Saraiva perseguido por ter tocado nos "intocáveis" políticos do Governo 
O ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, um “protegido” do aparelho do Partido Socialista que tinha interposto uma providência cautelar contra o Jornal Sol em Fevereiro passado por causa das escutas do caso Face Oculta, está a preparar nova acção contra a direcção daquele semanário. O montante em causa andará à volta de 220 mil euros, sendo metade para o Estado e a outra para o lesado. Na sequência dessa acção executiva, José António Saraiva viu a sua moradia e o seu ordenado serem penhorados num processo da 1.ª Secção dos Juízos de Execução de Lisboa, de forma a assegurar o cumprimento da decisão judicial que condenou o director do Sol a pagar a indemnização reclamada por Rui Pedro Soares. Esta decisão terá transtornado e transformado completamente a vida do director do jornal, António Saraiva. Mas não satisfeito ainda, Pedro Soares tem ainda outros processos judiciais em curso, nomeadamente contra a empresa proprietária do Sol e as duas jornalistas que assinaram os artigos em que foram transcritas partes de escutas em que era referido o seu nome – Felícia Cabrita e Ana Paula Azevedo.
Se em relação às duas jornalistas ainda não deu entrada nenhuma acção executiva, em relação à sociedade “O Sol é Essencial” deu já entrada nos tribunais uma acção executiva no valor de 750 mil euros. No entanto esta acção executiva foi temporariamente suspensa, podendo ser reactivada mais tarde. Rui Pedro Soares montou uma “caça ao homem” e “ao jornal” já que pretende ainda ficar com tudo, incluindo tornar-se proprietário do jornal. As escutas provavam alguma envolvência de Pedro Soares no caso Face Oculta, mas mesmo assim, o semanário que resolveu trazer a verdade a todo o custo até à opinião pública, por ser um dever moral e até jurídico para com a nação portuguesa, é aquele que acaba por ser declarado culpado em tribunal. Curiosa esta “justiça” portuguesa. Máfia? Quem falou em Máfia? Serão estes apenas os “novos” métodos do nacional-socialismo da NWO para acabar de vez com a ainda pouca e cada vez menos liberdade de imprensa europeia e mundial?
