O departamento federal dos EUA apelou à criação rapidamente, de uma agência de segurança para prevenção de ataques terroristas através de recrutamento de cidadãos norte-americanos ou residentes no seu território. Tom Kean e Lee Hamilton, dois dos principais responsáveis pela culpabilização dos muçulmanos pelo 11 de Setembro, querem que o governo financie esta nova agência de investigação policial. O terrorismo nacional e a radicalização de certos grupos representa uma tensão crescente face às cada vez mais difíceis decisões políticas a tomar no futuro, segundo eles, naquilo a que chamam a "americanização" do terrorismo. Muitos cidadãos revoltados incluem, como protesto, o iman-provocador al-Awlaki que anunciou a construção da mesquita no Ground Zero, no grupo de terroristas "contratados" dentro dos EUA.
O relatório de Tom e Lee revela, por exemplo, o nome de David Headley, como um homem confuso na sua "lealdade", ex-agente da CIA e que parece ter estado envolvido nos ataques de Lashkar-e-Taiba (Bombaím) em 2008. Lashkar-e-Taiba é uma criação da polícia secreta ISI paquistanesa, colaboradora da CIA, e que levou à criação da milícia Talibã, dos Mujahideen afegãos que, juntos, derivaram posteriormente na al-Qaeda. Mas para alguns cidadãos mais atentos, esta política e os ataques falsos de bombistas em Times Square não são mais do que faces da mesma moeda, uma estratégia para perseguir patriotas americanos que denunciam e lutam contra a corrupção do governo. O Departamento de Segurança da Pátria (Department of Homeland Security) considerou extremistas os organizadores do movimento Tea-Party como movimento de supremacia branca, mas não considerou a radicalização muçulmana em NY por causa da construção da mesquita no Ground Zero. E os Media têm ajudado a criar esta ideia de que os nacionalistas são potenciais terroristas nacionais, por serem uma clara oposição ao governo.