à semelhança das linhas ferroviárias de Salazar, Sócrates quer um novo remake: o TGV 
Pela primeira vez, o Tribunal de Contas dirigiu-se directamente ao Primeiro-ministro num acórdão, pedindo-lhe que garanta o cumprimento escrupuloso da lei nos contratos que envolvam o Estado em parcerias público-privadas. Este aviso tem como efeito imediato envolver Sócrates no rol de responsabilidades pelos contratos milionários em obras públicas, que o Tribunal de Contas tanto tem criticado. Esta interpelação surge no seguimento do acórdão que concedeu o visto ao contrato da Estradas de Portugal com a Mota-Engil, para a construção da auto-estrada do Douro Interior. Entretanto já foi anunciada a desistência da 3.ª Travessia do Tejo e do Novo Aeroporto para que o TGV possa prosseguir a sua viagem de milhões, em paz... O que Sócrates gostaria era de vir a ser considerado um novo Salazar, mas sem Aeroporto e sem 3.ª Travessia, o lugar n.º 1 do fascismo português permanece no seu detentor: Oliveira Salazar...
