Existem cerca de 14.000 instituições que estão no Orçamento do Estado (OE), segundo a Ordem dos Economistas. Cerca de 356 institutos públicos e 639 fundações conseguem agravar bastante o Orçamento de Estado face às despesas elevadas que apresentam todos os anos. Muitas dessas instituições nem são do conhecimento público. Funcionam quase como empresas à porta fechada e não se poupam a gastos internos. Existem ainda 343 empresas públicas e 87 parcerias público-privadas. A Ordem dos Economistas defendeu que o Estado deveria dar sinais de emergência desde logo, através da redução drástica do número de instituições ligadas ao Estado, o que até simplificaria o próprio documento. A Ordem defendeu ainda outras medidas alternativas à redução da despesa pública, que não passem pela carga fiscal, a qual já é elevada face aos rendimentos médios dos portugueses. Certo é que os resultados práticos da existência de tantos institutos e fundações na vida dos portugueses, é praticamente nulo. Então para quê continuar a alimentar tantos elefantes brancos?