Sá Carneiro, Miguel Ganhão Pereira, José Gonçalves: vítimas da Máfia com ligações a altas patentes militares?
O ex-agente da PSP Alfredo Morais que começou a ser julgado em Outubro de 2008, controlava uma rede de favorecimento à prostituição (lenocídio), tráfico de mulheres e associação criminosa, num esquema mafioso em que impunha serviços de segurança e prostitutas aos proprietários de alguns bares de alterne de Lisboa, designadamente o “Elefante Branco” e “Passerelle”. Este último já é nosso conhecido do famoso caso “Passerelle” e das suas perigosas ligações: "um homem morreu na madrugada de 02.12.2007, na sequência da explosão de uma viatura à saída do parque de estacionamento de um bar, perto do aeroporto de Lisboa, disse fonte policial, citada pela Lusa. A vítima era José Gonçalves, de 65 anos, proprietário do bar «O Avião». De acordo com a SIC Notícias, o dono do bar já teria sido baleado há cerca de dois anos e meio. Juntamente com o proprietário do espaço de diversão nocturna seguiam duas bailarinas, funcionárias da casa, e a quem a vítima se preparava para dar boleia. As duas mulheres não ficaram feridas, mas foram transportadas para o hospital a fim de receber apoio psicológico. […] Da maneira como os explosivos estavam montados, estava dirigida toda a potência do engenho para a vítima, de baixo para cima", disse o tenente-general Leonel Carvalho à agência Lusa, salientando que a forma como a bomba terá sido accionada, através de telemóvel, denota também um grau de sofisticação elevado. O responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança salientou que esse tipo de explosivo não é fácil de adquirir no mercado.”
Depois seguiu-se o tradicional "apagar" de vestígios: “um avião foi ontem desmantelado junto à Segunda Circular. A aeronave nada tinha a ver com o habitual movimento do Aeroporto da Portela, mas sim com o conhecido bar O Avião, que foi desmontado em cumprimento de uma determinação da Câmara Municipal de Lisboa, depois do seu proprietário, José Gonçalves, ter morrido em 2 de Dezembro de 2007, na sequência da explosão de uma bomba na sua viatura. O desmantelamento daquele que era o único bar do país a funcionar dentro de um avião começou ontem de manhã e está a cargo da empresa Ecoproject - Gestão de Resíduos, de Setúbal, contratada pela filha de José Gonçalves. Durante o dia de hoje ainda poderão ser vistas no local as gruas encarregadas de demolir o famoso bar de alterne.”
Para quê mais palavras…?
Depois seguiu-se o tradicional "apagar" de vestígios: “um avião foi ontem desmantelado junto à Segunda Circular. A aeronave nada tinha a ver com o habitual movimento do Aeroporto da Portela, mas sim com o conhecido bar O Avião, que foi desmontado em cumprimento de uma determinação da Câmara Municipal de Lisboa, depois do seu proprietário, José Gonçalves, ter morrido em 2 de Dezembro de 2007, na sequência da explosão de uma bomba na sua viatura. O desmantelamento daquele que era o único bar do país a funcionar dentro de um avião começou ontem de manhã e está a cargo da empresa Ecoproject - Gestão de Resíduos, de Setúbal, contratada pela filha de José Gonçalves. Durante o dia de hoje ainda poderão ser vistas no local as gruas encarregadas de demolir o famoso bar de alterne.”
Para quê mais palavras…?