A suinicultura gera em Portugal cerca de 10 toneladas de cadáveres destes animais diariamente, que são enterrados contrariando uma lei publicada em Diário da República em 2002. Segundo a Quercus, o maior risco são as epidemias e doenças que podem vir a ser transmitidas ou a poluição de lençóis freáticos. Os cadáveres deveriam ser incinerados, mas o custo leva as produtoras a procurarem uma maior margem de lucro economizando naquele processo. A Direcção-Geral de Veterinária concluiu que a maioria destes cadáveres são de leitões que morrem por esmagamento, vítimas de morte súbita ou outras doenças. De igual forma, intimou, já neste ano os suinicultores a criarem um sistema de recolha de animais mortos. Só a zona de Leiria, por exemplo, com cerca de 400 explorações suinícolas enterra aproximadamente duas toneladas por dia. Com tanto porco enterrado, começamos a arriscarmo-nos a não ter áreas disponíveis para uma agricultura saudável, no nosso pequeno território nacional!!!... Resta saber se porcos são os suínos ou aqueles que os usam para poluir o ambiente, pois passam esses a ser mais porcos que os porcos que já não podem fugir ao seu nome, por mais limpos que sejam.
Pior estão os indonésios onde mais duas vítimas da gripe das aves (uma menina de 6 anos e uma mulher de 29) vieram aumentar para 115 o número de mortos causados pelo mortal vírus H5N1, o qual não tem ainda cura. Preocupante, esta coisa dos vírus transmitidos por animais, tal como a peste negra foi transmitida na Idade Média a toda a Europa pelos nossos amigos, os ratos!... Esperemos que os suínos mortos não se venham a transmutar em algo de verdadeiramente perigoso para a saúde pública, pois a carne de suíno, no nosso país é a de mais baixo preço, e por isso mesmo, a que serve de alimento a mais famílias portuguesas, sobretudo as de mais baixos rendimentos e as que gradualmente se vêem vítimas da recessão económica global…