DESEMPREGO MUNDIAL ALARMANTE…!

a sociedade actual sem tecnologia voltará às suas origens tribais (filme "Untill The End of The World, 1991)

Quando multinacionais como a Microsoft, a Sony, a Samsung, a Toyota e a Opel, de entre muitas outras começam a despedir funcionários em massa, já pouco resta dizer… Por exemplo, o jornal “New York Times”, numa medida positiva, decidiu vender o seu arranha-céus-sede, em Manhattan para pagar as suas dívidas e compromissos para com os seus funcionários e credores. O Gabinete Nacional de Estatísticas da China, informou recentemente que em virtude da baixa procura actual de produtos chineses, prevê o despedimento de milhões pessoas até final do segundo semestre de 2009, com agravamento exponencial até ao fim do ano. A par destas notícias de falências em massa, chegam-nos outras estranhas notícias, impensáveis noutro contexto: um empresário russo (ex-KJB e opositor de Putin) e director e proprietário do “Nova Gazeta” da Rússia, comprou uma parte importante do jornal “Evening Standard” londrino. Imagine-se como se sentirão os ingleses, tão “donos da sua nacionalidade” verem a sua imprensa ser “potencialmente” manipulada por ex-soviéticos…

Os números são crescentes, exponenciais e, apesar dos políticos não reconhecerem que a recessão se tornou uma depressão global, com consequências directas na vida de milhões e milhões de pessoas pela primeira vez na história, os factos não o negam. Para ainda maior perplexidade, os políticos de todo o mundo continuam mais preocupados com as suas burocracias quotidianas, sem enfrentarem o problema com frontalidade e com verdadeiros planos e estratégias financeiras para salvar o que resta da economia que suporta as nações baseadas no capitalismo económico!!!... A população está a ser arrastada para um fosso, do qual não sairá nos próximos anos, pois nos meses que se aproximam, além de mais despedimentos em massa, as estruturas comerciais, que garantem o normal funcionamento das sociedades começarão a entrar em colapso. Serão de esperar situações tão paradoxas como produtos tecnológicos em saldos nas lojas que estão à falência, ou o mesmo tipo de produtos extremamente caros nas grandes multinacionais que podem agora explorar a sua exclusividade ao máximo, falta de bens essenciais por colapso das redes de distribuição rodoviárias e falências, falta de alimentos e açambarcamento de produtos nos supermercados, desaparecimento de algumas operadoras telefónicas e de telemóveis, canais de televisão,… O mundo económico “fecha-se” aos poucos, a tecnologia passa a ser novamente um bem raro e a população, fraca de recursos económicos, bens e serviços, volta ao campo a plantar batatas…