ARMAS, MÉDICOS E LEIS...

médicos e governo "unem-se" para dificultar o acesso às armas de defesa

Em Portugal a licença de uso e porte de arma implica actualmente a entrega de inúmera documentação, nomeadamente um atestado médico de robustez física e psíquica. No entanto, a Ordem dos Médicos colocou em causa este tipo de atestado por considerar que, cabe ao médico, decidir se a sua ética profissional lhe permite assinar um atestado desta natureza. Assim, vai passar a ser uma lotaria saber qual é o médico que passa este tipo de atestados, passando a ser um verdadeiro negócio chorudo para aqueles que passarão a ter esta “especialidade”. O governo cria a lei dos atestados para uso de arma mas não cria a lei que obriga qualquer médico a passá-los… O Próprio SNS (Serviço Nacional de Saúde) diz que pela lei, não pode apoiar este tipo de acção por não se tratar de um “acto médico de cuidados básicos de saúde”. Estas contradições, tão típicas da incompetência política dos nossos dias, são capazes de infernizar mais um pouco a vida de alguns portugueses. Mas para quem já se começa a habituar a viver no Caos lançado pela União Europeia, mais inferno, menos inferno não fazem grande diferença.

Por outro lado se o pânico se vai apoderar da sociedade civil dentro de poucos meses, com milhares de famílias a perderem o emprego, os suicídios e assassínios de rua vão passar a ser uma realidade, e por isso mesmo, ter ou não ter licença de uso de arma vai ser absolutamente indiferente. Que o digam os cinco filhos (uma rapariga de 8 anos e dois casais de gémeos respectivamente de 5 e 2 anos de idade) e a mulher de um americano que, após perder o emprego, os matou a tiro a sangue frio num momento de alucinado desespero… Sinais dos novos tempos que estão para vir…!!!