoios às empresas e aos jovens à procura do primeiro emprego, melhor e mais eficaz saúde, melhor ensino nas escolas, mais tolerância, igualdade de direitos para casamentos de pessoas do mesmo sexo, enfim, um verdadeiro mar de rosas, bem cheirosas, por sinal e que muitos convenceram. No entanto, o charme e a frescura iniciais foram-se desvanecendo, as pétalas caindo, ficando a secura e os espinhos, agora oferecidos ao povo português como, “ainda” uma flor, que Sócrates tenta desesperadamente regar à pressa, mas que já não ficará verde outra vez… No recente congresso do PS, Sócrates tentou cativar novamente as massas, a classe média, já destruída economicamente pelas suas políticas de perseguição fiscal (coimas por tudo e por nada, fiscalidade que sobrecarrega as pequenas e médias empresas) e pela ASAE (que destrói o resto que as Finanças, a PSP ou a GNR não conseguem), os homossexuais que pretendem casar (esquecendo-se que essa lei já esteve no parlamento e foi chumbada precisamente pelos deputados do PS!!!...), os jovens que ainda não imigraram mas que estão a ponto de o fazer, melhorar ainda mais a saúde (o que deve significar encerrar os poucos centros de saúde que ainda mantêm as portas abertas), melhorar a economia (talvez com o anunciar de percentagens distintas das anunciadas pela União Europeia para Portugal) e claro, fazer aplicar as suas justas medidas ambientais (para acabar com os que sobreviveram às Finanças, à ASAE, à PSP e à GNR). Com todas estas regalias sociais, quem é que pode pensar em “não” dar maioria, de preferência absoluta, a este senhor, Primeiro-ministro de Portugal…?