A China aprovou uma nova lei que permitirá mobilizar toda a sua população activa, mais de 800 milhões de pessoas, para defesa, apoio em combate, resgate e segurança em caso de ameaça militar, segundo informou nesta sexta-feira a agência oficial de notícias Xinhua. Segundo informações da agência Efe, a lei, que está a ser discutida desde 2000, foi sancionada pelo Comité Permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP), na sua terceira leitura. A minuta da lei inclui praticamente todos os homens entre 18 e 60 anos e todas as mulheres entre 18 e 55 anos. Há algumas excepções, como funcionários de escolas, creches, orfanatos e organizações de bem-estar social, assim como funcionários das Nações Unidas. A mobilização seria convocada pelo Conselho de Estado (Executivo) ou pela Comissão Militar Central (cúpula do Exército) “quando a soberania do país, sua união, integridade territorial ou segurança nacional estiverem directamente ameaçadas”. O Exército de Libertação Popular (ELP) da China é o que tem maior número de soldados em todo o mundo, com mais de 2 milhões de pessoas.