ser presidente do BCP valeu-lhe "alguns" privilégios na corrupta sociedade portuguesa 
Com 46 anos, Paulo Teixeira Pinto, ex-presidente do BCP, foi considerado "inapto" por uma Junta Médica, com uma reforma de 35.000 € mensais, segundo algumas fontes próximas. Afinal há quem não se queixe das famosas juntas médicas portuguesas desumanas. Recentemente, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou "à situação de reforma em função de relatório de junta médica". Certamente a sofrer de depressão, ainda mal refeito da forma como foi afastado do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi agora considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira. Teixeira Pinto nega ter recebido 10 milhões de euros de "indemnização pela rescisão do contrato" com o BCP, garantindo que apenas recebeu a "remuneração total referente ao exercício de 2007", ou seja, 9.732 milhões de euros em "compensações" e "remunerações variáveis". Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro.
