O Governo vai retirar oito das 20 medidas anti-crise criadas na sequência da recessão económica, mantendo agora apenas 12. A lógica da selecção feita pelo Executivo é conservar as medidas de apoio à contratação e deixar cair as de apoio aos desempregados, relacionadas com prestações como o subsídio de desemprego. A decisão do Executivo, que se enquadra no âmbito do plano de austeridade aprovado no Conselho de Ministros de 13 de Maio para baixar o défice, foi apresentada hoje de manhã aos parceiros sociais. Veja algumas das medidas que desaparecem: o alargamento do subsídio social de desemprego por mais seis meses; a redução do tempo de trabalho que dá acesso ao subsidio de desemprego; a majoração do montante de subsídio de desemprego para casais desempregados com filhos a cargo; o reforço da linha de crédito para apoiar a criação de empresas por parte de desempregados; a redução em três pontos percentuais das contribuições das empresas que têm trabalhadores com mais de 45 anos; os apoios aos trabalhadores em lay-off; a requalificação de 5.000 jovens licenciados em áreas de baixa empregabilidade; eliminação do pagamento adicional do abono de família dos 2º,3º,4º e 5º escalões. (in, http://economico.sapo.pt/noticias).