IMIGRANTES VOLUNTARIAM-SE PARA SAIR DO PAÍS GRAÇAS A SUBSÍDIO DE 1.500€

Cova da Moura, um exemplo da degradação social por causa da imigração descontrolada

Foram 41 os emigrantes que beneficiaram entre Julho de 2009 e Maio de 2010 do Programa de Apoio ao Retorno Voluntário. Trata-se de um subsídio para estrangeiros, promovido pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e co-financiado pelo governo português. O objectivo é reenviar para o país de origem os imigrantes que estão sem trabalho e em situação precária em Portugal. Um dos beneficios concedidos após o regresso é a possibilidade de abertura de um pequeno negócio. Dos imigrantes que já beneficiaram do programa, 38 eram brasileiros, 2 angolanos e 1 do Bangladesh. A maioria eram mulheres (21) com idade entre os 40 e 50 anos. A representante da OIM em Portugal, Marta Bronzin, informou que o subsídio pode ir até aos 1.500 euros O número de pedidos passou dos 252, em 2006, para 1.011 no ano passado. Só nos 6 primeiros meses deste ano foram 891 os imigrantes que pediram apoio para regressar ao país de origem, atingindo quase 90% do total das inscrições de 2009. Pelo menos este processo é mais "amigável" que o de Sarkozy, já que este é voluntário. Mas uma questão emerge deste programa: e que sentido de justiça social existe quando se dá 90€ de Rendimento Social de Inserção a um português que teve o azar de cair na pobreza e no desemprego e se dá 1.500€ a um imigrante acrescido de um bilhete de avião para regressar confortavelmente ao seu país de origem? Dois pesos, duas medidas...