ISRAEL E O III REICH

Shimon Peres, visivelmente contente com a sua xenófoba ofensiva militar

A forma como Israel decidiu invadir a Faixa de Gaza e os territórios palestinianos, lembram a invasão de Hitler à Polónia, facto histórico que marcou o início da 2.ª Guerra Mundial. Estes factos são a prova viva que uma sociedade “dita civilizada” como os israelitas, são capazes dos actos mais bárbaros e com a maior falta de objectivos militares, políticos e diplomáticos que se tem visto nas últimas décadas, demonstrando uma xenofobia cinicamente mascarada de estratégia defensiva contra “perigosos terroristas”. Claro que os palestinianos disparam rockets, contra os poderosos mísseis israelitas e bombardeamentos pesados, criando uma tortura constante, diária, “em directo” debaixo da qual são obrigados a viver no seu próprio território. Avançam as tropas israelitas e disparam a matar indiscriminadamente, porque trata-se “apenas” de palestinianos, sem o poder bélico da sua potente máquina militar, uma das mais tecnologicamente avançadas do mundo. Os palestinianos são um povo miserável que tenta sobreviver nas condições mais bárbaras que se possa imaginar: transportar vacas e ovelhas por túneis de terra escavados entre “um campo de concentração” e o Egipto numa repetição da história do povo hebreu: pensei nunca vir a assistir na minha vida a imagens tão degradantes da miséria humana!!!... E a grande maioria das pessoas do mundo assiste em directo na televisão, sentados nas suas poltronas, bebendo uma cervejinha e a fazer zapping de canal em canal, para ver onde há mais sangue…

Mas quem é, afinal, Shimon Peres?...

«Eleito presidente de Israel em Junho de 2007 […] o estadista de 84 anos tem uma longa carreira política. Peres, que nunca venceu diretamente uma eleição nacional em Israel, mas ocupou por duas vezes o cargo de premier […]. Nascido na Polónia, Peres migrou para o Oriente Médio antes de Israel ter se transformado num Estado e galgou postos dentro do Partido Trabalhista como aliado do primeiro premier do país, David Ben-Gurion. Como ministro da Defesa no final dos anos 1950, Peres negociou um acordo secreto com a França para lançar o programa nuclear israelita, usado pelo Estado judaico, segundo especialistas, para produzir armas atómicas. […] Em 1995, depois do assassinato de Yitzhak Rabin. Peres recebeu o Nobel da Paz junto com Rabin e Yasser Arafat, presidente palestino já morto, pelo acordo de paz interino em 1993, o primeiro selado entre os israelenses e os palestinos. Em 2005, Peres abandonou o Partido Trabalhista para participar da criação do partido Kadima, de centro, junto com Olmert e com Ariel Sharon, o ex-primeiro-ministro que está em coma há dois anos, desde que sofreu um derrame». (in, Blogue da jornalista Valéria Reis, http://valeriareis.blogspot.com)