GREVE DE METRO EM MADRID CAUSA CAOS

em Madrid o metro é um transporte estruturante da cidade, daí o impacto da greve

O primeiro dos três dias de greve dos trabalhadores do Metro de Madrid, que começou às 00h00 desta segunda-feira, causou graves problemas em algumas estações e composições abarrotadas nas horas de ponta, apesar do funcionamento de serviços mínimos. Os sindicatos estimam que a adesão seja de 100%, acusando os responsáveis da rede de Metro de exigir serviços mínimos obrigatórios "ilegais" de 50%. A Comunidade de Madrid insiste que a adesão foi de apenas 38% e que os serviços mínimos permitiram garantir alguma normalidade, embora se tenham aglomerado muitas pessoas nas principais estações. Alguns passageiros relataram esperas longas e viagens atribuladas que se chegaram a prolongar, por exemplo, 90 minutos, para a ligação entre Usera e Arturo Soria. Em alguns locais as composições viajavam sem problemas, mas noutros, como na Praça de Castilha ou no Príncipe Pio, onde se concentram serviços de metro e de comboios suburbanos, a aglomeração era especialmente elevada. Em dias normais o tempo de espera entre composições, especialmente na hora de ponta, é em média de três minutos, mas ontem chegou a ter-se que esperar mais de 10, o que levava a que o volume de passageiros parecesse maior. Cinco sindicatos convocaram a paralisação e que se alarga até quarta feira - criticando os cortes salariais a funcionários e trabalhadores públicos levados a cabo pela Comunidade de Madrid. (in, http://www.cmjornal.xl.pt ).