A CGTP admite a hipótese de realizar uma greve geral para contestar as medidas anti-crise do Governo, mas só decidirá após a manifestação nacional de hoje, em Lisboa, e que, segundo a intersindical, será "a maior de sempre". Do lado da UGT, parece haver uma divisão: o secretário-geral da central sindical continua a afastar o cenário de greve, mas há sindicatos da estrutura que apoiam uma paralisação geral e outros que já estão a preparar acções de protesto. Depois de sábado, a luta continua e as acções serão divulgadas na altura correcta", acrescentou o dirigente da CGTP. Recusando-se a avançar com estimativas sobre a adesão ao protesto de hoje, Arménio Carlos garantiu que tudo indica que será a "maior manifestação de sempre". Segundo disse, na manifestação vão estar trabalhadores de todo o país, sindicalizados ou não, pessoas de várias cores políticas e até pequenos empresários que já manifestaram apoio ao protesto. "Vão estar muitas pessoas que, pela primeira vez, participam num protesto", contou. A CGTP já reuniu o apoio do líder do PCP, Jerónimo de Sousa, para avançar com uma greve geral.