DESPEDIMENTO DE 600 TRABALHADORES DA CP

com cortes tão drásticos na manutenção, ficam os passageiros em risco?

O plano para atingir os cortes de custos de 15% que a CP apresentou ao Governo inclui uma redução de efectivos que poderá atingir os 600 trabalhadores. Segundo adiantou Vicente Pereira, vice-presidente da transportadora, 200 dizem respeito à CP e 400 poderão ser dispensados da EMEF (empresa de manutenção do grupo). Actualmente já são muitas as queixas dos utentes por mau funcionamento de portas, ruídos estranhos nos chassis (rodas). Poderão estes cortes afectar significativamente a segurança dos passageiros? Na linha de Cascais, onde os comboios circulam a maior velocidade, se houvesse um acidente ou colisão, que repercussões e proporções poderia ter?