a cobrança de créditos devidos representa a maior fatia das queixas em tribunal
A Cobrança de dívidas face à crise europeia e internacional, faz disparar o número de processos parados em tribunais portugueses: 1.6 milhões era o número de processos parados nos tribunais no final de 2009, uma subida de quase 8% face a 2008. Desde 2006 que o número de processos pendentes baixavam à ordem de cem mil ao ano. Em 2009, subiu, passando de 1,5 milhões para 1,6, mais 8%. Responsável por quase 90% do número de processos que ficaram pendentes o ano passado, a acção executiva continua a ser a maior dor de cabeça do sistema. O aumento das falências, a crise e a subida do desemprego ajudam a explicar este crescimento, segundo os agentes judiciários. De acordo com dados oficiais do Ministério da Justiça, a que o Diário Económico teve acesso, no final de 2009 havia mais de um milhão (1,107 milhões) de execuções pendentes, o que transforma a cobrança de dívidas na maior fatia dos processos parados na primeira instância. Mas é sem dúvida a cobrança de créditos que mais entope os tribunais. Os números não mentem e os recentes dados sobre o aumento das falências e do desemprego, que já ultrapassou os 10%, têm impacto directo nos conflitos que chegam à justiça. (in, http://www.smmp.pt/?p=8526 ).