DESEMPREGO ACELERA O DESESPERO IBÉRICO

as pilhagens de lojas serão a fase seguinte ao desespero sentido "ainda" apenas por alguns...

Em Espanha, o desemprego atinge elevadas taxas em apenas um mês – Janeiro - com mais de 200.000 mil desempregados (aumento de 6%) registados nos centros de emprego, fazendo aumentar para 3,3 milhões o total de desempregados inscritos, o valor mais elevado dos últimos 12 anos. Portugal continua sem solução para cerca de 25% dos trabalhadores desempregados, em situação precária, sem direito a subsidio de desemprego por se encontrarem inscritos nas finanças como trabalhadores independentes a recibos verdes. Para juntar a este grave problema da segurança social, que obriga aqueles trabalhadores a descontarem mensalmente para um apoio de que não dispõem, junta-se o facto de Portugal praticar já uma economia de subsistência, na qual não têm lugar empregados com mais de 35 anos de idade (cerca de 80% dos empregados de longa duração – 145.000 em Dezembro de 2008), para os quais não existem grandes expectativas de emprego. Muitas famílias, já sem ordenados não sabem como alimentar os seus filhos, pois além de ficarem sem a casa onde vivem, a qual andavam já desesperadamente a tentar pagar, apesar das dívidas, perante um colapso da economia, ver-se-ão sem nada de um dia para o outro. Serão milhares nas ruas, a menos que os políticos deixem de andar a brincar às falsas diplomacias.

Em Inglaterra o “espírito europeu” revelou-se xenófobo com discriminação contra trabalhadores portugueses e italianos contratados por uma refinaria inglesa, levando manifestantes ingleses a colocarem cartazes do tipo: “empregos ingleses para trabalhadores ingleses”. Compreende-se que perante o cenário mundial de recessão, a luta pela sobrevivência, entra numa nova fase, a desenvolver-se nas ruas. Se a famosa “ Kristal Nacht” nazi, marcou o princípio do sionismo hitleriano que levou à 2.ª Guerra Mundial, o desemprego mundial poderá vir a criar um caos semelhante nas ruas, com lojas com vidros partidos, comércio pilhado, carros incendiados. Depois virão as falências das empresas e das indústrias, em massa, numa tentativa desesperada de salvarem os seus já escassos lucros. A banca será nacionalizada, o dinheiro desaparecerá dos bolsos dos cidadãos em poucas semanas. Aí, o desemprego e a economia terão atingido níveis irrecuperáveis. As pilhagens entrarão no universo familiar com ocupações e assassinatos das famílias nas suas casas particulares, e nesse momento aparecerão os primeiros grupos armados, milícias, começarão guerrilhas nas cidades, guerras civis e talvez, uma guerra europeia, que será bem explorada quer pelos terroristas fundamentalistas de todo o mundo, quer pelos políticos e sociedades secretas que lançaram este CAOS, com objectivos bem específicos para o lançamento de uma nova era, com a assunção da NOVA ORDEM MUNDIAL.