o charme de Passos Coelho será suficiente para um povo já farto de ser enganado? 
Pedro Passos Coelho avisou na semana passada que não está longe o dia em que o Estado não garantirá os salários dos funcionários públicos, por falta de verba. Com a UE a controlar de perto o nosso défice, Teixeira Santos, o Ministro das Finanças já não pode fazer "milagres" de milhões... Na Universidade Católica do Porto, Passos Coelho alertou para os juros exponenciais da dívida pública, que deixarão, a cada dia, menos margem para gastar no que é realmente preciso. Quando os administradores dos hospitais e os reitores das universidades públicas começarem a cortar no essencial, o primeiro sinal está dado. Depois seguir-se-á um castelo de cartas... Teixeira dos Santos mostrou-se admirado com as declarações do líder do PSD afirmando que os dados da execução orçamental são "francamente positivos". Passos Coelho falou ainda nas reformas estruturais que Portugal precisa e da necessidade de acabar com algumas empresas públicas. Justificou também o acordo orçamental do Plano de Austeridade que estabeleceu com o PS como um mal necessário, ou seja, para salvar a economia portuguesa, pois de outra forma deixa de receber financiamento do exterior. Ora, uma País que praticamente vive de financiamentos, morreria imediatamente...
