a ocupação do edifício do Ministério das Finanças demostra bem a revolta popular 
Sobem de tom as manifestações da população grega face às medidas de austeridade anunciadas pelo Primeiro-ministro socialista Georges Papandreou que visam poupar 4,8 milhões de euros, de acordo com indicações de uma comissão europeia que se deslocou àquele país. Em nome do combate à crise o Governo decidiu congelar as reformas e reduzir em 30% o 13.º mês e em 60% o 14.º mês de salário dos funcionários públicos. O Elefthérotypia (esquerda independente) afirmou na quarta feira, em título: «Um dia inesquecível: uma avalanche de medidas mudam a nossa vida». «Choque! Uma austeridade devastadora para todos. Medidas cada vez mais dolorosas, antidoto contra a bancarrota», afirma o jornal diário Ta Néa, próximo do governo socialista. Nunca na história assistimos a este deplorável espectáculo da gestão fria do Parlamento Europeu. Cada vez mais se justifica o fim desta União Europeia que está a destruir a alma de países como a Grécia, outrora berço de uma grande civilização, assim como Portugal e Espanha. Os países do centro da Europa, com elevada capacidade económica estão a brincar ao Monopólio, jogando com a soberania dos países mais pobres. Vai haver sangue inevitavelmente, não duvidem os dirigentes de perfil neo-nazi que manipulam actualmente o Parlamento Europeu e toda a Comissão Europeia.
