Até final de 2009, a Europol foi uma polícia financiada por vários estados europeus para ajudar a combater o crime organizado internacional. Mas agora renasceu como o braço oficial da inteligência criminal da União Europeia e Bruxelas estendeu ainda mais os seus poderes. Poderá ter como alvos mais do que simplesmente o crime organizado e o ónus da prova necessária para iniciar um acompanhamento individual foi reduzido. Foi também absorvida pela superestrutura da UE, e por isso vai ser financiada directamente de forma central, perdendo assim a sua isenção e independência do poder político.
Vários activistas expressaram preocupação sobre a vaga lista de “crimes graves” que a agência pode ajudar a investigar, que incluem racismo, xenofobia, crime ambiental e corrupção. Entre os dados pessoais que podem ser recolhidos e armazenados estão: “dados comportamentais”, incluindo “estilo de vida e de rotina, movimentação, locais frequentados”, situação fiscal e perfis de DNA e de voz. Quando for relevante, a Europol também será capaz de manter os seguintes dados: “opiniões políticas, crenças religiosas ou filosóficas ou a filiação sindical, e dados relativos à saúde e à vida sexual”. Esta mudança ameaça o nosso direito à liberdade de expressão. Fortes opositores às políticas europeias poderão mesmo ser presos. Por exemplo, se Bruxelas adoptar uma postura radical em matéria de alterações climáticas, é possível que alguém que transmita o seu cepticismo sobre as mudanças climáticas venha a ser acusado de cometer um crime ambiental por haver prejudicado os esforços da UE para salvar a humanidade".
Vários activistas expressaram preocupação sobre a vaga lista de “crimes graves” que a agência pode ajudar a investigar, que incluem racismo, xenofobia, crime ambiental e corrupção. Entre os dados pessoais que podem ser recolhidos e armazenados estão: “dados comportamentais”, incluindo “estilo de vida e de rotina, movimentação, locais frequentados”, situação fiscal e perfis de DNA e de voz. Quando for relevante, a Europol também será capaz de manter os seguintes dados: “opiniões políticas, crenças religiosas ou filosóficas ou a filiação sindical, e dados relativos à saúde e à vida sexual”. Esta mudança ameaça o nosso direito à liberdade de expressão. Fortes opositores às políticas europeias poderão mesmo ser presos. Por exemplo, se Bruxelas adoptar uma postura radical em matéria de alterações climáticas, é possível que alguém que transmita o seu cepticismo sobre as mudanças climáticas venha a ser acusado de cometer um crime ambiental por haver prejudicado os esforços da UE para salvar a humanidade".