O Banco Central Europeu admite possível inflação negativa na Zona Euro, apesar da recente descida de juros para 0%. Tecnicamente chamada deflação, esta inflação negativa terá consequências catastróficas nos mercados bolsistas, nos bancos, nos Estados e nas empresas em geral. O consumismo cairá a níveis nunca imaginados e a “bola de neve” da derrocada económica europeia será imparável por tempo indeterminado. Se a deflação que passou da primeira estatística no início do ano de 0,7% para 2,7% previstos para Agosto de 2009, se mantiver a crescer a este nível e estabilizar em 2010, haverá, mesmo assim, uma destruição importante das bases que sustentam os mercados bolsistas e a economia das empresas europeias. A deflação gera uma descida generalizada dos bens e serviços que leva por sua vez, a que os agentes económicos fiquem eternamente à espera que os preços continuem a descer. Consumo, investimento, exportações caem, gera-se desemprego em massa e o sistema financeiro colapsa... Mesmo com injecção de moeda o problema não se resolve. A única solução é ir à origem do problema e resolver a questão do sistema financeiro: com mais despesa e menos impostos. Mas isso pode levar demasiado tempo e entretanto, a maioria da população estará sem condições para investir no que quer que seja, muito menos em consumismo, que é o motor “falso” da economia do séc. XXI…