Merkel pela economia, Sarkozy nas fronteiras, ambos lançam campanha xenófoba contra cidadãos estrangeiros
O Governo alemão chegou a um acordo para reduzir o salário mínimo dos trabalhadores qualificados naturais de países fora da União Europeia e que são contratados por empresas da Alemanha, dos actuais 66 mil euros anuais para 44.800 euros.
O diário "Financial Times Deutschland" revela hoje que os partidos da coligação governamental, liderada pela chanceler Angela Merkel, decidiu adoptar esta medida devido à falta de mão-de-obra qualificada no país e à forte procura das empresas locais.
Para os profissionais muito requisitados na Alemanha, como engenheiros, informáticos e médicos, o salário anual mínimo será reduzido até aos 34.200 euros anuais.
O Governo federal alemão planeia ainda, segundo o mesmo jornal, emitir um visto especial para quem for procurar emprego à Alemanha e que permitirá aos profissionais especializados não europeus residir naquele país até seis meses para poderem encontrar trabalho.
Esta iniciativa governamental estabelece ainda que quem demonstrar bons conhecimentos de alemão terá direito a um visto válido até dois anos e que os licenciados naturais de países fora da União Europeia, mas formados em universidade e escolas técnicas alemãs poderão ficar mais tempo no país para procurar trabalho.