desde os tempos de Tatcher que não se via uma mobilização popular tão forte em Inglaterra ![](//3.bp.blogspot.com/-7621GT5C91k/TtYRZyqH-8I/AAAAAAAAGIg/MJueUms78Y8/s200/20111130_____.jpg)
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Os cortes nas pensões da função pública que deverão afectar mais de dois milhões de britânicos estão na base da greve geral que promete paralisar hoje o Reino Unido, mas há muitas mais reformas que vão levar um número elevado de pessoas à rua. "Esta acção vai acontecer. Não há hipótese absolutamente nenhuma de qualquer acordo", dizia ontem à Reuters Dave Prentis, líder da Unison (maior central sindical britânica, que representa 1,4 milhões de funcionários públicos), acrescentando que já há planos para novas paralisações no início de 2012 se o governo de coligação não ceder.
De acordo com 30 sindicatos que vão participar na greve geral, espera-se que a adesão à greve de hoje supere a mobilização de 1979 contra as reformas neoliberais do governo de Margaret Thatcher. E até os três milhões de britânicos de 1926, que continua a ser a maior mobilização do género na história do país.
"Este é um dia importante, bem mais importante do que as pessoas julgam. Quando se escreverem livros de História sobre a política deste país, 30 de Novembro de 2011 será sempre referido", acrescentou Prentis.
Está previsto que 90% das 22 mil escolas públicas fiquem fechadas hoje. Várias companhias aéreas confirmaram ontem a redução no número de voos para o Aeroporto de Heathrow (em Londres, o mais movimentado da Europa), por receio de que haja longos atrasos e enchentes de passageiros no aeroporto.
De acordo com a Trades Union Congress (TUC), a central sindical que está a coordenar a paralisação, estão previstas mais de mil manifestações em várias partes do país.