também Carlos César considera que o que é demais, é demais...
Em declarações aos jornalistas, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, depois de ter sido recebido por Pedro Passos Coelho durante mais de duas horas, Carlos César adiantou que os Açores pretendem "ir ao mercado para ter 150 milhões de euros, embora isso não constitua qualquer acréscimo de endividamento líquido", precisando "do apoio do Estado para esse efeito".
Por outro lado, o presidente do Governo Regional dos Açores defendeu que "não é necessário aplicar medidas de restrição ou de austeridade a uma região que já cumpre com todos os rácios e com todos os indicadores que o país procura atingir, e ainda não atingiu".
Carlos César deixou ainda uma reivindicação relativa ao endividamento das empresas regionais: "Tal como o Estado afecta valores do fundo de pensões da banca ou o pagamento de endividamentos bancários de empresas públicas do Estado e da Administração Local, e estando aí até incorporadas contribuições na ordem dos 2,5 por cento dos Açores, também não me parece excessivo que esse fundo também possa contribuir para melhorar a situação das empresas regionais do ponto de vista também do seu endividamento".